Os caminhos que conduzem o homem ao saber são tão maravilhosos quanto o próprio saber. Johannes Kepler - Astrônomo alemão
terça-feira, 24 de março de 2009
REFORMA ORTOGRÁFICA
Palavras e expressões com ou sem hífen
Inez Sautchuk*Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Palavras e expressões mais usadas com ou sem hífen, atualizadas conforme o Acordo Ortográfico.
A
a fim de
à queima-roupa
à toa 1
à vontade
abaixo-assinado
ab-rupto 2
acerca de
aeroespacial
afro-americano
afro-asiático
afro-brasileiro
afrodescendente
afro-luso-brasileiro
agroindustrial
água-de-colônia
além-Brasil
além-fronteiras
além-mar
amor-perfeito
andorinha-do-mar
anel de Saturno
anglomania
anglo-saxão
ano-luz
antessala
antiaderente
antiaéreo
antieconômico
anti-hemorrágico
anti-herói
anti-higiênico
anti-ibérico
anti-imperialista
anti-infeccioso
anti-inflacionário
anti-inflamatório
antirreligioso
antissemita
antissocial
ao deus-dará
arco e flecha
arco-da-velha
arco-íris
arqui-inimigo
autoadesivo
autoafirmação
autoajuda
autoaprendizagem
autoeducação
autoescola
autoestima
autoestrada
auto-hipnose
auto-observação
auto-ônibus
auto-organização
autorregulamentação
ave-maria
azul-escuro
B
Baía de Todos-os-Santos
belo-horizontino
bem-aventurado
bem-criado
bem-dito
bem-dizer
bem-estar
bem-falante
bem-humorado
bem-me-quer
bem-nascido
bem-te-vi
bem-vestido
bem-vindo
bem-visto
bendito (= abençoado)
benfazejo
benfeito
benfeitor
benfeitoria
benquerença
benquerer
benquisto
bico-de-papagaio (planta)
bio-histórico
biorritmo
biossocial
blá-blá-blá
boa-fé
bumba meu boi
C
café com leite
calcanhar de aquiles
cão de guarda
carboidrato 3
causa-mortis (a...)
centroafricano 4
centro-africano 5
circum-murado
circum-navegação
coabitação
coautor
cobra-d'água
coco-da-baía
coedição
coeducação
coenzima
coerdar
coerdeiro
coexistente
coexistir
cofator
coirmão
comum de dois
conta-gotas
contra-almirante
contra-ataque
contracheque
contraexemplo
contraindicação
contraindicado
contraofensiva
contraoferta
contraordem
contrarregra
contrassenha
contrassenso
coobrigação
coocupante
coocupar
cooptarcor de café
cor de café com leite
cor de vinho
cor-de-rosa
couve-flor
criado-mudo
1 como adjetivo ou como advérbio.
2 preferível esta forma a "abrupto", também correta.
3 a forma carbo-hidrato também está correta.
4 refere-se à República Centroafricana.
5 refere-se à região central da África.
6 como substantivo ou como advérbio.
7 quando significar Índia + China; indianos + chineses.
8 referente à Indochina.
9 significando "facilidade de magoar-se".
10 planta.
11 chocalho.
12 planta.
Este quadro está apoiado nas obras:
BECHARA, Evanildo. O que muda com o Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2008.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Escrevendo pela Nova Ortografia. Rio de Janeiro/São Paulo, Houaiss/Publifolha, 2008.
GOMES, Francisco Álvaro. O Acordo Ortográfico. Porto, Porto Editora, 2008.
FONTE: http://www.uol.com.br/ EDUCAÇÃO
sexta-feira, 20 de março de 2009
DIA MUNDIAL DA AGUA (22/03)
LEIA O TEXTO A SEGUIR COM BASTANTE ATENÇÃO:
“Crise da agua”?
As principais fontes de agua doce são os rios, os lagos, as lagoas e os lençóis freáticos, como é chamada a camada de água que fica sob o solo. Aqui no Brasil, essas fontes, que já são mal distribuídas pelo território, sofrem também com a poluição.
Os rios estão com a qualidade de suas águas comprometida. É que, ao mesmo tempo em que fazem uso das aguas, as indústrias lançam nelas toda a sujeira que acumulam enquanto estão trabalhando. Grande parte dessa sujeira é formada por substâncias venenosas às plantas e aos animais. Por isso, vemos com freqüência peixes mortos em rios e lagos.
Alguns cientistas acreditam que o aumento do consumo de agua doce somado à sua poluição são fatores que mais vão colaborar para a redução desse líquido no nosso planeta. Pesquisadores avaliam que num futuro muito próximo alguns países poderão brigar mais por reservas de agua doce do que por petróleo. E essa “crise da agua” poderá acontecer já no século 21.
Por isso, temos a importante tarefa de evitar o desperdício de água doce e reduzir a poluição. Não devemos também nos esquecer de recuperar o que já foi destruído. Será preciso muito trabalho para trazer de volta a qualidade desse líquido que se torna cada vez mais raro.
A grande preocupação dos cientistas é que, ao contrário de outros recursos, como o petróleo, para qual existem meios de compensar a falta, a agua doce não tem substituto. Então, é bom controlar a torneira!
Ciência Hoje das Crianças, n. 80, maio 1998.
(Encarte Petrobrás; texto adaptado).
INTERPRETANDO O TEXTO:
1- Por que a agua é tão valiosa no nosso planeta?
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2- Encontre no texto estas informações:
a) Quais são as principais fontes de agua doce?
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b) Por que as aguas dos rios estão poluídas?
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3- O texto compara a água doce com o petróleo.
a) Explique, com suas palavras, o parágrafo onde está essa comparação:
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b) Por que a agua é mais importante que o petróleo?
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4- O texto diz que uma “crise da agua” poderá acontecer no século 21.
a) O que quer dizer uma “crise da agua”?
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b) O que pode causar essa “crise”?
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c) O que é preciso fazer para evitar essa “crise”?
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5- O que significa “controlar a torneira”?
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6- Observe a foto e responda:
Por que todos esses peixes morreram?
DIA INTERNACIONAL DA ÁGUA
Água é fonte da vida.
"Fala-se tanto da "necessidade de deixar um planeta melhor para os nossos filhos", e esquece-se da urgência de deixarmos "filhos melhores para o nosso planeta".(autor desconhecido)
terça-feira, 10 de março de 2009
O QUE TODO PROFESSOR DEVE SABER
Ações para a aprendizagem da língua portuguesa
O texto como unidade básica no processo de ensino e aprendizagem
É necessário propor situações de aprendizagem em que se trabalhem as funções, tramas e caracterizações lingüísticas dos textos.
As situações de aprendizagem de leitura e escrita desses tipos de textos devem fazer parte do dia-a-dia da sala de aula, organizados em seqüências de atividades, em atividades permanentes, em projetos didáticos etc., visando propiciar :
- a compreensão, por parte do professor, dos conhecimentos prévios dos alunos sobre tipos de texto (estrutura e função) e suas hipóteses em relação à escrita; aos alunos acesso a bons modelos através de atividades de leitura (individual, compartilhada - realizada pelo educador, em duplas ou pequenos grupos). Geralmente, nos grupos de alfabetização não há leitores autônomos; é preciso garantir a leitura realizada pelo educador
- aos alunos a escrita de textos a partir de suas hipóteses de escrita. Em atividades de reescrita, de escrita de textos que sabem de cor e escrita de autoria;
- aos alunos a revisão de suas produções textuais (individualmente, em duplas, em pequenos grupos, trocando textos entre os grupos, em parceria com o educador etc.), estabelecendo relações com os bons modelos estudados.
Crônicas, poesias, fábulas, contos, biografias, relatos históricos, textos de informações científicas, notícias, entrevistas, sinopses etc. devem fazer parte do cotidiano da sala de aula, organizados em situações que propiciem um início da aprendizagem. Num segundo momento ou no nível seguinte, o educador trabalhará, objetivando o domínio da leitura e escrita desses tipos de textos.
As formas organizativas podem incluir:
- atividade permanente de leitura de livros de literatura, realizada pelo educador para apreciação (todos os dias);
- atividade permanente com jornal (todos os dias ou uma vez por semana, roda de jornal) para aprender a manuseá-lo, buscar informações, selecionar textos, ler (mesmo que não convencionalmente), realizar a leitura de textos selecionados pelos alunos e análise e discussão das informações;
- atividades de leitura e escrita (produção de um novo título para um texto literário ou informativo, reescrita de partes de um conto ou escrita de um novo final para um conto conhecido etc.
O uso de bons modelos para leitura e escrita é ponto de partida para apropriação do texto, ou seja, conhecer as especificidades de um texto: o conteúdo, as funções, as tramas e caracterizações lingüísticas.
" ... se a leitura não é um ato de comunicação imediata, é, certamente, um objeto de partilhamento." 5
Entender a leitura apenas como decodificação de signos é reduzir sua complexidade e riqueza.
- resolver problemas práticos;
- informar-se a respeito de tema de interesse;
- ampliar o conhecimento a respeito de um tema;
- encontrar resposta a questões específicas;
- proporcionar prazer;
- comunicar um texto a um grupo de ouvintes;
- resolver problemas como escritor e
- aumentar ou resumir um texto.
Os alunos devem aprender a ler também como ouvintes, desenvolvendo estratégias de leitura. Segundo Lerner 6 , o professor deve: explicitar os motivos pelos quais quer compartilhar o texto com os alunos: porque está bem escrito, é atual, é original etc.; evitar escolher textos com informações inexatas, banais, distorcidas; oferecer elementos contextuais para favorecer a antecipação (informações sobre o texto, a capa, a seção do jornal em que aparece o texto etc.; assumir postura de leitor "expert": interessado, surpreso, emocionado, entusiasmado pelo texto; permitir que os alunos formulem e confrontem hipóteses; não explicar o que diz o texto, as palavras "difíceis" mas ajudar a descobrir o significado a partir do contexto.
Considerar a diversidade da sala
Cada educando formula hipóteses acerca da língua escrita, conforme a sua interação com o mundo letrado.
Henfil
segunda-feira, 9 de março de 2009
O PALHAÇO E O NARIZ
Era uma vez um palhaço muito engraçado, e muito bonzinho. As crianças adoravam ir ao circo só para ouvir suas piadas e cair na gargalhada.
Quando o circo chegava, era aquela festa! Todo mundo se arrumava para ver os malabaristas e outros personagens, mas famoso mesmo era o palhaço.
Sempre que ele entrava no picadeiro, fazia suas gracinhas, e contava suas piadas, as crianças logo gritavam felizes:
- Eh! Esse palhaço é muito bom! É muito engraçado mesmo!
O que ninguém sabia era que o palhaço era um velhinho triste, muito triste com o seu nariz, que ele achava muito feio:
- Se as crianças me virem sem fantasia, vão me achar horrível com este nariz!
E tanto ele sofria com isto que, um dia, um anjinho teve pena dele:
-Está bem, vou levar você até o Planeta dos Narizes, e você vai poder escolher um nariz novo que o deixe muito feliz!
-Obá! (o palhaço nunca esteve tão animado!)
Voaram para o espaço, e viram a Terra lá de longe. Viajaram pelas estrelas até encontrar o Planeta dos Narizes. Ali só tinha nariz, e mais nada. O palhaço nem sabia o que fazer, de tanto nariz que tinha neste lugar.
Olhou para tudo o que pôde, e começou a experimentar as trocas. Na frente do espelho, ele tentava: primeiro este, depois aquele ... até encontrar um que achou muito bonito.
O anjinho olhava tudo com muita paciência, pois aquele era alguém especial: um palhaço muito bonzinho.
- Podemos voltar para a Terra?
- Claro! Vamos lá!
Na hora do espetáculo, o palhaço entrou no picadeiro se achando o máximo, lindo de morrer. Contou uma porção de piadas, fez todas as gracinhas, mas...
Ninguém achou engraçado.
Até o faquir, que estava esperando sua vez, desistiu de esperar a risada de sempre, e perguntou:
-Já posso começar? É a minha vez?
O palhaço saiu muito triste, e foi procurar o anjinho. Pediu para voltar novamente ao Planeta dos Narizes, pois a criançada não tinha gostado nada deste. E então foram até lá.
Uma... ...
Duas... ...
Três... ...
.... muitas vezes! E em todas o resultado era o mesmo:
- Uh! Esse palhaço é feio! Não é engraçado, não! Uh! - e a vaia doía e rolava nos olhos do palhaço, que a toda hora escolhia um nariz novo.
Até que, um dia, o palhaço estava lá escolhendo nariz no Planeta dos Narizes, quando descobriu um que ele nunca tinha visto antes:
- Ahá! Deste aqui as crianças vão gostar, tenho certeza!
E voltaram os dois para o circo.
Na hora do espetáculo:
Foi aquela festa!
O palhaço contou suas piadas, e a criançada riu muito com ele!
Todos comemoraram a volta do palhaço engraçado. Até a vovó ficou contente e dançou com a criançada:
O palhaço ficou muito feliz, e saiu correndo para contar ao anjinho que, finalmente, tinha escolhido o melhor nariz. Só não esperava que o anjinho lhe dissese:
- Esse é seu próprio nariz, aquele que deixava você tão infeliz ...
Muito espantado, o palhaço acabou reconhecendo que era mesmo! Mas a verdade é que estava muito feliz, e logo voltou correndo para o circo e seus amiguinhos contentes.
Descobriu que nada é melhor do que sermos nós mesmos.
O PALHAÇO NARIGUDO
Era uma vez um palhaço que se chamava PIMPOLHO. Ele adorava trabalhar no circo. Todos achavam muita graça de tudo o que ele contava e fazia,mas o palhaço não estava muito contente com o seu NARIZ.Numa certa noite ele pediu para o papai do céu para diminuir o seu NARIZ que era muito grande.
Então papai do céu, enviou um anjo para resolver o problema que tanto preocupava o nosso amigo PIMPOLHO.
Quando amanheceu o dia ele foi lavar o rosto e se olhou no espelho ele ficou assustado de ver que o seu nariz tinha diminuído.
Lá foi ele no circo para alegrar as pessoas,mas por mais graça que ele fazia ninguém achava mais graça em nada que ele fazia.
Ele começou a ficar muito triste até que uma certa noite,o papai do céu mandou novamente o anjinho para socorrer o nosso amigo Pimpolho.
Quando amanheceu o dia Pimpolho ficou surpreso, quando olhou no espelho e viu que o seu nariz tinha voltado ao tamanho normal(BEM GRANDE).
Quando ele voltou ao circo todos gritavam: - Que palhaço engraçado!!
Voltou a alegria do circo e ele agradecido nunca mais reclamou do seu nariz.
A HISTÓRIA DO CIRCO
"Sou contra circo que tem animais. Não gosto. O circo comum, sem animais, agrada muito mais."Carequinha
Denominado o "Rei dos Palhaços", o senhor Abelardo Pinto morreu em 1973 e era conhecido no meio circense e no Brasil como o palhaço Piolin (era magro feito um barbante e daí a origem do apelido). Como Carequinha, Piolin trabalhou em circo desde sempre. Admirado pela intelectualidade brasileira, participou ativamente de vários movimentos artísticos, entre eles, a Semana de Arte Moderna de 1922.
"O circo não tem futuro, mas nós, ligados a ele, temos que batalhar para essa instituição não perecer"Frase dita por Piolin, pouco antes de morrer
DIA DO CIRCO
Comemora-se o Dia do Circo em 27 de março, numa homenagem ao palhaço brasileiro Piolin, que nasceu nessa data, no ano de 1897, na cidade de Ribeirão Preto, São Paulo.
Considerado por todos que o assistiram como um grande palhaço, se destacava pela enorme criatividade cômica e pela habilidade como ginasta e equilibrista. Seus contemporâneos diziam que ele era o pai de todos os que, de cara pintada e colarinho alto, sabiam fazer o povo rir.
É praticamente impossível determinar uma data específica de quando ou como as práticas circenses começaram. Mas pode-se apostar que elas se iniciaram na China, onde foram encontradas pinturas de 5 000 anos, com figuras de acrobatas, contorcionistas e equilibristas. Esses movimentos faziam parte dos exercícios de treinamento dos guerreiros e, aos poucos, a esses movimentos foram acrescentadas a graça e a harmonia.
Conta-se ainda que no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração para dar as boas-vindas a estrangeiros recém-chegados em terras chinesas. Na festa, houve demonstrações geniais de acrobacias. A partir de então, o imperador ordenou que sempre se realizassem eventos dessa ordem. Uma vez ao ano, pelo menos.
Também no Egito, há registros de pinturas de malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte integrante dos espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade olímpica, enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão aos palhaços.
No Brasil, a história do circo está muito ligada à trajetória dos ciganos em nossa terra, uma vez que, na Europa do século dezoito, eles eram perseguidos. Aqui, andando de cidade em cidade e mais à vontade em suas tendas, aproveitavam as festas religiosas para exibirem sua destreza com os cavalos e seu talento ilusionista.
Procuravam adaptar suas apresentações ao gosto do público de cada localidade e o que não agradava era imediatamente tirado do programa.
Mas o circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo.
O palhaço brasileiro, por sua vez, adquiriu características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava mais pela mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía dons musicais: cantava ou tocava instrumentos.
Carequinha, "o palhaço mais conhecido do Brasil" - ele mesmo se intitula assim - diz que os melhores palhaços que ele conheceu na vida foram Piolin, Arrelia e Chicarrão. Essa notoriedade de George Savalla Gomes, seu verdadeiro nome, se deve muito à TV. Comandou programas de televisão, gravou vários discos, e soube tirar dessa mídia o melhor proveito. A TV, para ele, não acabou nem vai acabar nunca com o circo. Segundo Carequinha, o circo é imortal.
"Sou contra circo que tem animais. Não gosto. O circo comum, sem animais, agrada muito mais."Carequinha
Denominado o "Rei dos Palhaços", o senhor Abelardo Pinto morreu em 1973 e era conhecido no meio circense e no Brasil como o palhaço Piolin (era magro feito um barbante e daí a origem do apelido). Como Carequinha, Piolin trabalhou em circo desde sempre. Admirado pela intelectualidade brasileira, participou ativamente de vários movimentos artísticos, entre eles, a Semana de Arte Moderna de 1922.
"O circo não tem futuro, mas nós, ligados a ele, temos que batalhar para essa instituição não perecer"Frase dita por Piolin, pouco antes de morrer