domingo, 25 de janeiro de 2009

FÁBULAS




A Galinha Ruiva

Era uma vez uma galinha ruiva, que morava com seus pintinhos numa fazenda.
Um dia ela encontrou umas espigas de milho e pensou que se o semeasse e quando estivesse maduro, pronto para colher, podia virar um bom alimento.
A galinha ruiva teve a idéia de fazer um delicioso pão de milho. Todos iam gostar!
Era muito trabalho: ela precisava de bastante milho para o pão.
Quem podia ajudar a semear o milho?
Quem podia ajudar a colher a espiga de milho no pé?
Quem podia ajudar a debulhar todo aquele milho?
Quem podia ajudar a moer o milho para fazer a farinha de milho para o pão?
Foi pensando nisso que a galinha ruiva encontrou seus amigos:
- Quem pode me ajudar a semear o milho para fazer um delicioso pão?
- Eu não, disse o gato. Estou com muito sono.
- Eu não, disse o cachorro. Estou muito ocupado.
- Eu não, disse o porco. Acabei de almoçar.
- Eu não disse a vaca. Está na hora de brincar lá fora.
A galinha semeou, colheu, debulhou, moeu, amassou e cozeu o pão sozinha.
Aquele cheirinho bom de pão foi fazendo os amigos chegarem. Todos ficaram com água na boca.
Então a galinha ruiva disse:
- Quem foi que me ajudou a colher o milho, preparar o milho, para fazer o pão?
Todos ficaram bem quietinhos. (Ninguém tinha ajudado.)
- Então quem vai comer o delicioso pão de milho sou eu e meus pintainhos, apenas. Vocês podem continuar a descansar olhando. E assim foi: a galinha e seus pintainhos aproveitaram a festa, e nenhum dos preguiçosos foi convidado.



Reconte a história:








































FAZENDO PINTURA E COLAGEM




COLAR GRÃOS DE MILHO, PINTAR RECORTAR, MONTAE E COLAR








COLAR GRÃOS DE MILHO OU BOLINHAS DE CREPOM










A lebre e a tartaruga

Um dia, uma tartaruga começou a contar vantagem dizendo que corria muito depressa, que a lebre era muito mole, e enquanto falava, a tartaruga ria e ria da lebre. Mas a lebre ficou mesmo impressionada foi quando a tartaruga resolveu apostar uma corrida com ela.
"Deve ser só de brincadeira!", pensou a lebre.
A raposa era o juiz e recebia as apostas. A corrida começou, e na mesma hora, claro, a lebre passou à frente da tartaruga. O dia estava quente, por isso lá pelo meio do caminho a lebre teve a idéia de brincar um pouco. Depois de brincar, resolveu tirar uma soneca à sombra fresquinha de uma árvore.
"Se por acaso a tartaruga me passar, é só correr um pouco e fico na frente de novo", pensou.
A lebre achava que não ia perder aquela corrida de jeito nenhum. Enquanto isso, lá vinha a tartaruga com seu jeitão, arrastando os pés, sempre na mesma velocidade, sem descansar nem uma vez, só pensando na chegada. Ora, a lebre dormiu tanto que esqueceu de prestar atenção na tartaruga. Quando ela acordou, cadê a tartaruga? Bem que a lebre se levantou e saiu zunindo, mas nem adiantava! De longe ela viu a tartaruga esperando por ela na linha de chegada.
ESOPO. Fábulas de Esopo. São Paulo: Companhia das Letrinhas,1994.

Trabalhando o texto.
Responda.
1- Quem são as personagens da fábula?
_______________________________________________________
2- Por que a lebre achava que ia ganhar a corrida?
_______________________________________________________
3- Quem foi a vencedora da prova?
_______________________________________________________
4- Qual foi a atitude da lebre que ajudou a tartaruga a chegar primeiro?

_________________________________________________

5- Você já sabe que as fábulas têm uma moral da história. Isso porque elas são histórias para ensinar alguma coisa. Qual será o ensinamento da fábula A lebre e a tartaruga?
Marque um X nas três respostas que servem como moral da fábula lida.

a) ( ) Quem avisa amigo é.
b) ( ) Devagar se vai ao longe.
c) ( ) Quem não tem cão, caça com gato.
d) ( ) Devagar e sempre se chega na frente.
e) ( ) Com perseverança, tudo se alcança.


6- Leia este trecho da fábula:
[...] “A raposa era o juiz e recebia as apostas. A corrida começou, e na mesma hora, claro, a lebre passou à frente da tartaruga. O dia estava quente, por isso lá pelo meio do caminho a lebre teve a idéia de brincar um pouco. Depois de brincar, resolveu tirar uma soneca à sombra fresquinha de uma árvore.”

a) Copie do trecho acima:
▪ Uma palavra com as. _____________________________

▪ Três palavras com es:_ _______________________________


b) Agora, separe as sílabas de todas as palavras que você encontrou:

________________________ ________________________


ORDENAR



ORAL DA HISTÓRIA: “COM PERSEVERANÇA, TUDO SE ALCANÇA

NUNCA PERCO DE NINGUÉM. DESAFIO A TODOS AQUI A TOMAREM PARTE NUMA CORRIDA COMIGO.

A UM SINAL DADO PELOS OUTROS ANIMAIS, AS DUAS PARTIRAM. A LEBRE SAIU A TODA VELOCIDADE. MAIS ADIANTE, PARA DEMONSTRAR SEU DESPREZO PELA RIVAL, DEITOU-SE E TIROU UMA SONECA.

A LEBRE ESTAVA SE VANGLORIANDO DE SUA RAPIDEZ,
PERANTE OS OUTROS ANIMAIS:

GUARDE A SUA PRESUNÇÃO ATÉ VER QUEM GANHA, RECOMENDOU A TARTARUGA.

COM PERSEVERANÇA, TUDO SE ALCANÇA.

ACEITO O DESAFIO! – DISSE A TARTARUGA CALMAMENTE.

A TARTARUGA CONTINUOU AVANÇANDO COM MUITA PERSEVERANÇA. QUANDO A LEBRE ACORDOU, VIU-A JÁ PERTINHO DO PONTO FINAL E NÃO TEVE TEMPO DE CORRER PARA CHEGAR PRIMEIRO: A TARTARUGA ENTÃO DISSE:


A LEBRE E A TARTARUGA

ISTO PARECE BRINCADEIRA. PODEREI DANÇAR À SUA VOLTA, POR TODO O CAMINHO – RESPONDEU A LEBRE.










MAIS ATIVIDADES DE " A LEBRE E A TARTARUGA" EM MATEMÁTICA (BREVE)



A cigarra e a formiga

A cigarra passou todo o verão cantando, enquanto a formiga juntava seus grãos.
Quando chegou o inverno, a cigarra veio à casa da formiga para pedir que lhe desse o que comer.
A formiga então perguntou a ela:
_ E o que você fez durante todo o verão?
_ Durante o verão, eu cantei. _ disse a cigarra.
E a formiga respondeu:
_ Muito bem, pois agora dance!
Fábulas de Esopo, Ruth Rocha, FTD

1. O texto é um:
( ) poema
( ) lenda
( ) fábula

2. Escreva o título do texto.
_______________________________________________
3. Quem são os personagens?
_______________________________________________
4. Quem disse cada uma destas frases?
─ Durante o verão, eu cantei.
________________________________________________
─ Muito bem, pois agora dance!
________________________________________________

5. Dê a sua opinião a respeito de cada personagem desta fábula



A CORUJA E A ÁGUIA


(Monteiro Lobato)
Coruja e águia, depois de muita briga, resolveram fazer as pazes.


- Basta de guerra - disse a coruja. O mundo é tão grande, e tolice maior que o mundo é andarmos a comer os filhotes uma da outra.


- Perfeitamente - respondeu a águia.


- Também eu não quero outra coisa.


5 - Nesse caso combinemos isto: de agora em diante não comerás nunca os meus filhotes.


- Muito bem. Mas como posso distinguir os teus filhotes?


- Coisa fácil. Sempre que encontrares uns borrachos lindos, bem feitinhos de corpo, alegres, cheios de uma graça especial que não existe em filhote de nenhuma outra ave, já
sabes, são os meus.


10 - Está feito! - concluiu a águia.


Dias depois, andando à caça, a águia encontrou um ninho com três monstrengos dentro, que piavam de bico muito aberto.


- Horríveis bichos! - disse ela. Vê-se logo que não são os filhos da coruja.


E comeu-os.


15 Mas eram os filhos da coruja. Ao regressar à toca a triste mãe chorou amargamente o desastre e foi justar contas com a rainha das aves.


- Quê? - disse esta, admirada. Eram teus filhos aqueles monstrenguinhos? Pois, olha, não se pareciam nada com o retrato que deles me fizeste...


20 Para retrato de filho ninguém acredite em pintor pai. Lá diz o ditado: quem o feio ama, bonito lhe parece.
O ponto de interrogação em “ ─ Que? ─ disse esta admirada.” (l.17) sugere:
( A ) curiosidade
( B ) desprezo
( C ) raiva
( D ) surpresa


A FORMIGA E O GRÃO DE TRIGO
Durante a colheita, um grão de trigo caiu no solo. Ali ele esperou que a chuva o enterrasse.
Então surgiu uma formiga que começou a arrastá-lo para o formigueiro.
– Por favor, me deixe em paz! – protestou o grão de trigo.
– Mas precisamos de você no formigueiro – disse a formiga – se não tivermos você para nos alimentar, vamos morrer de fome no inverno.
– Mas eu sou uma semente viva – reclamou o trigo. – não fui feito para ser comido. Eu devo ser enterrado no solo para que uma nova planta possa crescer a partir de mim.
– Talvez – disse a formiga –, mas isso é muito complicado para mim. E continuou a arrastar o trigo.
– Ei, espere – disse o trigo. Tive uma idéia. Vamos fazer um acordo!
– Um acordo? – perguntou a formiga.
– Isso mesmo. Você me deixa no campo e, no ano que vem, eu lhe dou cem grãos.
– Você está brincando – disse a formiga, descrente.
– Não, eu lhe prometo cem grãos iguais a mim no próximo ano.
– Cem grãos de trigo para desistir de apenas um? – disse a formiga, desconfiada. – Como você vai fazer isso?
– Não me pergunte – respondeu o trigo –, é um mistério que não sei explicar. Confie em mim.
– Eu confio em você – disse a formiga, que deixou o grão de trigo em seu lugar.
E, no ano seguinte, quando a formiga voltou, o trigo tinha mantido sua promessa.
FÁBULAS do mundo todo: Esopo, Leonardo da Vinci, Andersen, Tolstoi e muitos outros... São Paulo: Melhoramentos,2004.
01. O grão de trigo caiu no solo esperando que
(A) a formiga o levasse para o formigueiro.
(B) outros grãos de trigo fossem procurá-lo.
(C) o vento o levasse para longe dali.
(D) a chuva o enterrasse.
02. O desentendimento entre os personagens da história inicia quando
(A) o grão de trigo cai no solo.
(B) o trigo diz que é uma semente viva.
(C) a formiga começa a arrastar a semente.
(D) a formiga aceita fazer um acordo com o trigo.
03. Quando a formiga diz ao trigo “você está brincando”, ela
(A) acredita que o grão vai cumprir o acordo.
(B) desconfia da promessa do grão.
(C) está se divertindo com a situação.
(D) está propondo ao trigo uma brincadeira.
04.A formiga resolve deixar o grão em seu lugar porque
(A) ele lhe promete cem grãos de trigo.
(B) já tem comida suficiente no galinheiro
(C) quer o grão como amigo.
(D sente pena dele.
05. Quando o autor diz que “ o trigo tinha mantido sua promessa” , podemos entender que o trigo
(A) germinou e se tornou uma planta que gerou outros grãos.
(B) ficou rico e comprou cem grãos para dar à formiga.
(C) tinha permanecido o tempo todo em seu lugar à espera da formiga.
(D) roubou cem grãos da plantação vizinha.
06. Esta história trata principalmente de um acordo baseado em
(A) trapaça e mentira.
(B) confiança e fidelidade.
(C) amizade e companheirismo.
(D) desconfiança e engano.












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