Os caminhos que conduzem o homem ao saber são tão maravilhosos quanto o próprio saber. Johannes Kepler - Astrônomo alemão
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
ARTIGOS DE INCENTIVO À LEITURA
A leitura
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A leitura, que é um testemunho oral da palavra escrita de diversos idiomas, com a invenção da imprensa, tornou-se uma atividade extremamente importante para o homem civilizado, atendendo múltiplas finalidades.
Podemos vincular o conceito de leitura ao processo de letramento, numa compreensão mais ampla do processo de aquisição das habilidades de leitura e escrita e principalmente da prática social destas habilidades. Deste modo, a leitura nos insere em um mundo mais vasto, de conhecimentos e significados, nos habilitando inclusive a decifrá-lo; daí a noção tão difundida de leitura do mundo.
A escrita deve ter um sentido para quem lê, pois saber ler não pode ser representar apenas a decodificação de signos, de símbolos. Ler é muito mais que isso; é um movimento de interação das pessoas com o mundo e delas entre si e isso se adquire quando passa a exercer a função social da língua, ou seja, quando sai do simplismo da decodificação para a leitura e reelaboração dos textos que podem ser de diversas formas apresentáveis e que possibilitam uma percepção do mundo.
Segundo Fanny Abramovich, é por meio de narrativas que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, de outra ética, outra ótica... É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula... Porque, se tiver, deixa de ser literatura, deixa de ser prazer e passa a ser Didática, que é outro departamento (não tão preocupado em abrir as portas da compreensão do mundo).
Dois bons motivos para se ler (entre tantos outros):
É uma atividade básica na formação cultural da pessoa. Além disso, é uma excelente atividade de lazer. A leitura de uma narrativa bem urdida, de um conto, de uma crônica e de diversos outros gêneros literários constitui uma valiosa atividade a ser incluída em nossos momentos de lazer.
Ler é benéfico à saúde mental, pois é uma atividade neuróbica. A atividade da leitura faz reforçar as conexões entre os neurônios. Para a mente, ainda não inventaram melhor exercício do que ler atentamente e refletir sobre o texto.
COMO DESPERTAR NA CRIANÇA O INTERESSE PELA LEITURA
A leitura não é apenas uma das ferramentas mais importantes para o estudo e o trabalho, é também um dos grandes prazeres da vida. Num mundo onde cada vez mais os meios de comunicação dominam o interesse das novas gerações, os pais freqüentemente se preocupam em criar nas crianças hábitos de leitura.
As bibliotecas desempenham um papel importante no interesse das crianças pela leitura. (Maurilo Clareto/AE)O ensino da leitura para crianças pequenas tem sido um tema polêmico. Alguns professores entendem que os ensinamentos domésticos podem interferir nos sistemas escolares. Sem dúvida, hoje está plenamente aceito o fato de que pais e professores dividem a responsabilidade pela educação. De maneira nenhuma se pretende que os pais cumpram a função dos professores, porque não têm a capacitação necessária para ensinar a seus filhos as técnicas básicas. O resultado poderia confundir a criança, que não saberia bem que instruções seguir e isso a faria sentir-se tensa e resistente à leitura. Temos que lembrar que a tensão e o nervosismo são inimigos da aprendizagem. Primeiro passo - Algumas crianças demostram resistência a leitura. Nesse caso, os pais devem investigar se existe alguma razão especial que motivou esse comportamento. A criança é inquieta demais e tem dificuldade para se concentrar? Rebela-se contra o que considera uma ampliação de suas tarefas escolares? Recebeu na escola a preparação necessária? Os pais demonstram suficiente interesse pela leitura? A criança resiste a ler qualquer livro ou demonstra interesse por algum tipo de leitura? A criança tem algum problema emocional? Determinar a origem do problema será o primeiro passo para resolvê-lo.
Os primeiros livros - É aconselhável dar ao pequeno leitor livros simples e curtos. As crianças que são resistentes à leitura costumam contar as páginas de um livro e desanimam ao pensar que a leitura pode lhes tomar muito tempo. Os livros ilustrados ajudam muito a atrair o interesse imediato da criança. Livros com pouco texto, de preferência com letras grandes, e uma grande quantidade de ilustrações são ideais para que as crianças se iniciem na leitura. Geralmente, as crianças preferem livros com poucas narrativas e muitos diálogos. Nesse sentido, os livros de aventura, em que há muita ação, são mais adequados. Algumas histórias de detetives são também muito indicadas porque se parecem com alguns programas de televisão familiares à criança.
Bibliotecas e feiras de livros - As bibliotecas desempenham um papel importante no interesse das crianças pela leitura. Em alguns países, as bibliotecas têm grandes seções dedicadas a literatura infantil, com móveis especialmente desenhados e estantes com altura adequada, permitindo que as crianças escolham livremente o livro que desejam. Em outros países, as bibliotecas não contam com as mesmas facilidades e dificilmente uma criança se sentirá motivada a ler. Apesar disso, é importante que as crianças saibam para que serve uma biblioteca e, se possível, que estejam inscritas numa biblioteca próxima de casa.
Com as livrarias acontece algo parecido. Existem muito poucas dedicadas à literatura infantil e as grandes livrarias, muito freqüentadas pelos adultos, têm uma seção muito pequena dedicada às crianças, ou simplesmente não têm nenhuma. No entanto, as feiras de livros infantis são bem aceitas pelo público. A visita a uma dessas feiras motivará a criança a estabelecer uma boa relação com os livros, que será mantida durante toda a sua vida. Oficinas e palestras costumam ser atrações especiais nesse tipo de feira que também expõem os catálogos completos das editoras que publicam livros infantis e das novidades editoriais neste campo.
É possível conseguir bons livros infantis em edições relativamente baratas. Pode-se comprar uma certa quantidade de livros em edições simples, ou comprar um número menor de livros em edições caras e primorosas. É impossível comprar todos livros que as crianças querem, mas é possível ensinar-lhes a escolher quais são os mais importantes e interessantes.
Ajude seu filho a formar sua própria biblioteca - É uma boa idéia estimular as crianças a formarem suas próprias bibliotecas - que podem ser compartilhadas com seus irmãos e amigos - e a colaborar, sempre que possível, com a biblioteca da escola. Comentar uma determinada leitura com outras crianças pode ser uma atividade interessante, da qual podem surgir novos interesses que levem, por sua vez, a novas leituras.
Alguns pais acham positivo ler os mesmos livros que seus filhos e comentá-los com eles. Isso não apenas estimula a criança a ler, como também estimula a comunicação entre pais e filhos.
Procure fazer com que a criança acumule experiências que a motivem a ler - Ajudar a criança a acumular experiências relacionadas à leitura a motivará a seguir em frente. Se, num programa de televisão, um livro famoso é mencionado, por exemplo, A pequena sereia, seria interessante dar-lhe de presente esse livro de Hans Christian Andersen.
Devemos nos lembrar que não existem apenas livros de literatura. É importante que a criança conheça, desde pequena, a variedade de gêneros disponíveis. Alguns livros de história para crianças (sobre os egípcios, os gregos e os romanos, por exemplo) podem ser muito didáticos - se elaborados com parágrafos curtos e muito bem ilustrados. O mesmo acontece com alguns livros sobre ciência, que incluem experiências ou atividades. Esse tipo de leitura pode despertar o interesse das crianças por assuntos antes desconhecidos e que podem ser aproveitados na escola.
Alguns livros de histórias sugerem aos pais atividades para serem desenvolvidas com os filhos quando terminar a leitura. Pode-se, por exemplo, fazer um passeio no qual a criança anote as formas que vê e as cores da natureza. Pode vir uma receita típica de algum país, alguma experiência científica simples etc. Tudo isso motivará a criança a ler mais, para depois dedicar-se às atividades relacionadas com as experiências que fez.
Leia para seu filho - A leitura em voz alta pode ser muito importante para motivar seu filho. Além disso, é uma oportunidade para que a criança saiba o que você considera benéfico ou importante. Pode-se ler com ela, por exemplo, uma versão do Dom Quixotepara crianças, histórias de aventuras ou lendas de sua cidade ou país. Qualquer assunto pode ser bom para que você e seu filho passem alguns momentos juntos. Talvez a hora mais adequada para ler para ele seja antes de deitar-se. É importante respeitar o horário escolhido para formar o hábito. Se houver filhos de várias idades, é uma boa idéia escolher livros sobre mitos e lendas, ou talvez algum livro de aventuras, como os de Júlio Verne. Embora seja aconselhável que os pais escolham os livros, não se deve forçar as crianças a lerem o que não querem. Algumas crianças, desde cedo, se sentem inclinadas a ler autores clássicos, embora em adaptações infantis, ao passo que outras resistem a esse tipo de livros. O importante é que a criança adquira o hábito da leitura. Deve-se respeitar a personalidade e os gostos da criança. Não é bom criticar as preferências das crianças em matéria de livros. É importante lembrar que nem todas as crianças têm o mesmo grau de maturidade, a mesma disposição ou o mesmo grau de sensibilidade e de interesses. Posteriormente, será mais fácil orientá-la para que aprecie uma boa leitura. É tarefa dos pais e professores fazer com que as crianças tenham, ao alcance da mão, livros de boa qualidade, de maneira que possam se acostumar à boa literatura. Uma vez que a criança tenha desenvolvido o interesse pela leitura, é pouco provável que o perca, especialmente se tiver adquirido desde cedo o hábito de ler. Embora desenvolva outros interesses e algumas vezes não tenha muito tempo para ler, cedo ou tarde a criança retomará o hábito da leitura.
É importante que os pais participem com as crianças e, principalmente, que lhes dêem o exemplo. As crianças cujos pais lêem certamente também o farão. Uma boa idéia é dar livros de presente no Natal e nos aniversários e possuir uma biblioteca aberta a todos os membros da família. Há uma grande diferença entre ler porque a leitura é obrigatória para o estudo e ler por prazer ou educação. É importante estimular a leitura na criança como uma experiência valiosa e prazerosa. Isso será uma grande fonte de satisfação tanto para as crianças quanto para os adultos que as acompanharem nesta aventura.
Pesquisas Barsa
Fonte : Miniweb
Leia também:
Do conceito às orientações
Ler ou não ler? Eis a questão...
O livro e sua importância
Porque ler para os filhos??
Nove dicas p/ incentivar e ensinar a ler
Bons motivos para cuidarmos da Leitura
A criança e o prazer de ler
A importância da leitura no mundo contemporâneo
A importância da leitura no desenvolvimento infantil
Super dica: Leia para o seu filho
Incentivo à leitura
Leitura: do conceito às orientações
“Quem lê constrói sua própria ciência” (João Álvaro Ruiz)
A leitura tem importância fundamental na vida das pessoas. A necessidade de muita leitura está posto entre todos, haja vista, que propicia a obtenção de informações em relação a qualquer contexto e área do conhecimento, assim como, pode constituir-se em fonte de entretenimento. Para uns, atividade prazerosa, para outros, um desafio a conquistar. Urge compreender que a técnica da leitura garante um estudo eficiente, quando aplicada qualitativamente.O que é ler? Qual a importância da leitura? Quais procedimentos práticos para uma leitura eficiente? Questões óbvias, que pela sua evidência pouco são problematizadas. Etimologicamente, ler deriva do latim “lego/legere”, que significa recolher, apanhar, escolher, captar com os olhos. Nesta reflexão, enfatizamos a leitura da palavra escrita. No entanto, entendemos, com Luckesi (2003, p. 119) que “[...] a leitura, para atender o seu pleno sentido e significado, deve, intencionalmente, referir-se à realidade. Caso contrário, ela será um processo mecânico de decodificação de símbolos”. Logo, todo o ser humano é capaz de ler e lê efetivamente. Destarte, tanto lê o conhecedor dos signos lingüísticos/gramaticais, quanto o camponês, “não letrado”, que, observando a natureza, prevê o sol ou a chuva. É mister, primeiramente, frisar que a leitura é mutíssimo importante, pois “[...] amplia e integra conhecimentos [...], abrindo cada vez mais os horizontes do saber, enriquecendo o vocabulário e a facilidade de comunicação, disciplinando a mente e alargando a consciência [...]” (RUIZ, 2002, p. 35).Investigações atestam que o sucesso nas carreiras e atividades na atualidade, relacionam-se, estreitamente, com a hábito da leitura proveitosa, pois além de aprofundar estudos, possibilita a aquisição dos conhecimentos produzidos e sistematizados historicamente pela humanidade. O objetivo maior ao proceder à leitura de uma determinada obra consiste em “[...] aprender, entender e reter o que está lendo.” (MAGRO, 1979, p. 09). Por conseguinte, inquestionavelmente, a leitura é uma prática que requer aprendizagem para tal e, sem sombra de dúvida, uma atividade ainda pouco desenvolvida. Neste particular, Salomon (2004, p. 54) enfatiza que “a leitura não é simplesmente o ato de ler. É uma questão de hábito ou aprendizagem [...]”. Além do incentivo e à promoção de espaços permanentes de leitura é preciso criar o prazer para este ofício. O deleite advindo da leitura não se conquista num passe de mágica, espontaneamente. Requer opção, atitudes coerentes e pertinentes ao objetivo proposto. Dmitruk (2001, p. 41) afirma, convictamente, que “[...] não importa tanto o quanto se lê, mas como se lê. A leitura requer atenção, intenção, reflexão, espírito crítico, análise e síntese; o que possibilita desenvolver a capacidade de pensar.” Indubitavelmente, é preciso saber ler, ler muito e ler bem. Considerando apropriações de estudos realizados com o intuito em aperfeiçoar o hábito de leitura, elencamos alguns aspectos e/ou habilidades que julgamos pertinentes, nesta perspectiva:
1º - Ler com objetivo determinado, isto é ter uma finalidade. Saber por que se está lendo;
2° - Ler unidades de pensamento e não palavras por palavras. Relacionar idéias;
3º - Ajustar a velocidade (ritmo) da leitura ao assunto, tema e/ou texto que está lendo:
4º - Avaliar o que se está lendo, perguntando pelo sentido, identificando a idéia central e seus fundamentos;
5º - Aprimorar o vocabulário esclarecendo termos e palavras “novas”. O dicionário é um recurso significativo. No entanto, palavras-chave, analisadas no contexto do próprio assunto em que são usadas, facilita a compreensão;
6º - Adotar habilidades para conhecer o livro, isto é, indagar pelo que trata determinada obra;
7º - Saber quando é conveniente ou não interromper uma leitura, bem como quando retomá-la;
8º - Discutir com colegas o que lê, centrando-se no valor objetivo do texto, visto que “o diálogo é a condição necessária para a indagação, para a intercomunicação, para a troca de saberes [...]” (ECCO, 2004, p. 80).
9º - Adquirir livros que são fundamentais (clássicos), zelando por uma biblioteca particular, assim como, freqüentar espaços e ambientes que contenham acervo literário, por exemplo, bibliotecas;
10º - Ler assuntos vários. Não estar condicionado a ler sempre a mesma espécie de assunto;
11º - Ler muito e sempre que possível;
12º - Considerar a leitura como uma atividade de vida, não desenvolvendo resistências ao hábito de ler.
As orientações supracitadas terão efeitos promissores, se observadas efetivamente, na prática, do contrário, não passam de mero palavreado. A leitura eficiente, depende de método. No entanto, incontestavelmente, o método está na dependência de quem o aplica. Não bastam somente boas intenções. São necessárias ações congruentes aos desígnios. É fundamental compreender que, na formação de cada cidadão bem como de um povo, a leitura é de máxima importância, representando um papel essencial, pois revela-se como uma das vias no processo de construção do conhecimento, como fonte de informação e formação cultural. Ademais, “ler é benéfico à saúde mental, pois é uma atividade Neuróbica. A atividade da leitura faz reforçar as conexões entre os neurônios. Para a mente, ainda não inventaram melhor exercício do que ler atentamente e refletir sobre o texto.” (WIKIPÉDIA, 2006, p. 01). O ato de ler é um exercício de indagação, de reflexão crítica, de entendimento, de captação de símbolos e sinais, de mensagens, de conteúdo, de informações... É um exercício de intercâmbio, uma vez que possibilita relações intelectuais e potencializa outras. Permite-nos a formação dos nossos próprios conceitos, explicações e entendimentos sobre realidades, elementos e/ou fenômenos com os quais defrontamo-nos.
REFERÊNCIAS DMITRUK, H. B. (Org.) Diretrizes de Metodologia Científica. 5. ed. Chapecó: Argos, 2001.ECCO, I. A prática educativa escolar problematizadora e contextualizada: uma vivência na disciplina de história. Erechim, RS: EdiFAPES, 2004.LUCHESI, C. C. (et. al.) Universidade: uma proposta metodológica. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2003.MAGRO, M. C. Estudar também se aprende. São Paulo: EPU, 1979. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: atlas, 2002.SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. WIKIPÉDIA. Leitura. http:wikipedia.org/wiki/Leitura. Acessado em 08/04/2006
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A leitura, que é um testemunho oral da palavra escrita de diversos idiomas, com a invenção da imprensa, tornou-se uma atividade extremamente importante para o homem civilizado, atendendo múltiplas finalidades.
Podemos vincular o conceito de leitura ao processo de letramento, numa compreensão mais ampla do processo de aquisição das habilidades de leitura e escrita e principalmente da prática social destas habilidades. Deste modo, a leitura nos insere em um mundo mais vasto, de conhecimentos e significados, nos habilitando inclusive a decifrá-lo; daí a noção tão difundida de leitura do mundo.
A escrita deve ter um sentido para quem lê, pois saber ler não pode ser representar apenas a decodificação de signos, de símbolos. Ler é muito mais que isso; é um movimento de interação das pessoas com o mundo e delas entre si e isso se adquire quando passa a exercer a função social da língua, ou seja, quando sai do simplismo da decodificação para a leitura e reelaboração dos textos que podem ser de diversas formas apresentáveis e que possibilitam uma percepção do mundo.
Segundo Fanny Abramovich, é por meio de narrativas que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros jeitos de agir e de ser, de outra ética, outra ótica... É ficar sabendo História, Geografia, Filosofia, Política, Sociologia, sem precisar saber o nome disso tudo e muito menos achar que tem cara de aula... Porque, se tiver, deixa de ser literatura, deixa de ser prazer e passa a ser Didática, que é outro departamento (não tão preocupado em abrir as portas da compreensão do mundo).
Dois bons motivos para se ler (entre tantos outros):
É uma atividade básica na formação cultural da pessoa. Além disso, é uma excelente atividade de lazer. A leitura de uma narrativa bem urdida, de um conto, de uma crônica e de diversos outros gêneros literários constitui uma valiosa atividade a ser incluída em nossos momentos de lazer.
Ler é benéfico à saúde mental, pois é uma atividade neuróbica. A atividade da leitura faz reforçar as conexões entre os neurônios. Para a mente, ainda não inventaram melhor exercício do que ler atentamente e refletir sobre o texto.
COMO DESPERTAR NA CRIANÇA O INTERESSE PELA LEITURA
A leitura não é apenas uma das ferramentas mais importantes para o estudo e o trabalho, é também um dos grandes prazeres da vida. Num mundo onde cada vez mais os meios de comunicação dominam o interesse das novas gerações, os pais freqüentemente se preocupam em criar nas crianças hábitos de leitura.
As bibliotecas desempenham um papel importante no interesse das crianças pela leitura. (Maurilo Clareto/AE)O ensino da leitura para crianças pequenas tem sido um tema polêmico. Alguns professores entendem que os ensinamentos domésticos podem interferir nos sistemas escolares. Sem dúvida, hoje está plenamente aceito o fato de que pais e professores dividem a responsabilidade pela educação. De maneira nenhuma se pretende que os pais cumpram a função dos professores, porque não têm a capacitação necessária para ensinar a seus filhos as técnicas básicas. O resultado poderia confundir a criança, que não saberia bem que instruções seguir e isso a faria sentir-se tensa e resistente à leitura. Temos que lembrar que a tensão e o nervosismo são inimigos da aprendizagem. Primeiro passo - Algumas crianças demostram resistência a leitura. Nesse caso, os pais devem investigar se existe alguma razão especial que motivou esse comportamento. A criança é inquieta demais e tem dificuldade para se concentrar? Rebela-se contra o que considera uma ampliação de suas tarefas escolares? Recebeu na escola a preparação necessária? Os pais demonstram suficiente interesse pela leitura? A criança resiste a ler qualquer livro ou demonstra interesse por algum tipo de leitura? A criança tem algum problema emocional? Determinar a origem do problema será o primeiro passo para resolvê-lo.
Os primeiros livros - É aconselhável dar ao pequeno leitor livros simples e curtos. As crianças que são resistentes à leitura costumam contar as páginas de um livro e desanimam ao pensar que a leitura pode lhes tomar muito tempo. Os livros ilustrados ajudam muito a atrair o interesse imediato da criança. Livros com pouco texto, de preferência com letras grandes, e uma grande quantidade de ilustrações são ideais para que as crianças se iniciem na leitura. Geralmente, as crianças preferem livros com poucas narrativas e muitos diálogos. Nesse sentido, os livros de aventura, em que há muita ação, são mais adequados. Algumas histórias de detetives são também muito indicadas porque se parecem com alguns programas de televisão familiares à criança.
Bibliotecas e feiras de livros - As bibliotecas desempenham um papel importante no interesse das crianças pela leitura. Em alguns países, as bibliotecas têm grandes seções dedicadas a literatura infantil, com móveis especialmente desenhados e estantes com altura adequada, permitindo que as crianças escolham livremente o livro que desejam. Em outros países, as bibliotecas não contam com as mesmas facilidades e dificilmente uma criança se sentirá motivada a ler. Apesar disso, é importante que as crianças saibam para que serve uma biblioteca e, se possível, que estejam inscritas numa biblioteca próxima de casa.
Com as livrarias acontece algo parecido. Existem muito poucas dedicadas à literatura infantil e as grandes livrarias, muito freqüentadas pelos adultos, têm uma seção muito pequena dedicada às crianças, ou simplesmente não têm nenhuma. No entanto, as feiras de livros infantis são bem aceitas pelo público. A visita a uma dessas feiras motivará a criança a estabelecer uma boa relação com os livros, que será mantida durante toda a sua vida. Oficinas e palestras costumam ser atrações especiais nesse tipo de feira que também expõem os catálogos completos das editoras que publicam livros infantis e das novidades editoriais neste campo.
É possível conseguir bons livros infantis em edições relativamente baratas. Pode-se comprar uma certa quantidade de livros em edições simples, ou comprar um número menor de livros em edições caras e primorosas. É impossível comprar todos livros que as crianças querem, mas é possível ensinar-lhes a escolher quais são os mais importantes e interessantes.
Ajude seu filho a formar sua própria biblioteca - É uma boa idéia estimular as crianças a formarem suas próprias bibliotecas - que podem ser compartilhadas com seus irmãos e amigos - e a colaborar, sempre que possível, com a biblioteca da escola. Comentar uma determinada leitura com outras crianças pode ser uma atividade interessante, da qual podem surgir novos interesses que levem, por sua vez, a novas leituras.
Alguns pais acham positivo ler os mesmos livros que seus filhos e comentá-los com eles. Isso não apenas estimula a criança a ler, como também estimula a comunicação entre pais e filhos.
Procure fazer com que a criança acumule experiências que a motivem a ler - Ajudar a criança a acumular experiências relacionadas à leitura a motivará a seguir em frente. Se, num programa de televisão, um livro famoso é mencionado, por exemplo, A pequena sereia, seria interessante dar-lhe de presente esse livro de Hans Christian Andersen.
Devemos nos lembrar que não existem apenas livros de literatura. É importante que a criança conheça, desde pequena, a variedade de gêneros disponíveis. Alguns livros de história para crianças (sobre os egípcios, os gregos e os romanos, por exemplo) podem ser muito didáticos - se elaborados com parágrafos curtos e muito bem ilustrados. O mesmo acontece com alguns livros sobre ciência, que incluem experiências ou atividades. Esse tipo de leitura pode despertar o interesse das crianças por assuntos antes desconhecidos e que podem ser aproveitados na escola.
Alguns livros de histórias sugerem aos pais atividades para serem desenvolvidas com os filhos quando terminar a leitura. Pode-se, por exemplo, fazer um passeio no qual a criança anote as formas que vê e as cores da natureza. Pode vir uma receita típica de algum país, alguma experiência científica simples etc. Tudo isso motivará a criança a ler mais, para depois dedicar-se às atividades relacionadas com as experiências que fez.
Leia para seu filho - A leitura em voz alta pode ser muito importante para motivar seu filho. Além disso, é uma oportunidade para que a criança saiba o que você considera benéfico ou importante. Pode-se ler com ela, por exemplo, uma versão do Dom Quixotepara crianças, histórias de aventuras ou lendas de sua cidade ou país. Qualquer assunto pode ser bom para que você e seu filho passem alguns momentos juntos. Talvez a hora mais adequada para ler para ele seja antes de deitar-se. É importante respeitar o horário escolhido para formar o hábito. Se houver filhos de várias idades, é uma boa idéia escolher livros sobre mitos e lendas, ou talvez algum livro de aventuras, como os de Júlio Verne. Embora seja aconselhável que os pais escolham os livros, não se deve forçar as crianças a lerem o que não querem. Algumas crianças, desde cedo, se sentem inclinadas a ler autores clássicos, embora em adaptações infantis, ao passo que outras resistem a esse tipo de livros. O importante é que a criança adquira o hábito da leitura. Deve-se respeitar a personalidade e os gostos da criança. Não é bom criticar as preferências das crianças em matéria de livros. É importante lembrar que nem todas as crianças têm o mesmo grau de maturidade, a mesma disposição ou o mesmo grau de sensibilidade e de interesses. Posteriormente, será mais fácil orientá-la para que aprecie uma boa leitura. É tarefa dos pais e professores fazer com que as crianças tenham, ao alcance da mão, livros de boa qualidade, de maneira que possam se acostumar à boa literatura. Uma vez que a criança tenha desenvolvido o interesse pela leitura, é pouco provável que o perca, especialmente se tiver adquirido desde cedo o hábito de ler. Embora desenvolva outros interesses e algumas vezes não tenha muito tempo para ler, cedo ou tarde a criança retomará o hábito da leitura.
É importante que os pais participem com as crianças e, principalmente, que lhes dêem o exemplo. As crianças cujos pais lêem certamente também o farão. Uma boa idéia é dar livros de presente no Natal e nos aniversários e possuir uma biblioteca aberta a todos os membros da família. Há uma grande diferença entre ler porque a leitura é obrigatória para o estudo e ler por prazer ou educação. É importante estimular a leitura na criança como uma experiência valiosa e prazerosa. Isso será uma grande fonte de satisfação tanto para as crianças quanto para os adultos que as acompanharem nesta aventura.
Pesquisas Barsa
Fonte : Miniweb
Leia também:
Do conceito às orientações
Ler ou não ler? Eis a questão...
O livro e sua importância
Porque ler para os filhos??
Nove dicas p/ incentivar e ensinar a ler
Bons motivos para cuidarmos da Leitura
A criança e o prazer de ler
A importância da leitura no mundo contemporâneo
A importância da leitura no desenvolvimento infantil
Super dica: Leia para o seu filho
Incentivo à leitura
Leitura: do conceito às orientações
“Quem lê constrói sua própria ciência” (João Álvaro Ruiz)
A leitura tem importância fundamental na vida das pessoas. A necessidade de muita leitura está posto entre todos, haja vista, que propicia a obtenção de informações em relação a qualquer contexto e área do conhecimento, assim como, pode constituir-se em fonte de entretenimento. Para uns, atividade prazerosa, para outros, um desafio a conquistar. Urge compreender que a técnica da leitura garante um estudo eficiente, quando aplicada qualitativamente.O que é ler? Qual a importância da leitura? Quais procedimentos práticos para uma leitura eficiente? Questões óbvias, que pela sua evidência pouco são problematizadas. Etimologicamente, ler deriva do latim “lego/legere”, que significa recolher, apanhar, escolher, captar com os olhos. Nesta reflexão, enfatizamos a leitura da palavra escrita. No entanto, entendemos, com Luckesi (2003, p. 119) que “[...] a leitura, para atender o seu pleno sentido e significado, deve, intencionalmente, referir-se à realidade. Caso contrário, ela será um processo mecânico de decodificação de símbolos”. Logo, todo o ser humano é capaz de ler e lê efetivamente. Destarte, tanto lê o conhecedor dos signos lingüísticos/gramaticais, quanto o camponês, “não letrado”, que, observando a natureza, prevê o sol ou a chuva. É mister, primeiramente, frisar que a leitura é mutíssimo importante, pois “[...] amplia e integra conhecimentos [...], abrindo cada vez mais os horizontes do saber, enriquecendo o vocabulário e a facilidade de comunicação, disciplinando a mente e alargando a consciência [...]” (RUIZ, 2002, p. 35).Investigações atestam que o sucesso nas carreiras e atividades na atualidade, relacionam-se, estreitamente, com a hábito da leitura proveitosa, pois além de aprofundar estudos, possibilita a aquisição dos conhecimentos produzidos e sistematizados historicamente pela humanidade. O objetivo maior ao proceder à leitura de uma determinada obra consiste em “[...] aprender, entender e reter o que está lendo.” (MAGRO, 1979, p. 09). Por conseguinte, inquestionavelmente, a leitura é uma prática que requer aprendizagem para tal e, sem sombra de dúvida, uma atividade ainda pouco desenvolvida. Neste particular, Salomon (2004, p. 54) enfatiza que “a leitura não é simplesmente o ato de ler. É uma questão de hábito ou aprendizagem [...]”. Além do incentivo e à promoção de espaços permanentes de leitura é preciso criar o prazer para este ofício. O deleite advindo da leitura não se conquista num passe de mágica, espontaneamente. Requer opção, atitudes coerentes e pertinentes ao objetivo proposto. Dmitruk (2001, p. 41) afirma, convictamente, que “[...] não importa tanto o quanto se lê, mas como se lê. A leitura requer atenção, intenção, reflexão, espírito crítico, análise e síntese; o que possibilita desenvolver a capacidade de pensar.” Indubitavelmente, é preciso saber ler, ler muito e ler bem. Considerando apropriações de estudos realizados com o intuito em aperfeiçoar o hábito de leitura, elencamos alguns aspectos e/ou habilidades que julgamos pertinentes, nesta perspectiva:
1º - Ler com objetivo determinado, isto é ter uma finalidade. Saber por que se está lendo;
2° - Ler unidades de pensamento e não palavras por palavras. Relacionar idéias;
3º - Ajustar a velocidade (ritmo) da leitura ao assunto, tema e/ou texto que está lendo:
4º - Avaliar o que se está lendo, perguntando pelo sentido, identificando a idéia central e seus fundamentos;
5º - Aprimorar o vocabulário esclarecendo termos e palavras “novas”. O dicionário é um recurso significativo. No entanto, palavras-chave, analisadas no contexto do próprio assunto em que são usadas, facilita a compreensão;
6º - Adotar habilidades para conhecer o livro, isto é, indagar pelo que trata determinada obra;
7º - Saber quando é conveniente ou não interromper uma leitura, bem como quando retomá-la;
8º - Discutir com colegas o que lê, centrando-se no valor objetivo do texto, visto que “o diálogo é a condição necessária para a indagação, para a intercomunicação, para a troca de saberes [...]” (ECCO, 2004, p. 80).
9º - Adquirir livros que são fundamentais (clássicos), zelando por uma biblioteca particular, assim como, freqüentar espaços e ambientes que contenham acervo literário, por exemplo, bibliotecas;
10º - Ler assuntos vários. Não estar condicionado a ler sempre a mesma espécie de assunto;
11º - Ler muito e sempre que possível;
12º - Considerar a leitura como uma atividade de vida, não desenvolvendo resistências ao hábito de ler.
As orientações supracitadas terão efeitos promissores, se observadas efetivamente, na prática, do contrário, não passam de mero palavreado. A leitura eficiente, depende de método. No entanto, incontestavelmente, o método está na dependência de quem o aplica. Não bastam somente boas intenções. São necessárias ações congruentes aos desígnios. É fundamental compreender que, na formação de cada cidadão bem como de um povo, a leitura é de máxima importância, representando um papel essencial, pois revela-se como uma das vias no processo de construção do conhecimento, como fonte de informação e formação cultural. Ademais, “ler é benéfico à saúde mental, pois é uma atividade Neuróbica. A atividade da leitura faz reforçar as conexões entre os neurônios. Para a mente, ainda não inventaram melhor exercício do que ler atentamente e refletir sobre o texto.” (WIKIPÉDIA, 2006, p. 01). O ato de ler é um exercício de indagação, de reflexão crítica, de entendimento, de captação de símbolos e sinais, de mensagens, de conteúdo, de informações... É um exercício de intercâmbio, uma vez que possibilita relações intelectuais e potencializa outras. Permite-nos a formação dos nossos próprios conceitos, explicações e entendimentos sobre realidades, elementos e/ou fenômenos com os quais defrontamo-nos.
REFERÊNCIAS DMITRUK, H. B. (Org.) Diretrizes de Metodologia Científica. 5. ed. Chapecó: Argos, 2001.ECCO, I. A prática educativa escolar problematizadora e contextualizada: uma vivência na disciplina de história. Erechim, RS: EdiFAPES, 2004.LUCHESI, C. C. (et. al.) Universidade: uma proposta metodológica. 13. ed. São Paulo: Cortez, 2003.MAGRO, M. C. Estudar também se aprende. São Paulo: EPU, 1979. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: atlas, 2002.SALOMON, D. V. Como fazer uma monografia. 11. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004. WIKIPÉDIA. Leitura. http:wikipedia.org/wiki/Leitura. Acessado em 08/04/2006
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
LEIA, É IMPORTANTE: A atitude dos pássaros
A atitude dos pássaros
Você já se dedicou a observar a atitude dos pássaros perante as adversidades?
Eles passam dias e dias construindo seu ninho, recolhendo materiais, às vezes trazidos de lugares longínquos…
… E, quando fica pronto e se aprestam a pôr os ovos, as inclemências do Tempo, a obra do ser humano ou de algum animal o destrói e acaba com aquilo que custou tanto esforço…
O que o pássaro faz?
Paralisa-se? Abandona a tarefa?
De jeito nenhum. Ele começa de novo, uma e outra vez até que no ninho apareçam os primeiros ovos.
Em algumas ocasiões antes de nasceres os filhotes, algum animal, uma criança, uma tormenta, destroem de novo o ninho, mas desta vez perde-se também o seu precioso conteúdo.
Dói recomeçar de zero… Mas mesmo assim o pássaro não emudece, nem recua, segue cantando e construindo, construindo e cantando…
Você já sentiu que sua vida, seu trabalho, sua família, seus amigos não são os que você sonhou?
Já quis dizer chega, não vale a pena o esforço, isto é muito para mim?
Está cansado de recomeçar, do desgaste, da luta diária, da confiança traída, das metas não atingidas quando você estava perto de consegui-las?
Mesmo que a vida lhe golpeie mais de uma vez, não se entregue nunca, ponha sua esperança à frente e arremeta.
Não se preocupe se no meio da batalha receber alguma ferida, é de esperar que algo assim aconteça.
Junte os pedaços da sua esperança, arme-os de novo e arremeta mais uma vez.
Não se importe com o que aconteça… não fraqueje, siga em frente.
A vida é um desafio constante que vale a pena encarar.
E, acima de tudo… nunca deixe de cantar.
Você já se dedicou a observar a atitude dos pássaros perante as adversidades?
Eles passam dias e dias construindo seu ninho, recolhendo materiais, às vezes trazidos de lugares longínquos…
… E, quando fica pronto e se aprestam a pôr os ovos, as inclemências do Tempo, a obra do ser humano ou de algum animal o destrói e acaba com aquilo que custou tanto esforço…
O que o pássaro faz?
Paralisa-se? Abandona a tarefa?
De jeito nenhum. Ele começa de novo, uma e outra vez até que no ninho apareçam os primeiros ovos.
Em algumas ocasiões antes de nasceres os filhotes, algum animal, uma criança, uma tormenta, destroem de novo o ninho, mas desta vez perde-se também o seu precioso conteúdo.
Dói recomeçar de zero… Mas mesmo assim o pássaro não emudece, nem recua, segue cantando e construindo, construindo e cantando…
Você já sentiu que sua vida, seu trabalho, sua família, seus amigos não são os que você sonhou?
Já quis dizer chega, não vale a pena o esforço, isto é muito para mim?
Está cansado de recomeçar, do desgaste, da luta diária, da confiança traída, das metas não atingidas quando você estava perto de consegui-las?
Mesmo que a vida lhe golpeie mais de uma vez, não se entregue nunca, ponha sua esperança à frente e arremeta.
Não se preocupe se no meio da batalha receber alguma ferida, é de esperar que algo assim aconteça.
Junte os pedaços da sua esperança, arme-os de novo e arremeta mais uma vez.
Não se importe com o que aconteça… não fraqueje, siga em frente.
A vida é um desafio constante que vale a pena encarar.
E, acima de tudo… nunca deixe de cantar.
Marcadores:
É IMPORTANTE: A atitude dos pássaros,
LEIA
Já é Natal...
Essa época mágica, de magia tão forte, que consegue transformar em doce o mais salgado coração...
Fico a imaginar, por que todos nós mudamos no Natal, é uma completa transformação, nos tornamos alegres, amáveis, é como se cada um de nós renascesse...
Ah, como eu queria que todos os dias do ano fossem assim, o mundo seria bem melhor...
Mas, mesmo sabendo que as coisas não são assim, olho para o céu e agradeço a oportunidade de estar aqui, escrevendo pra você, leitor amigo...
Porque sei que a cada dia que passa, as pessoas mudam, o mundo muda...
Mas o menino Jesus nunca mudará, ele sempre estará lá...
Onde você menos esperar...
Quando você mais precisar...
Fazendo com que você renasça sempre...
FELIZ NATAL !!!...
Fico a imaginar, por que todos nós mudamos no Natal, é uma completa transformação, nos tornamos alegres, amáveis, é como se cada um de nós renascesse...
Ah, como eu queria que todos os dias do ano fossem assim, o mundo seria bem melhor...
Mas, mesmo sabendo que as coisas não são assim, olho para o céu e agradeço a oportunidade de estar aqui, escrevendo pra você, leitor amigo...
Porque sei que a cada dia que passa, as pessoas mudam, o mundo muda...
Mas o menino Jesus nunca mudará, ele sempre estará lá...
Onde você menos esperar...
Quando você mais precisar...
Fazendo com que você renasça sempre...
FELIZ NATAL !!!...
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
DIA DA BANDEIRA
A atual Bandeira Nacional foi apresentada pela primeira vez no dia 19 de novembro de 1889, exatamente quatro dias depois da proclamação da República.
Ela foi criada por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho final de Décio Vilares. O retângulo verde e o losango amarelo são parecidos com os da Bandeira Imperial do Brasil, que tinha sido desenhada pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret, em 1822.
Confira, abaixo, a letra o Hino à Bandeira:
Hino à Bandeira Nacional
Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra etc.
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Recebe o afeto que se encerra etc.
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!
Recebe o afeto que se encerra etc.
TEXTO INFORMATIVO
Bandeira do Brasil
A bandeira do Brasil foi instituída a 19 de novembro de 1889, ou seja, 4 dias depois da Proclamação da República.
Ela tem o formato retangular, com um losango amarelo em fundo verde, sendo que no centro a esfera azul celeste, atravessada pela faixa branca com as palavras Ordem e Progresso em letras maiúsculas verdes.
No círculo azul estão 27 estrelas, elas representam simbolicamente os 26 Estados e o Distrito Federal. A única estrela que fica na parte superior do círculo representa o estado do Pará.
A Bandeira Nacional é hasteada de manhã e recolhida na parte da tarde. Ela não pode ficar exposta à noite, a não ser que esteja bem iluminada. É obrigatório o seu hasteamento em órgãos públicos (escolas, secretarias do governo, ministérios), e em dias de festas e luto.
O dia 19 de novembro é comemorado em todo território Nacional, como o Dia da Bandeira.
CURIOSIDADE: As quatro cores da Bandeira Nacional representam simbolicamente as famílias reais que descende de D.Pedro I. Com o passar do tempo esta informação foi sendo substituída por uma adaptação feita pelo povo brasileiro. Assim, o verde passou a representar as matas, o amarelo as riquezas do Brasil, o azul o seu céu e o branco a paz que deve reinar no Brasil.
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA
ESSE TEXTO É :
( ) UMA POESIA
( ) UMA FÁBULA
( ) UMA RECEITA
( ) UM TEXTO INFORMATIVO
LEIA O TEXTO E ESCREVA : VOCÊ SABIA ...
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Ela foi criada por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho final de Décio Vilares. O retângulo verde e o losango amarelo são parecidos com os da Bandeira Imperial do Brasil, que tinha sido desenhada pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret, em 1822.
Confira, abaixo, a letra o Hino à Bandeira:
Hino à Bandeira Nacional
Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga
Salve, lindo pendão da esperança,
Salve, símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!
Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.
Recebe o afeto que se encerra etc.
Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever;
E o Brasil, por seus filhos amado,
Poderoso e feliz há de ser.
Recebe o afeto que se encerra etc.
Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre, sagrada bandeira,
Pavilhão da Justiça e do Amor!
Recebe o afeto que se encerra etc.
TEXTO INFORMATIVO
Bandeira do Brasil
A bandeira do Brasil foi instituída a 19 de novembro de 1889, ou seja, 4 dias depois da Proclamação da República.
Ela tem o formato retangular, com um losango amarelo em fundo verde, sendo que no centro a esfera azul celeste, atravessada pela faixa branca com as palavras Ordem e Progresso em letras maiúsculas verdes.
No círculo azul estão 27 estrelas, elas representam simbolicamente os 26 Estados e o Distrito Federal. A única estrela que fica na parte superior do círculo representa o estado do Pará.
A Bandeira Nacional é hasteada de manhã e recolhida na parte da tarde. Ela não pode ficar exposta à noite, a não ser que esteja bem iluminada. É obrigatório o seu hasteamento em órgãos públicos (escolas, secretarias do governo, ministérios), e em dias de festas e luto.
O dia 19 de novembro é comemorado em todo território Nacional, como o Dia da Bandeira.
CURIOSIDADE: As quatro cores da Bandeira Nacional representam simbolicamente as famílias reais que descende de D.Pedro I. Com o passar do tempo esta informação foi sendo substituída por uma adaptação feita pelo povo brasileiro. Assim, o verde passou a representar as matas, o amarelo as riquezas do Brasil, o azul o seu céu e o branco a paz que deve reinar no Brasil.
ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA
ESSE TEXTO É :
( ) UMA POESIA
( ) UMA FÁBULA
( ) UMA RECEITA
( ) UM TEXTO INFORMATIVO
LEIA O TEXTO E ESCREVA : VOCÊ SABIA ...
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Após a proclamação da Independência, o Brasil ficou livre de Portugal e passou a ter um governo próprio. A forma de governo adotada foi a monarquia.
Na monarquia, quem governa o país é o rei ou imperador, e o poder passa de pai para filho.
Como vimos, o primeiro imperador do Brasil foi D. Pedro I, que passou o trono para seu filho, D. Pedro II.
D.Pedro II, que já estava no governo há muitos anos, não tinha filho homem, e quem herdaria o trono seria sua filha, princesa Isabel. Porém, a princesa era casada com um nobre francês, o conde D’Eu, e os brasileiros não aceitavam a idéia de ter um estrangeiro governando o país. Além disso, com o passar do tempo algumas pessoas começaram a fazer críticas ao governo de D.Pedro II, principalmente os:
• Fazendeiros – estavam insatisfeitos desde a libertação dos escravos. Eles queriam que o governo lhes pagasse uma indenização, isto é, devolvesse os dinheiro que os fazendeiros gastaram para comprar os escravos
• Bispos – em 1872, o papa proibiu a participação dos católicos em uma sociedade secreta chamada maçonaria, que reunia pessoas ligadas a D.Pedro II. Não aceitando essa proibição, D.Pedro II criu atritos com alguns bispos, que passaram a apoiar as idéias republicanas.
• Militares – depois da Guerra com o Paraguai, muitos militares passaram a defender a proclamação da República.
Os militares e os políticos brasileiros queriam a república, isto é, um governo dirigido por representantes escolhidos pelo povo. Eles organizaram um novo partido: o Partido Republicano.
Muitos homens destacaram-se na propaganda a favor da república, entre eles: Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva e Rui Barbosa.
A campanha pela proclamação da República aumentava cada vez mais até que, no dia 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca, importante líder militar da época, ocupou o Quartel General do Rio de Janeiro (hoje praça da República). Nesse dia, contando com o apoio de outros militares e políticos, ele proclamou a república.
O próprio marechal Deodoro foi escolhido para ser o primeiro presidente da República do Brasil.
No dia 17 de novembro, D Pedro II recebeu um documento pedindo que ele e sua família deixassem o país.
Com a Proclamação da República o Brasil passou a ter uma nova Constituição e uma nova bandeira.
O Brasil é até hoje uma república.
Na monarquia, quem governa o país é o rei ou imperador, e o poder passa de pai para filho.
Como vimos, o primeiro imperador do Brasil foi D. Pedro I, que passou o trono para seu filho, D. Pedro II.
D.Pedro II, que já estava no governo há muitos anos, não tinha filho homem, e quem herdaria o trono seria sua filha, princesa Isabel. Porém, a princesa era casada com um nobre francês, o conde D’Eu, e os brasileiros não aceitavam a idéia de ter um estrangeiro governando o país. Além disso, com o passar do tempo algumas pessoas começaram a fazer críticas ao governo de D.Pedro II, principalmente os:
• Fazendeiros – estavam insatisfeitos desde a libertação dos escravos. Eles queriam que o governo lhes pagasse uma indenização, isto é, devolvesse os dinheiro que os fazendeiros gastaram para comprar os escravos
• Bispos – em 1872, o papa proibiu a participação dos católicos em uma sociedade secreta chamada maçonaria, que reunia pessoas ligadas a D.Pedro II. Não aceitando essa proibição, D.Pedro II criu atritos com alguns bispos, que passaram a apoiar as idéias republicanas.
• Militares – depois da Guerra com o Paraguai, muitos militares passaram a defender a proclamação da República.
Os militares e os políticos brasileiros queriam a república, isto é, um governo dirigido por representantes escolhidos pelo povo. Eles organizaram um novo partido: o Partido Republicano.
Muitos homens destacaram-se na propaganda a favor da república, entre eles: Benjamin Constant, Quintino Bocaiúva e Rui Barbosa.
A campanha pela proclamação da República aumentava cada vez mais até que, no dia 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca, importante líder militar da época, ocupou o Quartel General do Rio de Janeiro (hoje praça da República). Nesse dia, contando com o apoio de outros militares e políticos, ele proclamou a república.
O próprio marechal Deodoro foi escolhido para ser o primeiro presidente da República do Brasil.
No dia 17 de novembro, D Pedro II recebeu um documento pedindo que ele e sua família deixassem o país.
Com a Proclamação da República o Brasil passou a ter uma nova Constituição e uma nova bandeira.
O Brasil é até hoje uma república.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Orientação para leitura de textos I e II (1º ao 5ªº anos)
Orientação para leitura de textos I
Disciplina: Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto: Leitura e compreensão de textos
Tipo: Metodologias
Nas atividades de leitura e compreensão de textos, é preciso estar atento para dois tipos fundamentais de atividades: as que tematizam o processo de leitura e as que buscam o produto do processo de leitura e compreensão do texto.
No primeiro caso, é necessário que a ativação de conhecimentos prévios aconteça. Nos dois casos, é preciso que as questões apresentadas para o desenvolvimento da atividade (estratégias de leitura) não estejam apenas relacionadas à localização de informações no texto, mas que permitam a realização de antecipações e inferências, seguidas de verificação das mesmas.
Dessa forma, antes de propor a leitura de um texto, é preciso ter uma conversa com os alunos, para levantar os conhecimentos que eles já têm sobre o assunto. Esse levantamento possibilita uma leitura mais fácil e aprofundada do texto.
A partir da leitura do título do texto e da articulação dessa informação com outras como autoria, fonte e características do gênero, é importante solicitar aos alunos que realizem antecipações do que irão encontrar no texto. Por exemplo:
Considerando que o título do texto é “A Princesa e as Ervilhas”, que tipo de assunto você acha que o texto abordará?
Você acha que será uma história, uma notícia, um poema...?
Sabendo que quem o escreveu foi o mesmo autor de “Chapeuzinho Vermelho”, você mantém suas respostas anteriores ou as modifica? Por quê?
E sabendo que ela foi publicada em um livro cujo título é “Um Tesouro de Contos de Fadas”, que hipóteses levantadas até agora você mantém?
Durante a leitura, é preciso que sejam explicitados as pistas e os procedimentos utilizados pelos diferentes leitores (os alunos) que possibilitaram determinadas compreensões. Para tanto, é importante que sejam feitas questões ao longo da leitura para propiciar inferências e antecipações, assim como a verificação das mesmas a partir de pistas lingüísticas. Por exemplo:
Você acha que a Chapeuzinho Vermelho irá seguir o caminho da floresta ou o caminho do rio? Por quê?
Você acha que o lobo irá conseguir realizar o seu intento? Por quê?
Por que esse fato - o da proibição da utilização das rocas em todo o reino (em “A Bela Adormecida”) - foi mencionado agora, logo no começo da história?
Será que o príncipe irá encontrar a princesa? Por quê? O que faz você pensar assim?
No que se refere ao produto do processo de leitura e compreensão do texto, as questões devem estimular os alunos a realizarem inferências e reconstrução de informações de trechos do texto e não apenas a localização de informações. Por exemplo:
Quais fadas estiveram no batizado/nascimento da Bela Adormecida?
De que animal o caçador retirou o coração para enganar a rainha (em “Branca de Neve”)?
Inferência: que sentido faz descobrir que a princesa identifica um grão de ervilha colocado embaixo dos colchões (em “A Princesa e a Ervilha”)?
Reconstrução de informações: por que o lobo conseguiu chegar à casa da vovó antes de Chapeuzinho?
Esses tipos de questões e estratégias de leitura podem levar à compreensão efetiva do texto.
Texto original: Kátia Lomba Bräkling
Edição: Equipe EducaRede
Orientação para leitura de textos II (1ª a 4ª série)
Disciplina: Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto: Leitura de textos
Tipo: Metodologias
Um leitor lê do mesmo jeito um anúncio de jornal e uma carta de uma amiga?
Se observarmos a nossa própria leitura, perceberemos que não lemos todo texto da mesma forma. Nem lemos um texto conhecido, em momentos diferentes, da mesma maneira: o que define as leituras, ou seja, os sentidos que vamos construir a respeito do texto, são as finalidades que temos ao ler esse ou aquele texto, determinando procedimentos diferentes para as mesmas.
Desse modo, quando se realiza uma leitura, adotamos procedimentos diferentes que dependem do motivo pelo qual escolhemos esse ou aquele texto para ler. Quer dizer: se estivermos estudando mamíferos, buscaremos no texto informações que nos possibilitem compreender o que são mamíferos; dessa forma, realizaremos uma leitura extensiva do texto, buscando tais informações.
Se, ao contrário, estamos procurando uma informação específica sobre a capacidade de adaptação dos mamíferos ao meio ambiente, apenas esse tópico nos interessará e, na leitura, realizaremos uma seleção das informações, descartando todas as que não se referem especificamente a esse tópico.
Se lermos a descrição de um imóvel com a finalidade de comprá-lo, certamente nos interessará os aspectos relacionados às condições do imóvel, sua localização, acabamento, tamanho, tipos de cômodo, preço etc. Se, ao contrário, lêssemos a mesma descrição, porém interessados em montar um escritório, os aspectos que nos chamariam a atenção seriam aqueles relativos às facilidades para entrar e sair do imóvel, à existência de vizinhos, comércio e sistema bancário por perto.
Se procurarmos informações sobre um determinado tópico em um livro ou revista não conhecido, certamente nos dirigiremos ao índice, à orelha, ao prefácio, ou a todas essas partes, à medida que quiséssemos confirmar expectativas.
Se fizermos uma leitura de revisão de texto, aspectos relacionados à legibilidade do texto, às escolhas lexicais, por exemplo, ficarão mais evidentes. Se lermos um texto para montar um determinado aparelho, a leitura será meticulosa, passo a passo. Ao contrário, se lemos uma bula de remédio, apenas a parte que para nós é inteligível é que será objeto de nossa atenção.
Dessa forma, é recomendável que esses procedimentos de leitura sejam objeto de ensino: é preciso que as finalidades para as leituras propostas em sala de aula sejam apresentadas aos alunos de forma clara e distinta. Além disso, é fundamental que essas diferenças entre os procedimentos e, portanto, entre as compreensões decorrentes desses procedimentos, sejam abordadas.
Texto original: Kátia Lomba Bräkling
Edição: Equipe EducaRede
Disciplina: Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto: Leitura e compreensão de textos
Tipo: Metodologias
Nas atividades de leitura e compreensão de textos, é preciso estar atento para dois tipos fundamentais de atividades: as que tematizam o processo de leitura e as que buscam o produto do processo de leitura e compreensão do texto.
No primeiro caso, é necessário que a ativação de conhecimentos prévios aconteça. Nos dois casos, é preciso que as questões apresentadas para o desenvolvimento da atividade (estratégias de leitura) não estejam apenas relacionadas à localização de informações no texto, mas que permitam a realização de antecipações e inferências, seguidas de verificação das mesmas.
Dessa forma, antes de propor a leitura de um texto, é preciso ter uma conversa com os alunos, para levantar os conhecimentos que eles já têm sobre o assunto. Esse levantamento possibilita uma leitura mais fácil e aprofundada do texto.
A partir da leitura do título do texto e da articulação dessa informação com outras como autoria, fonte e características do gênero, é importante solicitar aos alunos que realizem antecipações do que irão encontrar no texto. Por exemplo:
Considerando que o título do texto é “A Princesa e as Ervilhas”, que tipo de assunto você acha que o texto abordará?
Você acha que será uma história, uma notícia, um poema...?
Sabendo que quem o escreveu foi o mesmo autor de “Chapeuzinho Vermelho”, você mantém suas respostas anteriores ou as modifica? Por quê?
E sabendo que ela foi publicada em um livro cujo título é “Um Tesouro de Contos de Fadas”, que hipóteses levantadas até agora você mantém?
Durante a leitura, é preciso que sejam explicitados as pistas e os procedimentos utilizados pelos diferentes leitores (os alunos) que possibilitaram determinadas compreensões. Para tanto, é importante que sejam feitas questões ao longo da leitura para propiciar inferências e antecipações, assim como a verificação das mesmas a partir de pistas lingüísticas. Por exemplo:
Você acha que a Chapeuzinho Vermelho irá seguir o caminho da floresta ou o caminho do rio? Por quê?
Você acha que o lobo irá conseguir realizar o seu intento? Por quê?
Por que esse fato - o da proibição da utilização das rocas em todo o reino (em “A Bela Adormecida”) - foi mencionado agora, logo no começo da história?
Será que o príncipe irá encontrar a princesa? Por quê? O que faz você pensar assim?
No que se refere ao produto do processo de leitura e compreensão do texto, as questões devem estimular os alunos a realizarem inferências e reconstrução de informações de trechos do texto e não apenas a localização de informações. Por exemplo:
Quais fadas estiveram no batizado/nascimento da Bela Adormecida?
De que animal o caçador retirou o coração para enganar a rainha (em “Branca de Neve”)?
Inferência: que sentido faz descobrir que a princesa identifica um grão de ervilha colocado embaixo dos colchões (em “A Princesa e a Ervilha”)?
Reconstrução de informações: por que o lobo conseguiu chegar à casa da vovó antes de Chapeuzinho?
Esses tipos de questões e estratégias de leitura podem levar à compreensão efetiva do texto.
Texto original: Kátia Lomba Bräkling
Edição: Equipe EducaRede
Orientação para leitura de textos II (1ª a 4ª série)
Disciplina: Língua Portuguesa/Literatura
Ciclo: Ensino Fundamental - 1ª a 4ª
Assunto: Leitura de textos
Tipo: Metodologias
Um leitor lê do mesmo jeito um anúncio de jornal e uma carta de uma amiga?
Se observarmos a nossa própria leitura, perceberemos que não lemos todo texto da mesma forma. Nem lemos um texto conhecido, em momentos diferentes, da mesma maneira: o que define as leituras, ou seja, os sentidos que vamos construir a respeito do texto, são as finalidades que temos ao ler esse ou aquele texto, determinando procedimentos diferentes para as mesmas.
Desse modo, quando se realiza uma leitura, adotamos procedimentos diferentes que dependem do motivo pelo qual escolhemos esse ou aquele texto para ler. Quer dizer: se estivermos estudando mamíferos, buscaremos no texto informações que nos possibilitem compreender o que são mamíferos; dessa forma, realizaremos uma leitura extensiva do texto, buscando tais informações.
Se, ao contrário, estamos procurando uma informação específica sobre a capacidade de adaptação dos mamíferos ao meio ambiente, apenas esse tópico nos interessará e, na leitura, realizaremos uma seleção das informações, descartando todas as que não se referem especificamente a esse tópico.
Se lermos a descrição de um imóvel com a finalidade de comprá-lo, certamente nos interessará os aspectos relacionados às condições do imóvel, sua localização, acabamento, tamanho, tipos de cômodo, preço etc. Se, ao contrário, lêssemos a mesma descrição, porém interessados em montar um escritório, os aspectos que nos chamariam a atenção seriam aqueles relativos às facilidades para entrar e sair do imóvel, à existência de vizinhos, comércio e sistema bancário por perto.
Se procurarmos informações sobre um determinado tópico em um livro ou revista não conhecido, certamente nos dirigiremos ao índice, à orelha, ao prefácio, ou a todas essas partes, à medida que quiséssemos confirmar expectativas.
Se fizermos uma leitura de revisão de texto, aspectos relacionados à legibilidade do texto, às escolhas lexicais, por exemplo, ficarão mais evidentes. Se lermos um texto para montar um determinado aparelho, a leitura será meticulosa, passo a passo. Ao contrário, se lemos uma bula de remédio, apenas a parte que para nós é inteligível é que será objeto de nossa atenção.
Dessa forma, é recomendável que esses procedimentos de leitura sejam objeto de ensino: é preciso que as finalidades para as leituras propostas em sala de aula sejam apresentadas aos alunos de forma clara e distinta. Além disso, é fundamental que essas diferenças entre os procedimentos e, portanto, entre as compreensões decorrentes desses procedimentos, sejam abordadas.
Texto original: Kátia Lomba Bräkling
Edição: Equipe EducaRede
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
sábado, 17 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
O valor de ser educador
O VALOR DO EDUCADOR
Ser transmissor de verdades,
De inverdades...
Ser cultivador de amor,
De amizades.
Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
Buscando se auto-realizar,
Atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser educador.
Ao mestre, com carinho!
Mestre,
É aquele que caminha com o tempo,
propondo paz, fazendo comunhão,
despertando sabedoria.
Mestre é aquele que estende a mão,
inicia o diálogo e encaminha
para a aventura da vida.
Não é o que ensina fórmulas, regras,
raciocínios, mas o que questiona
e desperta para a realidade.
Não é aquele que dá de seu saber,
mas aquele que faz germinar
o saber do discípulo.
Mestre é você, meu professor amigo
que me comprende, me estimula,
me comunica e me enriquece com
sua presença, seu saber e sua ternura.
Eu serei sempre um seu discípulo
na escola da vida.
Obrigado, professor!
Ser transmissor de verdades,
De inverdades...
Ser cultivador de amor,
De amizades.
Ser convicto de acertos,
De erros.
Ser construtor de seres,
De vidas.
Ser edificador.
Movido por impulsos, por razão, por emoção.
De sentimentos profundos,
Que carrega no peito o orgulho de educar.
Que armazena o conhecer,
Que guarda no coração, o pesar
De valores essenciais
Para a felicidade dos “seus”.
Ser conquistador de almas.
Ser lutador,
Que enfrenta agruras,
Mas prossegue, vai adiante realizando sonhos,
Buscando se auto-realizar,
Atingir sua plenitude humana.
Possuidor de potencialidades.
Da fraqueza, sempre surge a força
Fazendo-o guerreiro.
Ser de incalculável sabedoria,
Pois “o valor da sabedoria é melhor que o de rubis”.
É...
Esse é o valor de ser educador.
Ao mestre, com carinho!
Mestre,
É aquele que caminha com o tempo,
propondo paz, fazendo comunhão,
despertando sabedoria.
Mestre é aquele que estende a mão,
inicia o diálogo e encaminha
para a aventura da vida.
Não é o que ensina fórmulas, regras,
raciocínios, mas o que questiona
e desperta para a realidade.
Não é aquele que dá de seu saber,
mas aquele que faz germinar
o saber do discípulo.
Mestre é você, meu professor amigo
que me comprende, me estimula,
me comunica e me enriquece com
sua presença, seu saber e sua ternura.
Eu serei sempre um seu discípulo
na escola da vida.
Obrigado, professor!
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
LEIA, É IMPORTANTE!
Para ser um bom Professor
1. Estudar para preparar a lição.
2. Estudar a lição até que ela seja clara e familiar.
3. Estabelecer uma ordem clara e objetiva para a lição.
4. Refletir sobre a relação existente entre a lição e os alunos.
5. Utilizar recursos necessários e apropriados para ajudar a comunicar a verdade da lição.
6. Reservar tempo para estudar e orar.
7. Ter um plano de aula.
Para ser um professor eficiente
Para ser um professor eficiente, não basta dominar o conteúdo a ser ministrado. É necessário, também, conhecer os alunos.
Para ser um professor eficiente, é necessário fazer com que os alunos descubram verdades através do testemunho próprio.
Para ser um professor eficiente, é necessário motivar os alunos a pensar, a aprender, a aprender a aprender e a trabalhar.
Para ser o melhor professor
Os melhores professores não são, necessariamente, os que estão à frente de tudo.
Não são os que possuem uma inteligência privilegiada.
Os melhores professores são aqueles que possuem um grande coração.
Os melhores professores são aqueles que, ao ensinarem, fazem-no com todo o seu ser, e atingem o ser daqueles que ouvem.
1. Estudar para preparar a lição.
2. Estudar a lição até que ela seja clara e familiar.
3. Estabelecer uma ordem clara e objetiva para a lição.
4. Refletir sobre a relação existente entre a lição e os alunos.
5. Utilizar recursos necessários e apropriados para ajudar a comunicar a verdade da lição.
6. Reservar tempo para estudar e orar.
7. Ter um plano de aula.
Para ser um professor eficiente
Para ser um professor eficiente, não basta dominar o conteúdo a ser ministrado. É necessário, também, conhecer os alunos.
Para ser um professor eficiente, é necessário fazer com que os alunos descubram verdades através do testemunho próprio.
Para ser um professor eficiente, é necessário motivar os alunos a pensar, a aprender, a aprender a aprender e a trabalhar.
Para ser o melhor professor
Os melhores professores não são, necessariamente, os que estão à frente de tudo.
Não são os que possuem uma inteligência privilegiada.
Os melhores professores são aqueles que possuem um grande coração.
Os melhores professores são aqueles que, ao ensinarem, fazem-no com todo o seu ser, e atingem o ser daqueles que ouvem.
COMO SER O MELHOR PROFESSOR DE ESCOLA BÍBLICA
1. O professor precisa conhecer o que vai ensinar.
2. O professor precisa ter experiência com Deus. Ninguém pode ensinar o que não sabe.
3. O professor precisa ser autêntico. A palavra "autêntico" deriva da palavra authós (automática, sem ajuda externa, autêntico, com autoridade).
4. O professor precisa respeitar os alunos. E, se você respeita seus alunos você vai se preparar para dar aula.
5. O professor deve ser empático. No dicionário Aurélio, empatia é a tendência para sentir o que sentiria caso estivesse na situação do outro.
6. Cheio do Espírito Santo
Se você é cheio do Espírito Santo, você é autêntico porque o Espírito Santo lhe dá a autoridade. Você é respeitador porque ama seus alunos como Jesus os ama. É empático porque não pensa mais só em você. Pelo contrário, você obedece a Palavra de Deus e torna-se servo, servindo aos outros, como Cristo.
2. O professor precisa ter experiência com Deus. Ninguém pode ensinar o que não sabe.
3. O professor precisa ser autêntico. A palavra "autêntico" deriva da palavra authós (automática, sem ajuda externa, autêntico, com autoridade).
4. O professor precisa respeitar os alunos. E, se você respeita seus alunos você vai se preparar para dar aula.
5. O professor deve ser empático. No dicionário Aurélio, empatia é a tendência para sentir o que sentiria caso estivesse na situação do outro.
6. Cheio do Espírito Santo
Se você é cheio do Espírito Santo, você é autêntico porque o Espírito Santo lhe dá a autoridade. Você é respeitador porque ama seus alunos como Jesus os ama. É empático porque não pensa mais só em você. Pelo contrário, você obedece a Palavra de Deus e torna-se servo, servindo aos outros, como Cristo.
MENSAGEM PARA O DIA DO PROFESSOR
Ser Mestre
Tarefa difícil, mas não impossível,
tarefa que pede sacrifício incrível!
Tarefa que exige abnegação,
tarefa que é feita com o coração!
Nos dias cansados, nas noites de angústia,
nas horas de fardo, de tamanha luta,
chegamos até a questionar:
Será, Deus, que vale a pena ensinar?
Mas bem lá dentro responde uma voz,
a que nos entende e fala por nós,
a voz da nossa alma, a voz do nosso eu:
- Vale sim, coragem!
Você ensinando, aprende também.
Você ensinando, faz bem a alguém,
e vai semeando nos alunos seus,
um pouco de PAZ e um tanto de Deus
Parabéns professor!!!
Tarefa difícil, mas não impossível,
tarefa que pede sacrifício incrível!
Tarefa que exige abnegação,
tarefa que é feita com o coração!
Nos dias cansados, nas noites de angústia,
nas horas de fardo, de tamanha luta,
chegamos até a questionar:
Será, Deus, que vale a pena ensinar?
Mas bem lá dentro responde uma voz,
a que nos entende e fala por nós,
a voz da nossa alma, a voz do nosso eu:
- Vale sim, coragem!
Você ensinando, aprende também.
Você ensinando, faz bem a alguém,
e vai semeando nos alunos seus,
um pouco de PAZ e um tanto de Deus
Parabéns professor!!!
Neste Dia do Professor ... " olhai a criança"
Este texto é dedicado a todos os amigos e colegas de profissão, neste dia que é o nosso, o Dia do Professor:
Quando estiveres entre os teus pequenos, na sala ou no recreio, escrevendo ou criando objetos artísticos, não te preocupes tanto com a redação ou com o objeto: olha a criança.
Quando confeccionares um lindo painel para o mural da instituição, olha menos para o que estás fazendo, olha mais para a criança.
A redação, o objeto e o painel são apenas pretextos, tu podes querer que seja uma música ou uma dança, mas não tires os olhos da criança. Nunca duvides de que ela é o mais importante do teu trabalho, e que o que fazes só adquire realmente significado se olhares a criança.
Verás a criança que chora irritada, a que ri contente e aquela que tanto receia errar que mal consegue ter calma para trabalhar;
Verás a criança ansiosa para acabar e ir brincar, e a outra que até se esquece do que está a fazer, enquanto viaja pela sua própria imaginação;
Verás a criança amedrontada e aflita, e poderás ajudá-la a encontrar coragem e serenidade;
Verás a criança que chora, e poderás sentar-te ao lado dela até que as suas lágrimas cessem;
Verás a criança que anseia e procura, e poderás auxiliá-la na sua busca;
Verás a criança autêntica, e poderás cultivar a sua autenticidade;
Verás a criança alegre, e poderás alegrar-te junto com ela;
Se olhares mesmo a criança, verás um mundo até então desconhecido.
Verás a flor dos sentimentos, a raiz dos valores, a seiva da confiança.
Verás o que está por detrás dos “maus comportamentos”, verás mais e mais além de todas as aparências do mundo adulto, se aprenderes a olhar a criança.
Se olhares a criança, com ternura, paciência e muita atenção, verás Deus.
Porque o que é realmente importante, ao fim de tudo e apesar de tudo, são as crianças.
Quando estiveres entre os teus pequenos, na sala ou no recreio, escrevendo ou criando objetos artísticos, não te preocupes tanto com a redação ou com o objeto: olha a criança.
Quando confeccionares um lindo painel para o mural da instituição, olha menos para o que estás fazendo, olha mais para a criança.
A redação, o objeto e o painel são apenas pretextos, tu podes querer que seja uma música ou uma dança, mas não tires os olhos da criança. Nunca duvides de que ela é o mais importante do teu trabalho, e que o que fazes só adquire realmente significado se olhares a criança.
Verás a criança que chora irritada, a que ri contente e aquela que tanto receia errar que mal consegue ter calma para trabalhar;
Verás a criança ansiosa para acabar e ir brincar, e a outra que até se esquece do que está a fazer, enquanto viaja pela sua própria imaginação;
Verás a criança amedrontada e aflita, e poderás ajudá-la a encontrar coragem e serenidade;
Verás a criança que chora, e poderás sentar-te ao lado dela até que as suas lágrimas cessem;
Verás a criança que anseia e procura, e poderás auxiliá-la na sua busca;
Verás a criança autêntica, e poderás cultivar a sua autenticidade;
Verás a criança alegre, e poderás alegrar-te junto com ela;
Se olhares mesmo a criança, verás um mundo até então desconhecido.
Verás a flor dos sentimentos, a raiz dos valores, a seiva da confiança.
Verás o que está por detrás dos “maus comportamentos”, verás mais e mais além de todas as aparências do mundo adulto, se aprenderes a olhar a criança.
Se olhares a criança, com ternura, paciência e muita atenção, verás Deus.
Porque o que é realmente importante, ao fim de tudo e apesar de tudo, são as crianças.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
A CRIANÇA HIPERATIVA
A criança hiperativa
Na realidade, determinar qual o nível normal de atividade de uma criança é um assunto controverso.
A expectativa dos pais em relação ao comportamento de seus filhos normalmente inclui um certo grau de bagunça e desobediência, características que são aceitas como indicativos de saúde e inteligência infantil.
Só que algumas crianças atravessam essa barreira e simplesmente deixam de ser adoráveis diabinhos e passam a ser um verdadeiro transtorno na vida dos pais, professores e quem mais estiver a sua volta. O mal-comportamento crônico é uma queixa constante entre os pais de crianças hiperativas.
Esses pequenos parecem simplesmente ignorar as regras de convívio social e tendem a receber o rótulo de "más" seja na escola, seja na família. No entanto, é preciso deixar claro que as crianças hiperativas não são, de forma nenhuma, más. Essas crianças têm energia demais e, por isso, se metem em mais encrencas do que a média. Além disso, elas não se convencem facilmente e não conseguem se concentrar na argumentação lógica dos pais já que essas crianças têm extrema dificuldade em sentar e dialogar.
Seu comportamento é a conseqüência de um ciclo vicioso: A criança não se comporta e com isso chama atenção para si. Quem está em volta tende a fazer qualquer coisa para parar a "cena" e acaba fazendo o que a criança quer. Na próxima oportunidade a criança já sabe que acabará conseguindo o que quer no final e não vê motivo para não repetir a falta de comportamento. Como se vê, nessa situação o adulto é o culpado e não a criança já que é ele que acaba cedendo e desistindo de educar a criança. Além do mau comportamento, as crianças hiperativas tendem a dar uma canseira física em quem está a sua volta. Isso porque elas literalmente não param um segundo. Só que toda essa energia não precisa ser desperdiçada em bagunça e destruição.
Bem orientada, a criança hiperativa aprende a canalizar sua energia para atividades construtivas, como a prática de um esporte. O diagnóstico da hiperatividade só pode ser feito por um terapeuta, por isso é importante levar a criança a um especialista se houver dúvidas quanto ao seu comportamento. Mas mesmo antes de um diagnóstico conclusivo, é imprescindível que os pais de crianças consideradas "difíceis" tomem certas atitudes em relação ao seu filho:
1. Dar muita atenção à criança, mesmo que isso signifique um esforço extra ao final de um dia de trabalho
2. Nunca colocar-lhe um rótulo de "má" ou dizer frases do tipo "você não tem jeito" u "desisti de te educar"
3. Repetir claramente as regras de comportamento sempre que uma situação de risco (como uma ida ao supermercado) estiver para acontecer.
Na realidade, determinar qual o nível normal de atividade de uma criança é um assunto controverso.
A expectativa dos pais em relação ao comportamento de seus filhos normalmente inclui um certo grau de bagunça e desobediência, características que são aceitas como indicativos de saúde e inteligência infantil.
Só que algumas crianças atravessam essa barreira e simplesmente deixam de ser adoráveis diabinhos e passam a ser um verdadeiro transtorno na vida dos pais, professores e quem mais estiver a sua volta. O mal-comportamento crônico é uma queixa constante entre os pais de crianças hiperativas.
Esses pequenos parecem simplesmente ignorar as regras de convívio social e tendem a receber o rótulo de "más" seja na escola, seja na família. No entanto, é preciso deixar claro que as crianças hiperativas não são, de forma nenhuma, más. Essas crianças têm energia demais e, por isso, se metem em mais encrencas do que a média. Além disso, elas não se convencem facilmente e não conseguem se concentrar na argumentação lógica dos pais já que essas crianças têm extrema dificuldade em sentar e dialogar.
Seu comportamento é a conseqüência de um ciclo vicioso: A criança não se comporta e com isso chama atenção para si. Quem está em volta tende a fazer qualquer coisa para parar a "cena" e acaba fazendo o que a criança quer. Na próxima oportunidade a criança já sabe que acabará conseguindo o que quer no final e não vê motivo para não repetir a falta de comportamento. Como se vê, nessa situação o adulto é o culpado e não a criança já que é ele que acaba cedendo e desistindo de educar a criança. Além do mau comportamento, as crianças hiperativas tendem a dar uma canseira física em quem está a sua volta. Isso porque elas literalmente não param um segundo. Só que toda essa energia não precisa ser desperdiçada em bagunça e destruição.
Bem orientada, a criança hiperativa aprende a canalizar sua energia para atividades construtivas, como a prática de um esporte. O diagnóstico da hiperatividade só pode ser feito por um terapeuta, por isso é importante levar a criança a um especialista se houver dúvidas quanto ao seu comportamento. Mas mesmo antes de um diagnóstico conclusivo, é imprescindível que os pais de crianças consideradas "difíceis" tomem certas atitudes em relação ao seu filho:
1. Dar muita atenção à criança, mesmo que isso signifique um esforço extra ao final de um dia de trabalho
2. Nunca colocar-lhe um rótulo de "má" ou dizer frases do tipo "você não tem jeito" u "desisti de te educar"
3. Repetir claramente as regras de comportamento sempre que uma situação de risco (como uma ida ao supermercado) estiver para acontecer.
DIA DA CRIANÇA - 12 DE OUTUBRO
Ser criança
Ser criança é sempre ver o lado positivo da vida.
É ter a imaginação fértil, é gostar de ver televisão, é correr, é brincar.
Ser criança é não se preocupar com o dia seguinte, é não ter contas para pagar.
Ser criança é criar um mundo só seu, sem defeitos, com muita guloseima e muitos bichinhos de estimação.
Ser criança é chegar do colégio e jogar as meias e a mochila em qualquer lugar e não se importar muito com a bronca dos pais.
Ser criança é comer pipoca, é levantar tarde, é lambuzar a cara comendo chocolate, é tirar meleca do nariz sem se importar com ninguém, é falar errado, é rir, rir alto, é cantar, é ver o céu sempre azul, é estar sempre com as roupas sujas, é querer comer sempre no McDonald´s, é viver cada minutinho de sua vida aproveitando o que ela tem de melhor.
Ser criança é ter medo do bicho-papão, é correr e se esconder atrás das portas, é esperar pelo presente do Papai Noel ... ser criança, é uma brincadeira sem fim.
Ser criança, é depois de um dia atarefado, deitar no colinho dos pais e adormecer, feito um anjinho, tendo a certeza de que eles sempre estarão ali do seu lado, para protegê-la e amá-la e ainda acreditar que o outro dia será sempre melhor que o anterior
NOVE MANEIRAS DE AJUDAR UMA CRIANÇA A APRENDER A LER.
Com hábitos simples que podem ser aplicados desde cedo em casa ou na escola, você pode resolver um dos maiores problemas entre os jovens: O Hábito da Leitura.
Nós temos o péssimo hábito de imaginar que apenas com o uso de técnicas complexas, realizadas por Pedagogos altamente qualificados ou outros especialistas, teremos resultados práticos na educação juvenil.
Veja como isso é falso, e como nossa preguiça tem um significado importante na formação dos nossos filhos.
A coisa mais simples e também a mais importante que os adultos podem fazer para ajudar as crianças na fase da Pré ou Alfabetização, a criarem o hábito de buscarem o conhecimento do qual elas irão precisar, para serem bem sucedidas na vida pessoal e profissional, é simplesmente ler alto para elas, começando com isto desde cedo.
A habilidade para ler e entender o que está escrito capacita as crianças a serem auto suficientes, a serem melhores estudantes, mais confiantes, levando-as desse modo às melhores oportunidades na vida profissional e a uma vida mais divertida, tranquila e agradável.
Veja a seguir, As Nove Pequenas Coisas que os Pais, Avós, Professores e outros parentes, dispostos a ajudar, podem fazer para auxiliar seus pequenos a aprenderem e a criar neles o gosto pela leitura.
1. Leia em Voz Alta, para seu filho diáriamente. Do nascimento até os seis meses, ele provávelmente não vai entender nada do que você está lendo, mas tudo bem assim mesmo.
A idéia é que ele fique familiarizado com o som de sua voz e se acostume a ver e a tocar em Livros.
2. Para começar, use Livros Ilustrados sem textos ou com bem poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga seus nomes. Livros simples podem ensinar a criança coisas que mais tarde vão ajudá-la a aprender a ler.
Por exemplo, ela aprenderá sobre a estrutura da linguagem - que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita.
3. Conte Histórias. Encoraje sua criança a fazer perguntas e a falar sobre a história que acabou de ouvir. Pergunte-lhe se pode adivinhar o que vai acontecer em seguida conforme for contando a história, com os personagens ou coisas da trama. Aponte para as coisas no livro que ela possa associar com o seu dia a dia. "Veja este desenho de macaco. Você lembra do macaco que vimos no Circo?"
4. Procure por Programas de Leitura. Se você não for um bom leitor, programas voluntários ou governamentais, na sua comunidade ou cidade, voltados para o desenvolvimento da leitura, lhe darão a oportunidade de melhorar sua própria leitura ou então ler para seu filho. Amigos e parentes podem também ler para seu filho, e também pessoas voluntárias que na maioria dos centros comunitários ou outras instituições estão disponíveis e gostam de fazer isso.
5. Compre um Dicionário Infantil. Procure por um que tenha figuras ao lado das palavras. Então começe a desenvolver o hábito de brincando com a criança, provocá-la dizendo frases tais como: "Vamos descobrir o que isto significa?"
6. Faça com que Materiais de Escrever, tais como lápis, giz de cera, lápis coloridos, canetas, etc, estejam sempre disponíveis e a vista de todos.
7. Procure assistir programas Educativos na TV e Vídeo. Programas infantis onde a criança possa se divertir, aprender o alfabeto e os sons de cada letra.
8. Visite com frequencia uma Biblioteca. Começe fazendo visitas semanais à biblioteca ou livraria quando seu filho for ainda muito pequeno. Se possível cuide para que ele tenha seu próprio cartão de acesso e empréstimo de livros da biblioteca. Muitas bibliotecas permitem que crianças tenham seus próprios cartões personalizados com seu nome impresso, caso ela queira, exigindo apenas que um adulto seja o responsável e assine por ela.
9. Leia você mesmo. O que você faz serve de exemplo para o seu filho.
Fonte:
U.S. Department of Education/Helping Your Child Get Ready For School series
________________________________________
© 2001 www.sitededicas.com.br Todos os direitos reservados.
Ser criança é sempre ver o lado positivo da vida.
É ter a imaginação fértil, é gostar de ver televisão, é correr, é brincar.
Ser criança é não se preocupar com o dia seguinte, é não ter contas para pagar.
Ser criança é criar um mundo só seu, sem defeitos, com muita guloseima e muitos bichinhos de estimação.
Ser criança é chegar do colégio e jogar as meias e a mochila em qualquer lugar e não se importar muito com a bronca dos pais.
Ser criança é comer pipoca, é levantar tarde, é lambuzar a cara comendo chocolate, é tirar meleca do nariz sem se importar com ninguém, é falar errado, é rir, rir alto, é cantar, é ver o céu sempre azul, é estar sempre com as roupas sujas, é querer comer sempre no McDonald´s, é viver cada minutinho de sua vida aproveitando o que ela tem de melhor.
Ser criança é ter medo do bicho-papão, é correr e se esconder atrás das portas, é esperar pelo presente do Papai Noel ... ser criança, é uma brincadeira sem fim.
Ser criança, é depois de um dia atarefado, deitar no colinho dos pais e adormecer, feito um anjinho, tendo a certeza de que eles sempre estarão ali do seu lado, para protegê-la e amá-la e ainda acreditar que o outro dia será sempre melhor que o anterior
NOVE MANEIRAS DE AJUDAR UMA CRIANÇA A APRENDER A LER.
Com hábitos simples que podem ser aplicados desde cedo em casa ou na escola, você pode resolver um dos maiores problemas entre os jovens: O Hábito da Leitura.
Nós temos o péssimo hábito de imaginar que apenas com o uso de técnicas complexas, realizadas por Pedagogos altamente qualificados ou outros especialistas, teremos resultados práticos na educação juvenil.
Veja como isso é falso, e como nossa preguiça tem um significado importante na formação dos nossos filhos.
A coisa mais simples e também a mais importante que os adultos podem fazer para ajudar as crianças na fase da Pré ou Alfabetização, a criarem o hábito de buscarem o conhecimento do qual elas irão precisar, para serem bem sucedidas na vida pessoal e profissional, é simplesmente ler alto para elas, começando com isto desde cedo.
A habilidade para ler e entender o que está escrito capacita as crianças a serem auto suficientes, a serem melhores estudantes, mais confiantes, levando-as desse modo às melhores oportunidades na vida profissional e a uma vida mais divertida, tranquila e agradável.
Veja a seguir, As Nove Pequenas Coisas que os Pais, Avós, Professores e outros parentes, dispostos a ajudar, podem fazer para auxiliar seus pequenos a aprenderem e a criar neles o gosto pela leitura.
1. Leia em Voz Alta, para seu filho diáriamente. Do nascimento até os seis meses, ele provávelmente não vai entender nada do que você está lendo, mas tudo bem assim mesmo.
A idéia é que ele fique familiarizado com o som de sua voz e se acostume a ver e a tocar em Livros.
2. Para começar, use Livros Ilustrados sem textos ou com bem poucas palavras. Aponte para as cores e figuras e diga seus nomes. Livros simples podem ensinar a criança coisas que mais tarde vão ajudá-la a aprender a ler.
Por exemplo, ela aprenderá sobre a estrutura da linguagem - que existem espaços entre as palavras e que a escrita vai da esquerda para a direita.
3. Conte Histórias. Encoraje sua criança a fazer perguntas e a falar sobre a história que acabou de ouvir. Pergunte-lhe se pode adivinhar o que vai acontecer em seguida conforme for contando a história, com os personagens ou coisas da trama. Aponte para as coisas no livro que ela possa associar com o seu dia a dia. "Veja este desenho de macaco. Você lembra do macaco que vimos no Circo?"
4. Procure por Programas de Leitura. Se você não for um bom leitor, programas voluntários ou governamentais, na sua comunidade ou cidade, voltados para o desenvolvimento da leitura, lhe darão a oportunidade de melhorar sua própria leitura ou então ler para seu filho. Amigos e parentes podem também ler para seu filho, e também pessoas voluntárias que na maioria dos centros comunitários ou outras instituições estão disponíveis e gostam de fazer isso.
5. Compre um Dicionário Infantil. Procure por um que tenha figuras ao lado das palavras. Então começe a desenvolver o hábito de brincando com a criança, provocá-la dizendo frases tais como: "Vamos descobrir o que isto significa?"
6. Faça com que Materiais de Escrever, tais como lápis, giz de cera, lápis coloridos, canetas, etc, estejam sempre disponíveis e a vista de todos.
7. Procure assistir programas Educativos na TV e Vídeo. Programas infantis onde a criança possa se divertir, aprender o alfabeto e os sons de cada letra.
8. Visite com frequencia uma Biblioteca. Começe fazendo visitas semanais à biblioteca ou livraria quando seu filho for ainda muito pequeno. Se possível cuide para que ele tenha seu próprio cartão de acesso e empréstimo de livros da biblioteca. Muitas bibliotecas permitem que crianças tenham seus próprios cartões personalizados com seu nome impresso, caso ela queira, exigindo apenas que um adulto seja o responsável e assine por ela.
9. Leia você mesmo. O que você faz serve de exemplo para o seu filho.
Fonte:
U.S. Department of Education/Helping Your Child Get Ready For School series
________________________________________
© 2001 www.sitededicas.com.br Todos os direitos reservados.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
A independência do Brasil
Introdução
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.
Dia do Fico
Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."
O processo de independência
Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o " cumpra-se ", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole..
Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.
Pós Independência
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Algumas dicas sobre o Folclore
O que é Folclore
Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Curiosidades:
- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.
Podemos definir o folclore como um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.
As lendas são estórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente através dos tempos. Misturam fatos reais e históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. As lendas procuraram dar explicação a acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais.
Os mitos são narrativas que possuem um forte componente simbólico. Como os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, através de explicações científicas, criavam mitos com este objetivo: dar sentido as coisas do mundo. Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano. Deuses, heróis e personagens sobrenaturais se misturam com fatos da realidade para dar sentido a vida e ao mundo.
Algumas lendas, mitos e contos folclóricos do Brasil:
Boitatá
Representada por uma cobra de fogo que protege as matas e os animais e tem a capacidade de perseguir e matar aqueles que desrespeitam a natureza. Acredita-se que este mito é de origem indígena e que seja um dos primeiros do folclore brasileiro. Foram encontrados relatos do boitatá em cartas do padre jesuíta José de Anchieta, em 1560. Na região nordeste, o boitatá é conhecido como "fogo que corre".
Boto
Acredita-se que a lenda do boto tenha surgido na região amazônica. Ele é representado por um homem jovem, bonito e charmoso que encanta mulheres em bailes e festas. Após a conquista, leva as jovens para a beira de um rio e as engravida. Antes de a madrugada chegar, ele mergulha nas águas do rio para transformar-se em um boto.
Curupira
Assim como o boitatá, o curupira também é um protetor das matas e dos animais silvestres. Representado por um anão de cabelos compridos e com os pés virados para trás. Persegue e mata todos que desrespeitam a natureza. Quando alguém desaparece nas matas, muitos habitantes do interior acreditam que é obra do curupira.
Lobisomem
Este mito aparece em várias regiões do mundo. Diz o mito que um homem foi atacado por um lobo numa noite de lua cheia e não morreu, porém desenvolveu a capacidade de transforma-se em lobo nas noites de lua cheia. Nestas noites, o lobisomem ataca todos aqueles que encontra pela frente. Somente um tiro de bala de prata em seu coração seria capaz de matá-lo.
Mãe-D'água
Encontramos na mitologia universal um personagem muito parecido com a mãe-d'água : a sereia. Este personagem tem o corpo metade de mulher e metade de peixe. Com seu canto atraente, consegue encantar os homens e levá-los para o fundo das águas.
Corpo-seco
É uma espécie de assombração que fica assustando as pessoas nas estradas. Em vida, era um homem que foi muito malvado e só pensava em fazer coisas ruins, chegando a prejudicar e maltratar a própria mãe. Após sua morte, foi rejeitado pela terra e teve que viver como uma alma penada.
Pisadeira
É uma velha de chinelos que aparece nas madrugadas para pisar na barriga das pessoas, provocando a falta de ar. Dizem que costuma aparecer quando as pessoas vão dormir de estômago muito cheio.
Mula-sem-cabeça
Surgido na região interior, conta que uma mulher teve um romance com um padre. Como castigo, em todas as noites de quinta para sexta-feira é transformada num animal quadrúpede que galopa e salta sem parar, enquanto solta fogo pelas narinas.
Mãe-de-ouro
Representada por uma bola de fogo que indica os locais onde se encontra jazidas de ouro. Também aparece em alguns mitos como sendo uma mulher luminosa que voa pelos ares. Em alguns locais do Brasil, toma a forma de uma mulher bonita que habita cavernas e após atrair homens casados, os faz largar suas famílias.
Saci-Pererê
O saci-pererê é representado por um menino negro que tem apenas uma perna. Sempre com seu cachimbo e com um gorro vermelho que lhe dá poderes mágicos. Vive aprontando travessuras e se diverte muito com isso. Adora espantar cavalos, queimar comida e acordar pessoas com gargalhadas.
Curiosidades:
- É comemorado com eventos e festas, no dia 22 de Agosto, aqui no Brasil, o Dia do Folclore.
- Em 2005, foi criado do Dia do Saci, que deve ser comemorado em 31 de outubro. Festas folclóricas ocorrem nesta data em homenagem a este personagem. A data, recém criada, concorre com a forte influência norte-americana em nossa cultura, representanda pela festa do Halloween - Dia das Bruxas.
- Muitas festas populares, que ocorrem no mês de Agosto, possuem temas folclóricos como destaque e também fazem parte da cultura popular.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
DIA DOS PAIS
ORIGEM DO DIA DOS PAIS
A origem do “dia dos pais” é semelhante à do “dia das mães” ambas as datas têm como objetivo principal fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.
Em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, ao ouvir o sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o “dia dos pais” para homenagear seu pai, um veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho do casal, e que teve que criar o recém-nascido e os outros cinco filhos sozinho. Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades para criar seus filhos sem a ajuda de ninguém.
Em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washington, Estados Unidos. O primeiro “dia dos pais” norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele mesmo ano, no dia do aniversário do pai de Sonora. Pouco tempo depois, a comemoração se espalhou por outras cidades americanas e, em 1972, Richard Nixon proclamou o terceiro domingo de junho como o “dia dos pais”.
No Brasil, a data é comemorada no segundo domingo de agosto e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família. A comemoração foi copiada dos Estados Unidos pelo publicitário Sylvio Bhering e teve sua data alterada de junho para agosto por motivos comerciais.
Hoje se comemora o “dia dos pais” em muitos países, cada um a seu modo, em datas diversas e conforme seus costumes.
A origem do “dia dos pais” é semelhante à do “dia das mães” ambas as datas têm como objetivo principal fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.
Em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, ao ouvir o sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o “dia dos pais” para homenagear seu pai, um veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho do casal, e que teve que criar o recém-nascido e os outros cinco filhos sozinho. Já adulta, Sonora sentia-se orgulhosa de seu pai ao vê-lo superar todas as dificuldades para criar seus filhos sem a ajuda de ninguém.
Em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washington, Estados Unidos. O primeiro “dia dos pais” norte-americano foi comemorado em 19 de junho daquele mesmo ano, no dia do aniversário do pai de Sonora. Pouco tempo depois, a comemoração se espalhou por outras cidades americanas e, em 1972, Richard Nixon proclamou o terceiro domingo de junho como o “dia dos pais”.
No Brasil, a data é comemorada no segundo domingo de agosto e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família. A comemoração foi copiada dos Estados Unidos pelo publicitário Sylvio Bhering e teve sua data alterada de junho para agosto por motivos comerciais.
Hoje se comemora o “dia dos pais” em muitos países, cada um a seu modo, em datas diversas e conforme seus costumes.
sábado, 25 de julho de 2009
Fique por dentro!!!
A gripe suína refere-se à gripe causada pelas estirpes de vírus da gripe, chamadas vírus da gripe suína, que habitualmente infectam porcos, onde são endémicas.[2] Em 2009 todas estas estirpes são encontradas no vírus da gripe C e nos subtipos do vírus da gripe A conhecidos como H1N1, H1N2, H3N1, H3N2, e H2N3.
Em seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1) são semelhantes aos da gripe e síndroma gripal em geral, nomeadamente calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza, desconforto geral, e em alguns casos, náusea, vômito e diarreia..[3]
O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, e o papel do suíno na emergência desta nova estirpe de vírus encontra-se sob investigação. Contudo, é certo que não há qualquer risco de contaminação através da alimentação de carnes suínas cozidas. Cozinhar a carne de porco a 71 °C mata o vírus da influenza, assim como outros vírus e bactérias.
Formas de contágio
Imagem de microscópio eletrónico de uma coloração negativa de um vírus de gripe H1N1 rearranjado.A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos. Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.
Grupos de risco
Desde que as mortes em decorrência a gripe suína foram identificadas alguns grupos de risco foram observados. São eles[10]:
Gestantes
Idosos (mais de 65 anos) - neste grupo existe uma situação especial pois os idosos tem sido poupados de morte.
Crianças (menores de 5 anos)
Doentes crônicos
Problemas cardiovasculares, exeto hipertensão
Asmáticos
Portadores de doença obstrutiva crônica
Problemas hepáticos e renais
Doenças metabólicas
Doenças que afetam o sistema imune
Obesos
Fonte: Wikipédia
Em seres humanos, os sintomas de gripe A (H1N1) são semelhantes aos da gripe e síndroma gripal em geral, nomeadamente calafrios, febre, garganta dolorida, dores musculares, dor de cabeça forte, tosse, fraqueza, desconforto geral, e em alguns casos, náusea, vômito e diarreia..[3]
O vírus é transmitido de pessoa para pessoa, e o papel do suíno na emergência desta nova estirpe de vírus encontra-se sob investigação. Contudo, é certo que não há qualquer risco de contaminação através da alimentação de carnes suínas cozidas. Cozinhar a carne de porco a 71 °C mata o vírus da influenza, assim como outros vírus e bactérias.
Formas de contágio
Imagem de microscópio eletrónico de uma coloração negativa de um vírus de gripe H1N1 rearranjado.A contaminação se dá da mesma forma que a gripe comum, por via aérea, contato direto com o infectado, ou indireto (através das mãos) com objetos contaminados. Não há contaminação pelo consumo de carne ou produtos suínos. Cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius destrói quaisquer microorganismos patogênicos. Não foram identificados animais (porcos) doentes no local da epidemia (México). Trata-se, possivelmente, de um vírus mutante, com material genético das gripes humana, aviária e suína.
Grupos de risco
Desde que as mortes em decorrência a gripe suína foram identificadas alguns grupos de risco foram observados. São eles[10]:
Gestantes
Idosos (mais de 65 anos) - neste grupo existe uma situação especial pois os idosos tem sido poupados de morte.
Crianças (menores de 5 anos)
Doentes crônicos
Problemas cardiovasculares, exeto hipertensão
Asmáticos
Portadores de doença obstrutiva crônica
Problemas hepáticos e renais
Doenças metabólicas
Doenças que afetam o sistema imune
Obesos
Fonte: Wikipédia
segunda-feira, 13 de julho de 2009
ATIVIDADES DIAGNÓSTICAS PARA 3ª E 4ª SÉRIES
Série/ciclo
4º e 5º anos do Ensino Fundamental
Tempo necessário: 2 aulas
Introdução
A avaliação diagnóstica é um instrumento de investigação do professor, em relação à aprendizagem do aluno para analisar o que este já sabe e o que precisa ainda saber e o que ele faz sozinho e o que faz com ajuda (de um par ou do professor).A avaliação é um dos elementos do Plano de Ensino do professor. Por isso, deve sempre estar de acordo com os objetivos e conteúdos estabelecidos para cada classe/série/agrupamento de alunos. Quando avaliamos, observamos o desempenho dos alunos como um todo, para que com os dados observados possamos interferir no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos com estratégias adequadas a cada um dos problemas detectados. Assim, sugerimos a seguir alguns aspectos importantes a serem observados:
1. Sugestão de avaliação das atitudes dos alunos esperadas nas várias áreas curriculares:
• O aluno participa ativamente dos trabalhos em grupo?
• O aluno ajuda outros nas resoluções dos problemas?
• O aluno contesta aspectos com os quais não concorda?
• O aluno procura resolver problemas por seus próprios meios?
• O aluno procura ajuda com outras pessoas?
• O aluno procura ajuda em outros materiais?
• O aluno usa estratégias convencionais na resolução de problemas?
• O aluno usa estratégias criativas de resolução de problemas?
• O aluno justifica suas respostas?
• O aluno registra e socializa seus conhecimentos?
2. Avaliação de Língua Portuguesa em suas sub-áreas:
Linguagem oral
Habilidades gerais do aluno como falante:
• expõe suas idéias e conhecimentos?
• formula perguntas e respostas com clareza?
• explica e defende seus pontos-de-vista?
• expõe suas dúvidas?
• leva em conta a finalidade de sua fala e o seu interlocutor?
• gosta de ler textos em voz alta para os outros?
Habilidades gerais do aluno como ouvinte
• sabe sua hora de falar e ouvir?
• ouve a fala alheia?
• tem concentração em quem fala?
• percebe e explicita a finalidade da fala alheia?
• gosta de ouvir textos lidos ou contados por outros?
Linguagem escrita
Habilidades gerais do aluno como leitor de textos diversos ( ficcionais e não-ficcionais):
• usa estratégia de antecipação através do portador/suporte de texto, do título, do autor, do gênero, da ilustração?
• usa estratégia de inferência, levando em conta o contexto?
• socializa sua leitura por iniciativa própria?
• socializa sua leitura por solicitação de outros?
• percebe a intencionalidade do autor?
• lê em voz alta com fluência (depois de ter compreendido o texto)?
• socializa quais tipos de texto gosta de ler?
Habilidades gerais do aluno como produtor de textos diversos ( ficcionais e não-ficcionais):
• relaciona a produção com a situação: finalidades do autor, gênero e interlocutor?
• faz da produção um processo de trabalho no qual está presente várias etapas e suas versões do texto?
• atende à modalidade textual solicitada, elaborando diversos tipos de textos de acordo com sua função social?
• desenvolve o tema proposto, mantendo a coerência textual e usando recursos coesivos?
• segmenta o texto de acordo com sua especificidade?
• tem domínio relativo da ortografia, da acentuação e da pontuação?
• fundamenta suas opiniões e respostas?
Aspectos a serem avaliados quanto à capacidade de leitura:
O aluno sabe:
• localizar informação no texto?
• inferir uma afirmação que não está dita no texto de forma explícita?
• diferenciar textos através da identificação das características próprias de cada gênero textual?
Aspectos a serem avaliados quanto à produção de textos:
O aluno sabe:
• elaborar ou parafrasear uma fábula?
• distinguir narrador de personagem?
• caracterizar as personagens e o ambiente?
• empregar esquemas temporais básicos?
• usar os recursos gráficos do discurso direto e outras pontuações básicas?
• segmentar o texto em parágrafos?
• usar os elementos coesivos (nexos e pontuação)?
• empregar mecanismos básicos de concordância nominal e verbal?
Sugestão de avaliação para 3ª série a partir de texto narrativo ficcional (fábula)
O LEÃO E O RATINHO
Ao sair do buraco viu-se um ratinho entre as patas do leão. Estacou, de pelos em pé, paralisado pelo terror. O leão, porém, não lhe fez mal nenhum.
- Segue em paz, ratinho: não tenhas medo de teu rei.
Dias depois o leão caiu numa rede. Urrou desesperadamente, debateu-se, mas quanto mais se agitava mais preso no laço ficava.
Atraído pelos urros, apareceu o ratinho.
- Amor com amor se paga - disse ele lá consigo e pôs-se a roer as cordas. Num instante conseguiu romper uma das malhas. E como a rede era das tais que rompida a primeira malha as outras se afrouxam, pôde o leão deslindar-se e fugir.
Mais vale paciência pequenina do que arrancos de leão.
(LOBATO, Monteiro. Obra infantil completa. Volume "Fábulas". São Paulo: Brasiliense)
Atividade
Questões sobre o texto:
1. Quem é o autor deste texto e qual o nome do livro em que foi publicado?
Resposta: Monteiro Lobato . "Obra infantil completa", volume "Fábulas".
Habilidade de leitura avaliada: o aluno identifica informação no texto.
Professor: durante muito tempo foi comum na escola usar textos sem nenhuma referência bibliográfica. Acreditava-se que isto não era importante, ainda mais com as crianças das séries iniciais. Hoje em dia, sabendo que o texto não é transparente e que o contexto ou a situação de produção constituem o próprio texto, identificar o autor da obra e qual seu suporte ou portador é uma informação importante para os sentidos do que se lê, se escreve, se fala ou se ouve. Além disso, o uso sistemático da referência bibliográfica auxilia na ampliação do repertório de leitura das crianças. Um exemplo é a constatação de que mesmo crianças bem pequenas indicam suas preferências de leitura no que se refere a autores ou tipos de livros.
2. Por que o ratinho ficou paralisado pelo terror?
Resposta: Porque o leão é um bicho enorme e assustador para um pequeno rato.
Habilidade de leitura avaliada: o aluno faz inferências, isto é, identifica uma informação implícita no texto.
Professor: a inferência é uma estratégia de leitura através da qual "lemos" o que não está escrito explicitamente no texto. É como se fosse uma "adivinhação" feita com ajuda de algumas pistas dadas pelo texto, pelo contexto, pelos conhecimentos prévios do leitor ou pelas intencionalidades do autor percebidas pelo leitor. Um bom exemplo de inferência são as piadas, pois a gente ri exatamente porque entendeu o que não está dito diretamente no texto. Veja que esta habilidade é diferente de localizar ou identificar uma informação explícita no texto, como é o caso da questão 1, anteriormente referida, e da questão 3, a seguir.
3. O que aconteceu ao leão, dias depois de ele ter encontrado o ratinho?
Resposta: Caiu na rede
Habilidade de leitura avaliada: o aluno localiza informação no texto.
Professor: durante muito tempo na escola essa habilidade esteve relacionada apenas ao assunto ou ao tema dos textos lidos, em especial quando procurávamos retomar as idéias centrais e/ou secundárias de um texto. Atualmente, temos indicado o desenvolvimento desta habilidade também no que se refere aos tipos e suportes de textos, como é o caso das questões 5 e 7, a seguir.
4. Por que o ratinho resolveu ajudar o leão?
Resposta: Para recompensar o leão por não ter devorado o ratinho em outra ocasião. No texto há "o amor com amor se paga" que poderia ser, inclusive, a moral desta fábula, mas Lobato preferiu outra.
Habilidade de leitura avaliada: o aluno faz inferência.
Professor: idem questão 2.
5. Quem são as personagens do texto?
Resposta: São o leão e o ratinho.
Habilidade de leitura avaliada: identificar as personagens como um dos elementos caracterizadores da narrativa ficcional/fábula.
Professor: a fábula é uma narrativa ficcional herdada da cultura popular. A escolha de animais como personagem tem relação com a construção de uma simbologia, no qual os animais falam e agem como se fossem seres humanos. Identificar personagens de um texto pode parecer simples, mas é desejável que os alunos possam ir tornando essa competência consciente não só como leitores, mas também quando forem produzir seus próprios textos.
6. Quem conta a história? O ratinho? O leão? Outro?
Resposta: nem um nem outro, mas um narrador que não participa da história.
Habilidade de leitura avaliada: distinguir narrador de personagem, percebendo o foco narrativo (1ª ou 3ª pessoa)
Professor: os alunos precisam fazer a distinção entre narrar e ser personagem, percebendo o ponto de vista do narrador: ele participa da história como personagem? Ele conhece todos os fatos? Ele conhece parcialmente os fatos? Ele escolhe qual ponto de vista usa para narrar? Além disso, desde as séries iniciais, as crianças podem ir conhecendo a diferença entre autor e narrador: este é, na verdade, uma ficção, também como as personagens, o enredo etc. O autor é a pessoa física. Aqui vale lembrar algumas músicas de Chico Buarque de Holanda, como "Com açúcar, com afeto" na qual o narrador/ personagem é mulher, ainda que o autor seja um homem, ou seja, o famoso compositor da MPB.
7. Toda fábula possui uma moral da história. Qual é a moral deste texto lido?
Resposta: Os alunos podem transcrever a moral do texto ("Mais vale paciência pequenina do que arrancos de leão."). Discuta com os alunos que se eles fizerem essa escolha, é preciso usar aspas para marcar que o texto não é deles, mas do Lobato. Aqui temos um exemplo de que os conhecimentos lingüísticos manifestam-se nas atividades de leitura e de produção de textos . Os alunos podem ainda fazer uma paráfrase, ou seja, usar suas próprias palavras para retomar a moral, como: a paciência dos pequenos vale mais que a força dos fortes (ou algo semelhante).
Habilidade de leitura avaliada: localizar a moral como um dos elementos caracterizadores do gênero textual fábula.
Professor: é conveniente discutir com os alunos que a moral da fábula vem em destaque através do espaço gráfico ao final do texto e faz uso de um tipo de letra diferente do restante. Além disso, é bom ressaltar que a moral das fábulas refere-se a comportamentos humanos genéricos ou experiências vividas pelos seres humanos, encerrando sempre um ensinamento para os ouvintes ou leitores. A moral retoma, na verdade, o tema do texto.
8. O texto pode ser dividido em três partes. Localize-as.
1ª parte: o primeiro encontro do ratinho e do leão. Parágrafos_______
2ª parte: o leão preso. Parágrafos______
3ª parte: o segundo encontro. Parágrafos _______
(Respostas: Parágrafos 1 e 2; parágrafo 3 e parágrafos 4 e 5)
Habilidade de leitura avaliada: perceber o enredo como uma das características do texto narrativo ficcional.
Professor: o aluno deve compreender que o enredo tradicional da narrativa ficcional se configura em três momentos da ação: situação inicial (apresentação das personagens e do ambiente), conflito (complicação ou desequilíbrio da situação inicial) e desfecho (resolução do desequilíbrio). É conveniente lembrar que, na fábula, a moral está fora do enredo porque ela é um ensinamento do narrador do texto.
9. Você conhece todas as palavras do texto? Isto impediu você de entendê-lo?
Resposta: Pessoal
Habilidade de leitura avaliada: inferir o sentido de uma palavra ou expressão a partir do contexto imediato
Professor: esta é uma reflexão fundamental para os alunos, pois nem sempre é preciso conhecer todas as palavras do texto para entendê-lo. É possível - é até desejável em termos pedagógicos-conviver com o desconhecimento provisório do sentido da palavra e assim perceber pelo contexto o que ela pode estar significando. A escolha desse exercício (e até o fato dele ser o 9º exercício e não um dos primeiros) deu-se na direção de fazer um contraponto ao procedimento comum na escola de grifar as palavras desconhecidas, relacioná-las e procurá-las no dicionário, para depois ler o texto. Estamos assim sugerindo outro caminho: inferir os sentidos das palavras desconhecidas através do contexto, para depois do texto compreendido (porque trabalhado com os alunos), decidir para quê e quando ir ao dicionário.
9. Qual é a pontuação usada quando as personagens falam?
Resposta: o travessão
Habilidade de leitura avaliada: compreender o uso da pontuação na construção de um texto
Professor: a pontuação é um elemento lingüístico que tem servido para muita polêmica. Tradicionalmente, confunde-se saber o nome dos sinais de pontuação com o saber pontuar. Entendemos que a leitura é um importante momento de reflexão sobre os usos da pontuação e seus efeitos de sentido no texto. No que se refere à pontuação do diálogo direto num texto (no qual as personagens falam diretamente), é possível fazer outras perguntas que tomem como objeto de aprendizagem também o uso de dois pontos depois dos verbos "discendi" (verbos que introduzem as falas dos personagens, ou seja, "dizer", "falar", "perguntar", "responder" etc).
10. Substitua a palavra grifada na frase a seguir pelo nome do animal correspondente no texto: Ele ficou paralisado pelo terror.
Resposta: O ratinho (ficou paralisado pelo terror)
Habilidade de leitura avaliada: identificar o pronome como recurso coesivo
Professor: esse exercício pode parecer extremamente simples, mas é fundamental que o aluno reflita sobre os recursos coesivos presentes nos textos que lê, para que possa se apropriar desses conhecimentos, não só como leitor, mas também como produtor de textos. A coesão é uma relação que se estabelece entre as diferentes partes do texto, assegurando sua estruturação. A coesão de um texto são recursos que permitem compreender ou produzir textos. Alguns desses recursos são os pronomes, os advérbios, as preposições, as conjunções, os diferentes itens do léxico etc.
11. Dê outro título ao texto.
Resposta: Pessoal
Habilidade de produção avaliada: produzir texto, levando em conta o tema
Professor: esse exercício pode também parecer muito fácil, porém é bom lembrar que elaborar título significa identificar a unidade temática do texto, por isso, ainda que possa haver várias respostas/criações dos alunos, é fundamental discuti-las com os alunos, fazendo-os analisar quais estão realmente relacionadas ao tema do texto e, portanto, são adequadas ou não. Um bom exercício é fazer algumas análises de vários textos, em relação a seus títulos, para que os alunos possam ir percebendo a relação entre tema e título de um texto.
12. Contar alguma fábula que conheça para os colegas.
Resposta: Pessoal
Habilidade de produção avaliada: produzir texto (oral ou escrito), a partir de outro
Professor: saber parafrasear (falar/escrever com suas próprias palavras o texto de outrem) é uma importante aprendizagem de produção textual. Ao parafrasear, o aluno acaba por relacionar várias habilidades para produzir o texto, tendo em vista uma situação (finalidade e interlocutor), atentando para as especificidades do gênero do texto parafraseado.
Notas:
1)se o professor desejar, os alunos podem fazer paráfrases escritas e, nesse caso, passam a ser enfatizadas as habilidades relacionadas especificamente à linguagem escrita. Ressalte-se também o processo de escrever em suas várias etapas: planejar a produção, rascunhos, revisões e versões (aluno como leitor de seu próprio texto e de outro), incorporação de sugestões, releituras e produção final;
2) seria desejável organizar uma coletânea com as fábulas trazidas pelos alunos. Se apenas orais, gravá-las em fita cassete. Se escritas, elaborar livro.
4º e 5º anos do Ensino Fundamental
Tempo necessário: 2 aulas
Introdução
A avaliação diagnóstica é um instrumento de investigação do professor, em relação à aprendizagem do aluno para analisar o que este já sabe e o que precisa ainda saber e o que ele faz sozinho e o que faz com ajuda (de um par ou do professor).A avaliação é um dos elementos do Plano de Ensino do professor. Por isso, deve sempre estar de acordo com os objetivos e conteúdos estabelecidos para cada classe/série/agrupamento de alunos. Quando avaliamos, observamos o desempenho dos alunos como um todo, para que com os dados observados possamos interferir no desenvolvimento da aprendizagem dos alunos com estratégias adequadas a cada um dos problemas detectados. Assim, sugerimos a seguir alguns aspectos importantes a serem observados:
1. Sugestão de avaliação das atitudes dos alunos esperadas nas várias áreas curriculares:
• O aluno participa ativamente dos trabalhos em grupo?
• O aluno ajuda outros nas resoluções dos problemas?
• O aluno contesta aspectos com os quais não concorda?
• O aluno procura resolver problemas por seus próprios meios?
• O aluno procura ajuda com outras pessoas?
• O aluno procura ajuda em outros materiais?
• O aluno usa estratégias convencionais na resolução de problemas?
• O aluno usa estratégias criativas de resolução de problemas?
• O aluno justifica suas respostas?
• O aluno registra e socializa seus conhecimentos?
2. Avaliação de Língua Portuguesa em suas sub-áreas:
Linguagem oral
Habilidades gerais do aluno como falante:
• expõe suas idéias e conhecimentos?
• formula perguntas e respostas com clareza?
• explica e defende seus pontos-de-vista?
• expõe suas dúvidas?
• leva em conta a finalidade de sua fala e o seu interlocutor?
• gosta de ler textos em voz alta para os outros?
Habilidades gerais do aluno como ouvinte
• sabe sua hora de falar e ouvir?
• ouve a fala alheia?
• tem concentração em quem fala?
• percebe e explicita a finalidade da fala alheia?
• gosta de ouvir textos lidos ou contados por outros?
Linguagem escrita
Habilidades gerais do aluno como leitor de textos diversos ( ficcionais e não-ficcionais):
• usa estratégia de antecipação através do portador/suporte de texto, do título, do autor, do gênero, da ilustração?
• usa estratégia de inferência, levando em conta o contexto?
• socializa sua leitura por iniciativa própria?
• socializa sua leitura por solicitação de outros?
• percebe a intencionalidade do autor?
• lê em voz alta com fluência (depois de ter compreendido o texto)?
• socializa quais tipos de texto gosta de ler?
Habilidades gerais do aluno como produtor de textos diversos ( ficcionais e não-ficcionais):
• relaciona a produção com a situação: finalidades do autor, gênero e interlocutor?
• faz da produção um processo de trabalho no qual está presente várias etapas e suas versões do texto?
• atende à modalidade textual solicitada, elaborando diversos tipos de textos de acordo com sua função social?
• desenvolve o tema proposto, mantendo a coerência textual e usando recursos coesivos?
• segmenta o texto de acordo com sua especificidade?
• tem domínio relativo da ortografia, da acentuação e da pontuação?
• fundamenta suas opiniões e respostas?
Aspectos a serem avaliados quanto à capacidade de leitura:
O aluno sabe:
• localizar informação no texto?
• inferir uma afirmação que não está dita no texto de forma explícita?
• diferenciar textos através da identificação das características próprias de cada gênero textual?
Aspectos a serem avaliados quanto à produção de textos:
O aluno sabe:
• elaborar ou parafrasear uma fábula?
• distinguir narrador de personagem?
• caracterizar as personagens e o ambiente?
• empregar esquemas temporais básicos?
• usar os recursos gráficos do discurso direto e outras pontuações básicas?
• segmentar o texto em parágrafos?
• usar os elementos coesivos (nexos e pontuação)?
• empregar mecanismos básicos de concordância nominal e verbal?
Sugestão de avaliação para 3ª série a partir de texto narrativo ficcional (fábula)
O LEÃO E O RATINHO
Ao sair do buraco viu-se um ratinho entre as patas do leão. Estacou, de pelos em pé, paralisado pelo terror. O leão, porém, não lhe fez mal nenhum.
- Segue em paz, ratinho: não tenhas medo de teu rei.
Dias depois o leão caiu numa rede. Urrou desesperadamente, debateu-se, mas quanto mais se agitava mais preso no laço ficava.
Atraído pelos urros, apareceu o ratinho.
- Amor com amor se paga - disse ele lá consigo e pôs-se a roer as cordas. Num instante conseguiu romper uma das malhas. E como a rede era das tais que rompida a primeira malha as outras se afrouxam, pôde o leão deslindar-se e fugir.
Mais vale paciência pequenina do que arrancos de leão.
(LOBATO, Monteiro. Obra infantil completa. Volume "Fábulas". São Paulo: Brasiliense)
Atividade
Questões sobre o texto:
1. Quem é o autor deste texto e qual o nome do livro em que foi publicado?
Resposta: Monteiro Lobato . "Obra infantil completa", volume "Fábulas".
Habilidade de leitura avaliada: o aluno identifica informação no texto.
Professor: durante muito tempo foi comum na escola usar textos sem nenhuma referência bibliográfica. Acreditava-se que isto não era importante, ainda mais com as crianças das séries iniciais. Hoje em dia, sabendo que o texto não é transparente e que o contexto ou a situação de produção constituem o próprio texto, identificar o autor da obra e qual seu suporte ou portador é uma informação importante para os sentidos do que se lê, se escreve, se fala ou se ouve. Além disso, o uso sistemático da referência bibliográfica auxilia na ampliação do repertório de leitura das crianças. Um exemplo é a constatação de que mesmo crianças bem pequenas indicam suas preferências de leitura no que se refere a autores ou tipos de livros.
2. Por que o ratinho ficou paralisado pelo terror?
Resposta: Porque o leão é um bicho enorme e assustador para um pequeno rato.
Habilidade de leitura avaliada: o aluno faz inferências, isto é, identifica uma informação implícita no texto.
Professor: a inferência é uma estratégia de leitura através da qual "lemos" o que não está escrito explicitamente no texto. É como se fosse uma "adivinhação" feita com ajuda de algumas pistas dadas pelo texto, pelo contexto, pelos conhecimentos prévios do leitor ou pelas intencionalidades do autor percebidas pelo leitor. Um bom exemplo de inferência são as piadas, pois a gente ri exatamente porque entendeu o que não está dito diretamente no texto. Veja que esta habilidade é diferente de localizar ou identificar uma informação explícita no texto, como é o caso da questão 1, anteriormente referida, e da questão 3, a seguir.
3. O que aconteceu ao leão, dias depois de ele ter encontrado o ratinho?
Resposta: Caiu na rede
Habilidade de leitura avaliada: o aluno localiza informação no texto.
Professor: durante muito tempo na escola essa habilidade esteve relacionada apenas ao assunto ou ao tema dos textos lidos, em especial quando procurávamos retomar as idéias centrais e/ou secundárias de um texto. Atualmente, temos indicado o desenvolvimento desta habilidade também no que se refere aos tipos e suportes de textos, como é o caso das questões 5 e 7, a seguir.
4. Por que o ratinho resolveu ajudar o leão?
Resposta: Para recompensar o leão por não ter devorado o ratinho em outra ocasião. No texto há "o amor com amor se paga" que poderia ser, inclusive, a moral desta fábula, mas Lobato preferiu outra.
Habilidade de leitura avaliada: o aluno faz inferência.
Professor: idem questão 2.
5. Quem são as personagens do texto?
Resposta: São o leão e o ratinho.
Habilidade de leitura avaliada: identificar as personagens como um dos elementos caracterizadores da narrativa ficcional/fábula.
Professor: a fábula é uma narrativa ficcional herdada da cultura popular. A escolha de animais como personagem tem relação com a construção de uma simbologia, no qual os animais falam e agem como se fossem seres humanos. Identificar personagens de um texto pode parecer simples, mas é desejável que os alunos possam ir tornando essa competência consciente não só como leitores, mas também quando forem produzir seus próprios textos.
6. Quem conta a história? O ratinho? O leão? Outro?
Resposta: nem um nem outro, mas um narrador que não participa da história.
Habilidade de leitura avaliada: distinguir narrador de personagem, percebendo o foco narrativo (1ª ou 3ª pessoa)
Professor: os alunos precisam fazer a distinção entre narrar e ser personagem, percebendo o ponto de vista do narrador: ele participa da história como personagem? Ele conhece todos os fatos? Ele conhece parcialmente os fatos? Ele escolhe qual ponto de vista usa para narrar? Além disso, desde as séries iniciais, as crianças podem ir conhecendo a diferença entre autor e narrador: este é, na verdade, uma ficção, também como as personagens, o enredo etc. O autor é a pessoa física. Aqui vale lembrar algumas músicas de Chico Buarque de Holanda, como "Com açúcar, com afeto" na qual o narrador/ personagem é mulher, ainda que o autor seja um homem, ou seja, o famoso compositor da MPB.
7. Toda fábula possui uma moral da história. Qual é a moral deste texto lido?
Resposta: Os alunos podem transcrever a moral do texto ("Mais vale paciência pequenina do que arrancos de leão."). Discuta com os alunos que se eles fizerem essa escolha, é preciso usar aspas para marcar que o texto não é deles, mas do Lobato. Aqui temos um exemplo de que os conhecimentos lingüísticos manifestam-se nas atividades de leitura e de produção de textos . Os alunos podem ainda fazer uma paráfrase, ou seja, usar suas próprias palavras para retomar a moral, como: a paciência dos pequenos vale mais que a força dos fortes (ou algo semelhante).
Habilidade de leitura avaliada: localizar a moral como um dos elementos caracterizadores do gênero textual fábula.
Professor: é conveniente discutir com os alunos que a moral da fábula vem em destaque através do espaço gráfico ao final do texto e faz uso de um tipo de letra diferente do restante. Além disso, é bom ressaltar que a moral das fábulas refere-se a comportamentos humanos genéricos ou experiências vividas pelos seres humanos, encerrando sempre um ensinamento para os ouvintes ou leitores. A moral retoma, na verdade, o tema do texto.
8. O texto pode ser dividido em três partes. Localize-as.
1ª parte: o primeiro encontro do ratinho e do leão. Parágrafos_______
2ª parte: o leão preso. Parágrafos______
3ª parte: o segundo encontro. Parágrafos _______
(Respostas: Parágrafos 1 e 2; parágrafo 3 e parágrafos 4 e 5)
Habilidade de leitura avaliada: perceber o enredo como uma das características do texto narrativo ficcional.
Professor: o aluno deve compreender que o enredo tradicional da narrativa ficcional se configura em três momentos da ação: situação inicial (apresentação das personagens e do ambiente), conflito (complicação ou desequilíbrio da situação inicial) e desfecho (resolução do desequilíbrio). É conveniente lembrar que, na fábula, a moral está fora do enredo porque ela é um ensinamento do narrador do texto.
9. Você conhece todas as palavras do texto? Isto impediu você de entendê-lo?
Resposta: Pessoal
Habilidade de leitura avaliada: inferir o sentido de uma palavra ou expressão a partir do contexto imediato
Professor: esta é uma reflexão fundamental para os alunos, pois nem sempre é preciso conhecer todas as palavras do texto para entendê-lo. É possível - é até desejável em termos pedagógicos-conviver com o desconhecimento provisório do sentido da palavra e assim perceber pelo contexto o que ela pode estar significando. A escolha desse exercício (e até o fato dele ser o 9º exercício e não um dos primeiros) deu-se na direção de fazer um contraponto ao procedimento comum na escola de grifar as palavras desconhecidas, relacioná-las e procurá-las no dicionário, para depois ler o texto. Estamos assim sugerindo outro caminho: inferir os sentidos das palavras desconhecidas através do contexto, para depois do texto compreendido (porque trabalhado com os alunos), decidir para quê e quando ir ao dicionário.
9. Qual é a pontuação usada quando as personagens falam?
Resposta: o travessão
Habilidade de leitura avaliada: compreender o uso da pontuação na construção de um texto
Professor: a pontuação é um elemento lingüístico que tem servido para muita polêmica. Tradicionalmente, confunde-se saber o nome dos sinais de pontuação com o saber pontuar. Entendemos que a leitura é um importante momento de reflexão sobre os usos da pontuação e seus efeitos de sentido no texto. No que se refere à pontuação do diálogo direto num texto (no qual as personagens falam diretamente), é possível fazer outras perguntas que tomem como objeto de aprendizagem também o uso de dois pontos depois dos verbos "discendi" (verbos que introduzem as falas dos personagens, ou seja, "dizer", "falar", "perguntar", "responder" etc).
10. Substitua a palavra grifada na frase a seguir pelo nome do animal correspondente no texto: Ele ficou paralisado pelo terror.
Resposta: O ratinho (ficou paralisado pelo terror)
Habilidade de leitura avaliada: identificar o pronome como recurso coesivo
Professor: esse exercício pode parecer extremamente simples, mas é fundamental que o aluno reflita sobre os recursos coesivos presentes nos textos que lê, para que possa se apropriar desses conhecimentos, não só como leitor, mas também como produtor de textos. A coesão é uma relação que se estabelece entre as diferentes partes do texto, assegurando sua estruturação. A coesão de um texto são recursos que permitem compreender ou produzir textos. Alguns desses recursos são os pronomes, os advérbios, as preposições, as conjunções, os diferentes itens do léxico etc.
11. Dê outro título ao texto.
Resposta: Pessoal
Habilidade de produção avaliada: produzir texto, levando em conta o tema
Professor: esse exercício pode também parecer muito fácil, porém é bom lembrar que elaborar título significa identificar a unidade temática do texto, por isso, ainda que possa haver várias respostas/criações dos alunos, é fundamental discuti-las com os alunos, fazendo-os analisar quais estão realmente relacionadas ao tema do texto e, portanto, são adequadas ou não. Um bom exercício é fazer algumas análises de vários textos, em relação a seus títulos, para que os alunos possam ir percebendo a relação entre tema e título de um texto.
12. Contar alguma fábula que conheça para os colegas.
Resposta: Pessoal
Habilidade de produção avaliada: produzir texto (oral ou escrito), a partir de outro
Professor: saber parafrasear (falar/escrever com suas próprias palavras o texto de outrem) é uma importante aprendizagem de produção textual. Ao parafrasear, o aluno acaba por relacionar várias habilidades para produzir o texto, tendo em vista uma situação (finalidade e interlocutor), atentando para as especificidades do gênero do texto parafraseado.
Notas:
1)se o professor desejar, os alunos podem fazer paráfrases escritas e, nesse caso, passam a ser enfatizadas as habilidades relacionadas especificamente à linguagem escrita. Ressalte-se também o processo de escrever em suas várias etapas: planejar a produção, rascunhos, revisões e versões (aluno como leitor de seu próprio texto e de outro), incorporação de sugestões, releituras e produção final;
2) seria desejável organizar uma coletânea com as fábulas trazidas pelos alunos. Se apenas orais, gravá-las em fita cassete. Se escritas, elaborar livro.
Marcadores:
ATIVIDADES DIAGNÓSTICAS PARA 3ª E 4ª SÉRIES
sexta-feira, 19 de junho de 2009
JUNHO - Mês das festas juninas!
Festas juninas - Mini-projeto: Elementos típicos
Organize os alunos em grupos e proponha uma pesquisa a respeito de elementos típicos desta época.
Grupo 1 - pratos salgados
Grupo 2 - pratos doces
Grupo 3 - bebidas
Grupo 4 - músicas juninas
Promova a troca entre os alunos e uma exposição com o material coletado. Se pertinente, faça a eleição de uma receita junto aos alunos para que a realizem na escola.
Quadrilha alegre
1. Deixar que os alunos escolham um para ser o cantador para a quadrilha.
2. Os demais alunos formam uma roda para dançar.
3. O cantador conduzirá a dança: "Cavalheiros cumprimentam as damas"; "Cavalheiros para um lado, damas para o outro"; " A ponte quebrou..."; "Cavalheiros tiram o chapéu"; " Todos ao centro" e assim por diante.
TEXTO INFORMATIVO
A festa junina não existe só no Brasil. Celebrar o nascimento de São João é um costume que vem lá do século IV, dos países católicos da Europa, e foi trazido pelos portugueses para cá.
Para participar da festa, o legal é caprichar no visual, com chapéu de palha, vestido rodado, camisa xadrez e calça com remendos coloridos. Para as meninas, o batom vermelho e as bochechas rosadas dão o toque final. Nos meninos não pode faltar um bigodinho.
As brincadeiras típicas são a corrida de sacos, a corrida do ovo na colher, cadeia, correio elegante, entre outras. Comidas típicas também não faltam, pipoca, pé-de-moleque, curau, bolo de cenoura, cachorro quente, quentão e mais um monte.
TEXTO INFORMATIVO: De onde vem a quadrilha?
Quadrilha
Esta dança, de origem francesa surgiu em Paris, no século XVIII. A quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez muito sucesso nos salões brasileiros do século XIX. No Rio de Janeiro, foi muito popularizada. Suas evoluções básicas foram modificadas e novas foram agregadas, modificando inclusive sua música e seus comandos.
Fandango
É uma dança regional do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os tipos mais comuns são: anu, candeeiro, cana-verde, caranguejo, chimarrita, chula, marinheiro, marrafa, pericó, polca, quero-quero. No fandango, são os homens que sapateiam.
Cateretê (Catira)
Foi inserida no Brasil pelos jesuítas como homenagem à Santa Cruz, São Gonçalo, Espírito Santo, São João e Nossa Senhora da Conceição. O Cateretê é está muito presente na área rural do Sul do Brasil, mas também é encontrado no Amazonas, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo. É mais freqüente ver o Cateretê sendo dançado apenas por homens, onde eles cantam, tocam viola, sapateiam e batem palmas.
Organize os alunos em grupos e proponha uma pesquisa a respeito de elementos típicos desta época.
Grupo 1 - pratos salgados
Grupo 2 - pratos doces
Grupo 3 - bebidas
Grupo 4 - músicas juninas
Promova a troca entre os alunos e uma exposição com o material coletado. Se pertinente, faça a eleição de uma receita junto aos alunos para que a realizem na escola.
Quadrilha alegre
1. Deixar que os alunos escolham um para ser o cantador para a quadrilha.
2. Os demais alunos formam uma roda para dançar.
3. O cantador conduzirá a dança: "Cavalheiros cumprimentam as damas"; "Cavalheiros para um lado, damas para o outro"; " A ponte quebrou..."; "Cavalheiros tiram o chapéu"; " Todos ao centro" e assim por diante.
TEXTO INFORMATIVO
A festa junina não existe só no Brasil. Celebrar o nascimento de São João é um costume que vem lá do século IV, dos países católicos da Europa, e foi trazido pelos portugueses para cá.
Para participar da festa, o legal é caprichar no visual, com chapéu de palha, vestido rodado, camisa xadrez e calça com remendos coloridos. Para as meninas, o batom vermelho e as bochechas rosadas dão o toque final. Nos meninos não pode faltar um bigodinho.
As brincadeiras típicas são a corrida de sacos, a corrida do ovo na colher, cadeia, correio elegante, entre outras. Comidas típicas também não faltam, pipoca, pé-de-moleque, curau, bolo de cenoura, cachorro quente, quentão e mais um monte.
TEXTO INFORMATIVO: De onde vem a quadrilha?
Quadrilha
Esta dança, de origem francesa surgiu em Paris, no século XVIII. A quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez muito sucesso nos salões brasileiros do século XIX. No Rio de Janeiro, foi muito popularizada. Suas evoluções básicas foram modificadas e novas foram agregadas, modificando inclusive sua música e seus comandos.
Fandango
É uma dança regional do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Os tipos mais comuns são: anu, candeeiro, cana-verde, caranguejo, chimarrita, chula, marinheiro, marrafa, pericó, polca, quero-quero. No fandango, são os homens que sapateiam.
Cateretê (Catira)
Foi inserida no Brasil pelos jesuítas como homenagem à Santa Cruz, São Gonçalo, Espírito Santo, São João e Nossa Senhora da Conceição. O Cateretê é está muito presente na área rural do Sul do Brasil, mas também é encontrado no Amazonas, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro e São Paulo. É mais freqüente ver o Cateretê sendo dançado apenas por homens, onde eles cantam, tocam viola, sapateiam e batem palmas.
segunda-feira, 15 de junho de 2009
MEIO AMBIENTE
Um Conto: Como explicar o inexplicável - Um conto de Maria Cristina Zeballos de Sisto (Buenos Aires, março de 1995).
Maria Cristina, advogada, certa vez deparou-se com uma pergunta de seu pequeno Frederico, de cinco anos que lhe questionou sobre o cheiro e a cor do rio que havia visto num passeio da escola. Como lhe responder a esta questão? Como lhe explicar que esse era um rio poluído? Como lhe explicar que pessoas como seus pais eram responsáveis pela contaminação do rio? Como lhe explicar que para fabricar seus sapatos se contaminam litros de água? Resolveu, então, criar um conto:
Era uma vez, uma gota de água que morava numa grande e gorda nuvem, e se chamava GOTITA. Certo dia, lá do alto da nuvem GOTITA viu no alto de uma montanha, um fio de prata que descia e ficava cada vez maior e brilhava como o sol. Muito curiosa GOTITA perguntou a uma gota mais velha:
- O que é aquilo tão lindo que desce do alto da montanha?
A gota mais velha lhe respondeu que era a nascente de um rio que é formado por muitas outras gotas que vivem viajando e moram com muitos peixes e plantas aquáticas.
- Quero ser rio também! Respondeu animadamente.
Para sua sorte, naquele momento começou uma forte chuva e GOTITA embarcou de carona para conhecer aquela maravilha. Mergulhou fundo no rio e tudo era como a gota mais velha lhe havia dito. Ali as águas eram cristalinas e foi então que começou sua viagem.
Logo se deparou com algumas mulheres lavadeiras às margens do rio. Elas despejavam no rio uma água espumante e cheirosa e aquela água também seguia o curso do rio, então, tratou de continuar sua viagem.
Na manhã seguinte encontrou um pescador que havia pescado um bagre bigodudo. Foi até a margem para ver o que iria acontecer com o bagre e deparou-se com muitas latas e potes plásticos no leito do rio. Aquilo já não era mais tão bonito...
Seguiu sua viagem e a noite avistou muitas luzes que pareciam mil estrelas e sentiu a música de uma pequena cidade. Dois namorados diziam poesias quando ela passava, porém, em seguida lhe ocorreu algo muito desagradável: de um grosso tubo começou a sair um líquido marrom e de textura viscosa. Eram os dejetos de esgoto da cidade. Daí em diante as coisas mudaram. A viagem deixou de ser encantadora. O dono de um frigorífico sujou a água com sangue de um montão de animais e contaminou o rio com restos de tanino que saiam de seu curtume.
No dia seguinte passou por uma usina que produzia energia para a cidade. Os que fabricam eletricidade utilizam a água do rio para esfriar as turbinas. Teve a sorte de conhecer uma turbina por dentro. Este último passeio a esquentou um pouquinho e alguns peixes morreram. Há poucas horas adiante dos deságües de uma fábrica juntaram-se umas substâncias que têm nomes muito difíceis e que são muito perigosas. Realmente os humanos não deixavam GOTITA em paz. Neste momento ela pensou: ?Que complicado é ser rio?. Logo passou um barco cheio de troncos de árvores que perdia petróleo que ele usava como combustível. Este último acontecimento a perturbou um pouco mais. Nesta noite descobriu que as estrelas quase não se refletiam na água e logo chegou a capital. Em seus arredores vivia muita gente. A sujeira se amontoava nas margens e não se via ninguém, somente muito lixo e entre ele, pneus de automóveis habitados por muitos caracóis que transmitem aos humanos uma doença muito rara. Logo se deu conta que o leito do rio estava coberto por algo negro. Escutou um senhor que dizia que aquilo era petróleo. O andar do rio era cada vez mais lento. Um automóvel velho era morada de muitos ratos as margens do rio. O rio já não era mais puro e nem cantava o canto das cachoeiras. A GOTITA sentiu um odor muito forte. Uma mamãe disse ao seu filho que não podia nadar neste rio porque as águas estavam contaminadas e o contato com essa água era muito perigoso. Neste momento a GOTITA avistou uma professora com seus alunos. ?Eles vão querer brincar comigo?, pensou a GOTITA, porém somente escutou a voz de Frederico perguntando: ?o que é isso que cheira tão mal??. GOTITA encheu seu coração de pena e ela se sentiu muito leve, pois o sol começou a esquentá-la e a transformou novamente em nuvem. Suspirou de alívio, Que susto, exclamou !Estou limpa e de novo em casa.
Quando se preparava para descansar de sua longa viagem desde o começo, viu uma grande mancha negra que entrava no mar: esse era o rio da Prata.
Assim Frederico aprendeu como os homens podem transformar a natureza.
Maria Cristina, advogada, certa vez deparou-se com uma pergunta de seu pequeno Frederico, de cinco anos que lhe questionou sobre o cheiro e a cor do rio que havia visto num passeio da escola. Como lhe responder a esta questão? Como lhe explicar que esse era um rio poluído? Como lhe explicar que pessoas como seus pais eram responsáveis pela contaminação do rio? Como lhe explicar que para fabricar seus sapatos se contaminam litros de água? Resolveu, então, criar um conto:
Era uma vez, uma gota de água que morava numa grande e gorda nuvem, e se chamava GOTITA. Certo dia, lá do alto da nuvem GOTITA viu no alto de uma montanha, um fio de prata que descia e ficava cada vez maior e brilhava como o sol. Muito curiosa GOTITA perguntou a uma gota mais velha:
- O que é aquilo tão lindo que desce do alto da montanha?
A gota mais velha lhe respondeu que era a nascente de um rio que é formado por muitas outras gotas que vivem viajando e moram com muitos peixes e plantas aquáticas.
- Quero ser rio também! Respondeu animadamente.
Para sua sorte, naquele momento começou uma forte chuva e GOTITA embarcou de carona para conhecer aquela maravilha. Mergulhou fundo no rio e tudo era como a gota mais velha lhe havia dito. Ali as águas eram cristalinas e foi então que começou sua viagem.
Logo se deparou com algumas mulheres lavadeiras às margens do rio. Elas despejavam no rio uma água espumante e cheirosa e aquela água também seguia o curso do rio, então, tratou de continuar sua viagem.
Na manhã seguinte encontrou um pescador que havia pescado um bagre bigodudo. Foi até a margem para ver o que iria acontecer com o bagre e deparou-se com muitas latas e potes plásticos no leito do rio. Aquilo já não era mais tão bonito...
Seguiu sua viagem e a noite avistou muitas luzes que pareciam mil estrelas e sentiu a música de uma pequena cidade. Dois namorados diziam poesias quando ela passava, porém, em seguida lhe ocorreu algo muito desagradável: de um grosso tubo começou a sair um líquido marrom e de textura viscosa. Eram os dejetos de esgoto da cidade. Daí em diante as coisas mudaram. A viagem deixou de ser encantadora. O dono de um frigorífico sujou a água com sangue de um montão de animais e contaminou o rio com restos de tanino que saiam de seu curtume.
No dia seguinte passou por uma usina que produzia energia para a cidade. Os que fabricam eletricidade utilizam a água do rio para esfriar as turbinas. Teve a sorte de conhecer uma turbina por dentro. Este último passeio a esquentou um pouquinho e alguns peixes morreram. Há poucas horas adiante dos deságües de uma fábrica juntaram-se umas substâncias que têm nomes muito difíceis e que são muito perigosas. Realmente os humanos não deixavam GOTITA em paz. Neste momento ela pensou: ?Que complicado é ser rio?. Logo passou um barco cheio de troncos de árvores que perdia petróleo que ele usava como combustível. Este último acontecimento a perturbou um pouco mais. Nesta noite descobriu que as estrelas quase não se refletiam na água e logo chegou a capital. Em seus arredores vivia muita gente. A sujeira se amontoava nas margens e não se via ninguém, somente muito lixo e entre ele, pneus de automóveis habitados por muitos caracóis que transmitem aos humanos uma doença muito rara. Logo se deu conta que o leito do rio estava coberto por algo negro. Escutou um senhor que dizia que aquilo era petróleo. O andar do rio era cada vez mais lento. Um automóvel velho era morada de muitos ratos as margens do rio. O rio já não era mais puro e nem cantava o canto das cachoeiras. A GOTITA sentiu um odor muito forte. Uma mamãe disse ao seu filho que não podia nadar neste rio porque as águas estavam contaminadas e o contato com essa água era muito perigoso. Neste momento a GOTITA avistou uma professora com seus alunos. ?Eles vão querer brincar comigo?, pensou a GOTITA, porém somente escutou a voz de Frederico perguntando: ?o que é isso que cheira tão mal??. GOTITA encheu seu coração de pena e ela se sentiu muito leve, pois o sol começou a esquentá-la e a transformou novamente em nuvem. Suspirou de alívio, Que susto, exclamou !Estou limpa e de novo em casa.
Quando se preparava para descansar de sua longa viagem desde o começo, viu uma grande mancha negra que entrava no mar: esse era o rio da Prata.
Assim Frederico aprendeu como os homens podem transformar a natureza.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Abolição da Escravatura - Lei Áurea
A História da Abolição da Escravatura, a Lei Áurea, Movimento Abolicionista, 13 de maio, libertação dos escravos, História do Brasil, abolição dos escravos, escravidão no Brasil, os abolicionistas, escravos no Brasil, Lei do Ventre Livre, Lei dos Sexagenários, abolição da escravidão no Brasil
Introdução
Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.
Processo de abolição da escravatura no Brasil
Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.
Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.
A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.
Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos.Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.
A História da Abolição da Escravatura, a Lei Áurea, Movimento Abolicionista, 13 de maio, libertação dos escravos, História do Brasil, abolição dos escravos, escravidão no Brasil, os abolicionistas, escravos no Brasil, Lei do Ventre Livre, Lei dos Sexagenários, abolição da escravidão no Brasil
Introdução
Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos índios nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. Assim, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época. Eles foram à busca de negros na África para submetê-los ao trabalho escravo em sua colônia. Deu-se, assim, a entrada dos escravos no Brasil.
Processo de abolição da escravatura no Brasil
Os negros, trazidos do continente Africano, eram transportados dentro dos porões dos navios negreiros. Devido as péssimas condições deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem. Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam de forma cruel e desumana.
Apesar desta prática ser considerada “normal” do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesados quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.
A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. O primeiro passo foi dado em 1850, com a extinção do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre (de 28 de setembro de 1871). Esta lei tornava livre os filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.
Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos.Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.
Assinar:
Postagens (Atom)