terça-feira, 4 de junho de 2019

MEIO AMBIENTE

Leitura: De olho no meio ambiente

De olho no meio ambiente

Você toma banho, viaja, compra coisas, come, vai à escola e faz as mesmas coisas que quase
todo mundo faz. E a gente pode não perceber, mas todas essas ações causam impacto na natureza.
Faz pouco tempo que a humanidade começou a se preocupar com isso. Antigamente, as pessoas
não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros seres. A população era bem menor,
e o modo de vida era muito diferente.
Assim, usar madeira de uma árvore para fazer uma casa não seria um problema. Mas, para
erguer uma cidade, uma floresta inteira poderia ser destruída, mudando a vida de muitos seres. Além
disso, com uma população maior, há mais interferência no ambiente para ter plantações, ruas, indústrias e
fontes de energia.
Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava
desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.
Preocupado, em 1866, o alemão Ernest Haeckel criou um termo para definir uma ciência que
estava surgindo: a ecologia, que estuda a relação dos seres vivos com o meio ambiente.
Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido. Em 5 de junho de 1972, foi
realizada a primeira Conferência Mundial sobre Meio Ambiente para destacar a importância de proteger a
natureza e melhorar as condições de vida do planeta. A data foi escolhida como Dia Mundial do Meio
Ambiente. Hoje, todos sabem que é importante preservar a natureza, e a data serve para lembrar que
devemos pensar sobre o problema.
A cada ano, nascem 77 milhões de pessoas. É mais gente consumindo produtos e recursos
naturais. Aí, as indústrias produzem mais, muitas poluem o ar, as águas e o solo. Lixo, contaminação dos
mares e poluição do ar e do solo não são ruins só para os humanos. Se outros seres vivos ficam sem
alimento ou casa, podem desaparecer, piorando o desequilíbrio ecológico.
Além de tentar recuperar o que foi destruído, temos de encontrar soluções para que as pessoas
vivam bem sem prejudicar a natureza.
Hoje, há cerca de 6,5 bilhões de pessoas na Terra. Calcula-se que, em 2050, sejam mais de 9
bilhões. Se toda essa turma ajudar, a Terra poderá se tornar um lugar melhor para os habitantes de todas
as espécies.
Revista Recreio, maio de 2008. p. 24. (Texto adaptado)


Sobre o texto 1, marque a resposta correta.

1) No trecho “Faz pouco tempo que a humanidade começou a se preocupar com isso” (linha 03), a
palavra sublinhada refere-se ao trecho

(A) “...essas ações causam impacto na natureza.”
(B) “...há cerca de 6,5 bilhões de pessoas na Terra.”
(C) “...faz as mesmas coisas que quase todo mundo faz.”
(D) “...usar madeira de uma árvore para fazer uma casa...”
(E) “A data foi escolhida como Dia Mundial do Meio Ambiente.”

2) O autor do texto De olho no meio ambiente afirma que, por alguma razão, o homem tomou
consciência de que suas ações prejudicavam a natureza.
A frase que aponta essa razão é
(A) “Mas foi só no século 20 que o assunto passou a ser mais discutido.”
(B) “Antigamente, as pessoas não tinham consciência de que suas ações afetavam a vida de outros
seres.”
(C) “Hoje, todos sabem que é importante preservar a natureza, e a data serve para lembrar que
devemos pensar sobre o problema.”
(D) “Além disso, com uma população maior, há mais interferência no ambiente para ter plantações,
ruas, indústrias e fontes de energia.”
(E) “Graças aos avanços da ciência, pouco a pouco, o homem foi percebendo que causava
desequilíbrio no ambiente e descobrindo quanto isso era grave.”

3) No trecho “Aí, as indústrias produzem mais, e muitas poluem o ar, as águas e o solo.” , o
valor semântico do termo em destaque é
(A) causa.
(B) adição.
(C) oposição.
(D) explicação.
(E) consequência.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

SIMULADO 5º ANO














Crônicas para o 5º ano

 1. UM JOGO QUE É UMA VERGONHA  

2. A VELHA CONTRABANDISTA 

  1. Nome: _______________________________ Data: ____/____/______

 Crônica: Um jogo que é uma vergonha Imagina um jogo deste jeito: o campo é de pedra bem pontuda e acontece num dia muito frio. Num time, os jogadores têm tênis e camisa de manga comprida e, no outro, os caras jogam descalços e só de calção. O time que tem tênis e camisa ganha fácil, dá aquela goleada! O outro fica a maior parte do tempo tomando cuidado pra não cortar os pés ou então esfregando o braço arrepiado de frio. Times iguais Pra mim, a diferença da vida entre nós, que temos escola e casa e as crianças que não têm é um jogo assim. Quem não tem, perde sempre. Não acho que todo mundo que tem as coisas é culpado por causa dos outros que não têm, mas isso não quer dizer que a gente não possa fazer nada. Porque pode. Porque, se a gente quiser jogar um jogo justo, pode exigir que os dois times sejam iguais, para começar. Casa e escola Não acredito que as crianças de rua viveriam na rua se tivessem outro lugar melhor pra escolher. Se a gente não exigir que todo mundo tenha casa e escola, vai sempre ficar jogando esse jogo besta. Ganhando de dez a zero de um time tão fácil, mas tão fácil, que não vai mais ter o gosto da vitória, vai ter só vergonha. 

Fernando Bonassi Fonte: (In Vida da gente – crônicas publicadas no Suplemento Folhinha de S. Paulo) - 07/02/97. 

1. O texto “1 jogo que é uma vergonha” é uma crônica. Foi escrito a partir de uma situação da vida real, com o objetivo de fazer uma crítica a essa situação. Se o autor teve esse objetivo ao escrever, que objetivo tem em relação ao leitor?
 a. ( ) que aceite suas idéias.
b. ( ) que rejeite suas idéias.
c. ( ) que reflita sobre o assunto.
d. ( ) que se divirta com o assunto.

2. O trecho: “Num time, os jogadores têm tênis e camisa de manga comprida” e, no outro, os caras jogam descalços e só de calção”. significa que:
 a. ( ) um time toma cuidado para não cortar os pés, o outro time sente muito calor.
b. ( ) um time têm tênis e o outro time tem camisa.
c. ( ) um time é formado por jogadores bem equipados, o outro time por jogadores mal equipados.
d. ( ) um time tem jogadores ganhadores, o outro têm jogadores que usam tênis e camisa comprida.


3. Esta crônica, de fato, compara: a.
 ( ) a vida de pessoas que têm escola e casa com a vida de crianças que não têm escola e casa.
 b. ( ) vida de crianças que têm casa com a vida de crianças que têm escola.
 c. ( ) crianças que são culpadas com crianças que são inocentes.
d. ( ) crianças que podem fazer tudo com crianças que não fazem nada.

 4. Quando o autor diz: “nós que temos escola e casa” e “isto não quer dizer que a gente não possa fazer nada”, As palavras “nós” e “a gente” ocupam o lugar:
 a. ( ) do autor e de todos os leitores.
 b. ( ) dos leitores que são conhecidos do autor.
 c. ( ) dos ricos.
 d. ( ) do leitor.

5. De acordo com o autor da crônica, diante da situação que é discutida:

a. ( ) “a gente” não pode fazer nada.
b. ( ) “a gente” pode fazer uma aposta.
 c. ( ) “a gente” pode jogar.
d. ( ) “a gente” pode jogar um jogo justo.

 6. Quando o autor fala sobre “jogo justo”, ele quer dizer que:

 a. ( ) as pessoas podem jogar mesmo sem saber.
b. ( ) as pessoas justas às vezes perdem.
c. ( ) as pessoas jogam um jogo besta.;
d. ( ) as pessoas podem ajudar a fazer justiça.

 7. O tema central da crônica é:
 a. ( ) desigualdade.
b. ( ) miséria.
c. ( ) futebol.
d. ( ) crianças de rua.

 VAMOS REFLETIR PARA RESPONDER

1) Situação inicial: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

2) Complicação: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

3) Clímax:_________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

4) Desfecho:_______________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________








 Nome: _______________________________ Data: ____/____/______ 

A VELHA CONTRABANDISTA
 Stanislaw Ponte Preta 

Diz que era uma velha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha. Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega a mandou parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim para ela: - Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco? A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no dentista, e respondeu: - É areia! Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou que a velhinha fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora com o saco de areia atrás. Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia. Diz que foi aí que o fiscal se chateou: - Olha vovozinha, eu sou fiscal da Alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista. - Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs: - Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não vou dar parte, não apreendo não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias? - O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha. - Juro – respondeu o fiscal. - É lambreta.

Interpretação do texto 1) O que a velhinha carregava no saco, para despistar o guarda?
_________________________________________________________________________________

2) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3) Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda: Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?
_________________________________________________________________________________.
4) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5) Quando a velhinha decidiu contar a verdade?
________________________________________________________________________________

6) Qual é a grande surpresa da história?
________________________________________________________________________________

 7) Copie as frases abaixo, colocando-as em ordem de acontecimentos.

 - O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.
- O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
- Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas.
- Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.
 - Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.
 - Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
 - Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

1- Os fatos ocorrem:
a- ( ) Num posto de gasolina;
 b- ( ) Numa estrada do interior;
c- ( ) Num posto de alfândega na fronteira;
d- ( ) Na fronteira do Brasil com o Paraguai.

2- No trecho !”O pessoal da alfândega- tudo malandro velho- começou a desconfiar da velhinha “, o autor quis dizer que:
 a- ( ) Os fiscais da alfândega eram antigos.
 b- ( ) Os fiscais da alfândega também eram contrabandistas.
c- ( ) Os fiscais da alfândega não eram confiáveis.
d- ( ) Os fiscais da alfândega eram espertos e experientes.

3- Os fiscais da alfândega começaram a desconfiar da velhinha, porque:
a- ( ) Ela começou a passar diariamente pela fronteira, transportando um aço na lambreta.
b-( ) Ela foi denunciada.
c-( ) O fiscais da alfândega desconfiavam de todos que passavam por ali.
 d-( ) A velhinha tinha cara de contrabandista.

4- No final do texto, as personagens fazem um acordo. Qual o acordo proposto pelo fiscal?

 a- ( ) Que a velhinha se entregasse e tivesse a pena diminuída.
 b- ( ) Que a velhinha dividisse o lucro do contrabando com eles.
c-( ) Que a velhinha pagasse suborno aos fiscais da alfândega.
d-( ) Que a velhinha contasse o que contrabandeava, em troca de sua liberdade.

 5- Qual o truque utilizado pela velhinha para enganar os fiscais da alfândega?
a-( ) ela passava com o saco de areia para desviar a atenção dos fiscais e, com isso, eles não percebiam o que ela contrabandeava.
b-( ) Ela se fazia e inocente os fiscais imaginavam que o saco de areia era uma mania que ela tinha.
c-( ) O saco e areia era um artifício para ganhar tempo e fugir com a lambreta.
d-( ) O saco de areia escondia a lambreta..

 1.Esse texto é uma:
a) ( ) narrativa
b) ( ) poesia
c) ( ) informação
d) ( ) crônica

2. É um texto que transmite:
 a) ( ) momentos de tensão
 b) ( ) comentários policiais
 c) ( ) uma situação de humor
d) ( ) uma situação triste

 3. Que adjetivos (qualidades) você daria à velhinha:
 a) ( ) ingênua
 b) ( ) esperta
c) ( ) caduca
d) ( ) cansada
e) ( ) otimista
f ) ( ) pessimista
g) ( ) boba
 h) ( ) inteligente

4. Que adjetivos (qualidades) você daria ao policial:
a) ( ) teimoso
b) ( ) desconfiado
c) ( ) educado
d) ( ) ingênuo
e) ( ) compreensivo
f) ( ) honesto
g) ( ) observador
h) ( ) tolo 5.

O final do texto é surpreendente? Por quê? 6. Se você fosse o fiscal, teria percebido qual o contrabando? De que forma?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. A escrita correta da palavra “espaia” é:
 a) ( ) espalia
b) ( ) espalha
c) ( ) espalhia

8. Na expressão: “Com um bruto saco atrás da lambreta”, a palavra em negrito significa:

a) ( ) estúpido
b) ( ) grande
c) ( ) mal educado

9. Alfândega é o departamento onde:
a) ( ) Cobram-se impostos e taxas de produtos.
b) ( ) Compram-se produtos.
c) ( ) Vendem-se mercadorias proibidas.

10. No Brasil, muitas pessoas se vangloriam de burlar as leis. O que você acha dessa atitude?
VAMOS REFLETIR PARA RESPONDER

1) Situação inicial: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

2) Complicação: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

3) Clímax
:________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

4) Desfecho:
_________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________















Crônicas para o 5º ano

 Nome: _______________________________ Data: ____/____/______

Crônica: Um jogo que é uma vergonha 

Imagina um jogo deste jeito: o campo é de pedra bem pontuda e acontece num dia muito frio. Num time, os jogadores têm tênis e camisa de manga comprida e, no outro, os caras jogam descalços e só de calção. O time que tem tênis e camisa ganha fácil, dá aquela goleada! O outro fica a maior parte do tempo tomando cuidado pra não cortar os pés ou então esfregando o braço arrepiado de frio. Times iguaism Pra mim, a diferença da vida entre nós, que temos escola e casa e as crianças que não têm é um jogo assim. Quem não tem, perde sempre. Não acho que todo mundo que tem as coisas é culpado por causa dos outros que não têm, mas isso não quer dizer que a gente não possa fazer nada. Porque pode. Porque, se a gente quiser jogar um jogo justo, pode exigir que os dois times sejam iguais, para começar. Casa e escola Não acredito que as crianças de rua viveriam na rua se tivessem outro lugar melhor pra escolher. Se a gente não exigir que todo mundo tenha casa e escola, vai sempre ficar jogando esse jogo besta. Ganhando de dez a zero de um time tão fácil, mas tão fácil, que não vai mais ter o gosto da vitória, vai ter só vergonha.

 Fernando Bonassi Fonte: (In Vida da gente – crônicas publicadas no Suplemento Folhinha de S. Paulo) - 07/02/97. 

QUESTÕES 

1. O texto “1 jogo que é uma vergonha” é uma crônica. Foi escrito a partir de uma situação da vida real, com o objetivo de fazer uma crítica a essa situação. Se o autor teve esse objetivo ao escrever, que objetivo tem em relação ao leitor?
 a. ( ) que aceite suas idéias.
 b. ( ) que rejeite suas idéias.
 c. ( ) que reflita sobre o assunto. 
d. ( ) que se divirta com o assunto. 

2. O trecho: “Num time, os jogadores têm tênis e camisa de manga comprida” e, no outro, os caras jogam descalços e só de calção”. significa que:

 a. ( ) um time toma cuidado para não cortar os pés, o outro time sente muito calor
 b. ( ) um time têm tênis e o outro time tem camisa.
 c. ( ) um time é formado por jogadores bem equipados, o outro time por jogadores mal equipados. 
 d. ( ) um time tem jogadores ganhadores, o outro têm jogadores que usam tênis e camisa comprida.

 3. Esta crônica, de fato, compara:

 a. ( ) a vida de pessoas que têm escola e casa com a vida de crianças que não têm escola e casa.
 b. ( ) vida de crianças que têm casa com a vida de crianças que têm escola.
 c. ( ) crianças que são culpadas com crianças que são inocentes.
 d. ( ) crianças que podem fazer tudo com crianças que não fazem nada.

 4. Quando o autor diz: “nós que temos escola e casa” e “isto não quer dizer que a gente não possa fazer nada”, As palavras “nós” e “a gente” ocupam o lugar:

 a. ( ) do autor e de todos os leitores.
 b. ( ) dos leitores que são conhecidos do autor.
 c. ( ) dos ricos.
 d. ( ) do leitor.

5. De acordo com o autor da crônica, diante da situação que é discutida:

 a. ( ) “a gente” não pode fazer nada.
 b. ( ) “a gente” pode fazer uma aposta.
c. ( ) “a gente” pode jogar.
 d. ( ) “a gente” pode jogar um jogo justo.

6. Quando o autor fala sobre “jogo justo”, ele quer dizer que:

a. ( ) as pessoas podem jogar mesmo sem saber.
b. ( ) as pessoas justas às vezes perdem.
c. ( ) as pessoas jogam um jogo besta.;
d. ( ) as pessoas podem ajudar a fazer justiça.

 7. O tema central da crônica é:
 a. ( ) desigualdade.
 b. ( ) miséria.
 c. ( ) futebol.
 d. ( ) crianças de rua.

 VAMOS REFLETIR PARA RESPONDER

1) Situação inicial: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

2) Complicação: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

3) Clímax:_________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

4) Desfecho:_______________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________


 Nome: _______________________________ Data: ____/____/______

A VELHA CONTRABANDISTA                                                Stanislaw Ponte Preta

 Diz que era uma velha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha. Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega a mandou parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim para ela: - Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco? A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no dentista, e respondeu: - É areia! Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou que a velhinha fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora com o saco de areia atrás. Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia. Diz que foi aí que o fiscal se chateou: - Olha vovozinha, eu sou fiscal da Alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista. - Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs: - Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não vou dar parte, não apreendo não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias? - O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha. - Juro – respondeu o fiscal. - É lambreta.

 Interpretação do texto

1) O que a velhinha carregava no saco, para despistar o guarda?

2) O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?

3) Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda:
Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que tipo de dentes ele se referia?

4) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal.

 5) Quando a velhinha decidiu contar a verdade?

 6) Qual é a grande surpresa da história?

 7) Copie as frases abaixo, colocando-as em ordem de acontecimentos.

- O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.
- O pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
 -Diante da promessa do fiscal, ela lhe contou a verdade: era contrabando de lambretas.
- Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.
 - Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.
- Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia. - Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu à velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.

1- Os fatos ocorrem:
 a- ( ) Num posto de gasolina;
b- ( ) Numa estrada do interior;
c- ( ) Num posto de alfândega na fronteira;
d- ( ) Na fronteira do Brasil com o Paraguai.

 2- No trecho !”O pessoal da alfândega- tudo malandro velho- começou a desconfiar da velhinha “, o autor quis dizer que:
 a- ( ) Os fiscais da alfândega eram antigos.
 b- ( ) Os fiscais da alfândega também eram contrabandistas.
c- ( ) Os fiscais da alfândega não eram confiáveis.
d- ( ) Os fiscais da alfândega eram espertos e experientes.

3- Os fiscais da alfândega começaram a desconfiar da velhinha, porque:
 a- ( ) Ela começou a passar diariamente pela fronteira, transportando um aço na lambreta.
 b-( ) Ela foi denunciada.
 c-( ) O fiscais da alfândega desconfiavam de todos que passavam por ali.
 d-( ) A velhinha tinha cara de contrabandista.

 4- No final do texto, as personagens fazem um acordo. Qual o acordo proposto pelo fiscal?
a- ( ) Que a velhinha se entregasse e tivesse a pena diminuída.
 b- ( ) Que a velhinha dividisse o lucro do contrabando com eles.
 c-( ) Que a velhinha pagasse suborno aos fiscais da alfândega.
 d-( ) Que a velhinha contasse o que contrabandeava, em troca de sua liberdade.

5- Qual o truque utilizado pela velhinha para enganar os fiscais da alfândega?

a -( ) ela passava com o saco de areia para desviar a atenção dos fiscais e, com isso, eles não percebiam o que ela contrabandeava.
b-( ) Ela se fazia e inocente os fiscais imaginavam que o saco de areia era uma mania que ela tinha.
c-( ) O saco e areia era um artifício para ganhar tempo e fugir com a lambreta.
d-( ) O saco de areia escondia a lambreta.
  1. Esse texto é uma:
 a) ( ) narrativa
b) ( ) poesia
c) ( ) informação
d) ( ) crônica

 2. É um texto que transmite:

 a) ( ) momentos de tensão
 b) ( ) comentários policiais 
c) ( ) uma situação de humor 
d) ( ) uma situação triste

 3. Que adjetivos (qualidades) você daria à velhinha: 
a) ( ) ingênua 
b) ( ) esperta
 c) ( ) caduca 
d) ( ) cansada 
e) ( ) otimista 
f ) ( ) pessimista 
g) ( ) boba 
h) ( ) inteligente 

4. Que adjetivos (qualidades) você daria ao policial: 
a) ( ) teimoso 
b) ( ) desconfiado 
c) ( ) educado 
d) ( ) ingênuo 
e) ( ) compreensivo 
f) ( ) honesto 
g) ( ) observador 
h) ( ) tolo 

5. O final do texto é surpreendente? Por quê? 

6. Se você fosse o fiscal, teria percebido qual o contrabando? De que forma?

 7. A escrita correta da palavra “espaia” é: 
a) ( ) espalia 
b) ( ) espalha 
c) ( ) espalhia 

8. Na expressão: “Com um bruto saco atrás da lambreta”, a palavra grifada significa: 

a) ( ) estúpido 
b) ( ) grande 
c) ( ) mal educado 

9. Alfândega é o departamento onde:

 a) ( ) Cobram-se impostos e taxas de produtos.
 b) ( ) Compram-se produtos. 
 c) ( ) Vendem-se mercadorias proibidas. 

10. No Brasil, muitas pessoas se vangloriam de burlar as leis. O que você acha dessa atitude? 

VAMOS REFLETIR PARA RESPONDER 

1) Situação inicial: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________
 
2) Complicação: _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

3) Clímax:________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

4) Desfecho:_______________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________

domingo, 24 de março de 2019

CRÔNICAS DE LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO

Crônicas de Luís Fernando Veríssimo

1. Conquistando um coração.

Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele,  vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração  passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade,
a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples...
é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você


                                                                                                                          Luís Fernando Veríssimo