Os caminhos que conduzem o homem ao saber são tão maravilhosos quanto o próprio saber. Johannes Kepler - Astrônomo alemão
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
domingo, 22 de fevereiro de 2009
A IMPORTANCIA DAS HISTORIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A expressão oral, como forma de comunicação, acontece em todas as atividades que favoreçam a manifestação de idéias, as expressões de fantasias, instiguem a curiosidade e a imaginação das crianças. As atividades de expressão oral liberam a criança, levando-a a imprimir sua individualidade criativa na relação com as pessoas, objetos e pessoas com as quais convive. Sendo assim, as histórias são um instrumento rico no desenvolvimento da linguagem oral e da criatividade da criança. Contudo, elas devem sempre:
- ser próximas da realidade infantil,
- adequadas, com seqüência que mantenha o interesse;
- falar sobre a vida, animais e plantas,
- estimular o desejo do conhecimento;
- tratar, de modo natural, as situações afetivas, emocionais que venham surgir, tendo o cuidado para que não gerem conflitos ou ansiedades;
- conter aventuras, suspense, descobertas e soluções coerentes, em realidades possíveis ou próximas da criança;
- evitar a utilização de seres fantásticos.
Entretanto, as histórias podem ser narradas, iniciada pelo adulto e terminada pela criança; dramatizada; musicada, com fantoches; com gravuras; desenhada; misturar recursos coerentemente. Devemos proporcionar à criança o contato com diferentes estilos literários, diversificando autores. Assim, é possível, por exemplo, ler três livros dos Três Porquinhos, cada um com um final diferente.
Uma atividade interessante para estimular as crianças na linguagem oral e na criatividade é pedir à elas que façam um desenho e depois contem uma história sobre ele.
- ser próximas da realidade infantil,
- adequadas, com seqüência que mantenha o interesse;
- falar sobre a vida, animais e plantas,
- estimular o desejo do conhecimento;
- tratar, de modo natural, as situações afetivas, emocionais que venham surgir, tendo o cuidado para que não gerem conflitos ou ansiedades;
- conter aventuras, suspense, descobertas e soluções coerentes, em realidades possíveis ou próximas da criança;
- evitar a utilização de seres fantásticos.
Entretanto, as histórias podem ser narradas, iniciada pelo adulto e terminada pela criança; dramatizada; musicada, com fantoches; com gravuras; desenhada; misturar recursos coerentemente. Devemos proporcionar à criança o contato com diferentes estilos literários, diversificando autores. Assim, é possível, por exemplo, ler três livros dos Três Porquinhos, cada um com um final diferente.
Uma atividade interessante para estimular as crianças na linguagem oral e na criatividade é pedir à elas que façam um desenho e depois contem uma história sobre ele.
Marcadores:
A IMPORTANCIA DAS HISTORIAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
É BOM SABER!!!
Conhecer gêneros textuais facilita leitura
Sirlene Aparecida AarãoEspecial para a Folha de S. Paulo
Uma das habilidades relacionadas à leitura refere-se ao conhecimento do gênero textual ou gênero discursivo.É importante desenvolvermos a consciência de como a linguagem se articula em ação humana sobre o mundo, constituindo-se assim em gênero textual. A formação de um leitor crítico envolve o conhecimento das relações sociais, formas de conhecimento veiculadas por meio de textos em diferentes situações de interação, a interação escritor-texto-leitor, a pluralidade de discursos e as possibilidades de organização do universo.Podemos falar em gêneros variados que vão do cartão-postal e do telegrama ao texto científico e conto, fábula, anedota, poema, cartaz, crônica, email, receita, manual, ofício, charge etc.São textos que circulam no mundo, que têm uma função específica, para um público específico e com características próprias. Aliás, essas características peculiares de um gênero discursivo nos permitem abordar aspectos da textualidade, tais como coerência e coesão textuais, impessoalidade, técnicas de argumentação e outros aspectos pertinentes ao gênero em questão.Um dos vestibulares que apresentam grande variedade de gêneros é o da Unicamp -desde letra de música a charges e gráficos. O último exame teve uma questão que abordava adesivos de carro sobre mulheres e as interpretações possíveis:1) If a woman wants to learn to drive, don't stand in her way; 2) A woman's place is in the House. The White House; 3) A woman without a man is like a fish without bicycle; 4) Women who seek to be equal to men lack ambition.a) Qual dos quatro adesivos sugere que as mulheres não precisam dos homens? Justifique sua resposta.b) Indique o número do adesivo que também pode ser lido como machista.
Sirlene Aparecida AarãoEspecial para a Folha de S. Paulo
Uma das habilidades relacionadas à leitura refere-se ao conhecimento do gênero textual ou gênero discursivo.É importante desenvolvermos a consciência de como a linguagem se articula em ação humana sobre o mundo, constituindo-se assim em gênero textual. A formação de um leitor crítico envolve o conhecimento das relações sociais, formas de conhecimento veiculadas por meio de textos em diferentes situações de interação, a interação escritor-texto-leitor, a pluralidade de discursos e as possibilidades de organização do universo.Podemos falar em gêneros variados que vão do cartão-postal e do telegrama ao texto científico e conto, fábula, anedota, poema, cartaz, crônica, email, receita, manual, ofício, charge etc.São textos que circulam no mundo, que têm uma função específica, para um público específico e com características próprias. Aliás, essas características peculiares de um gênero discursivo nos permitem abordar aspectos da textualidade, tais como coerência e coesão textuais, impessoalidade, técnicas de argumentação e outros aspectos pertinentes ao gênero em questão.Um dos vestibulares que apresentam grande variedade de gêneros é o da Unicamp -desde letra de música a charges e gráficos. O último exame teve uma questão que abordava adesivos de carro sobre mulheres e as interpretações possíveis:1) If a woman wants to learn to drive, don't stand in her way; 2) A woman's place is in the House. The White House; 3) A woman without a man is like a fish without bicycle; 4) Women who seek to be equal to men lack ambition.a) Qual dos quatro adesivos sugere que as mulheres não precisam dos homens? Justifique sua resposta.b) Indique o número do adesivo que também pode ser lido como machista.
PARÁBOLAS
A RESPOSTA DO SÁBIO
Um sábio, certa tarde, chegou à cidade de Akbar. As pessoas não deram muita importância à sua presença, e seus ensinamentos não conseguiram interessar a população. Depois de algum tempo, ele tornou-se motivo de riso e ironia dos habitantes da cidade.
Um dia, enquanto passeava pela rua principal de Akbar, um grupo de homens e mulheres começou a insulta-lo. Ao invés de fingir que ignorava o que acontecia, o sábio foi até eles, e abençoou-os.
Um dos homens comentou:
- Será que, além de tudo, estamos diante de um homem surdo? Gritamos coisas horríveis, e o senhor nos responde com belas palavras!
- Cada um de nós só pode oferecer o que tem - foi a resposta do sábio.
do livro “Ser como um rio que flui” - Paulo Coelho
Um sábio, certa tarde, chegou à cidade de Akbar. As pessoas não deram muita importância à sua presença, e seus ensinamentos não conseguiram interessar a população. Depois de algum tempo, ele tornou-se motivo de riso e ironia dos habitantes da cidade.
Um dia, enquanto passeava pela rua principal de Akbar, um grupo de homens e mulheres começou a insulta-lo. Ao invés de fingir que ignorava o que acontecia, o sábio foi até eles, e abençoou-os.
Um dos homens comentou:
- Será que, além de tudo, estamos diante de um homem surdo? Gritamos coisas horríveis, e o senhor nos responde com belas palavras!
- Cada um de nós só pode oferecer o que tem - foi a resposta do sábio.
do livro “Ser como um rio que flui” - Paulo Coelho
O CORAÇÃO
Conta uma história hindu que um dia Deus se cansou dos homens que só se lembravam Dele para O chatear e pedir favores. Pensou: “Vou esconder-me durante algum tempo”. Reuniu então todos os seus conselheiros e perguntou-lhes:
Onde pensais que eu possa encontrar um refúgio? Qual será o melhor lugar para me esconder?
Alguns opinaram que seria a mais alta montanha da Terra. Outros acreditavam que fosse o fundo do mar. Outros sugeriram a Lua. Lá ninguém O iria procurar.
Deus voltou-se então para o seu primeiro conselheiro e perguntou-lhe:
- Onde achas que posso estar bem escondido?
O conselheiro, sorrindo, respondeu:
- Esconde-te no coração humano: ali ninguém consegue penetrar!
Conta uma história hindu que um dia Deus se cansou dos homens que só se lembravam Dele para O chatear e pedir favores. Pensou: “Vou esconder-me durante algum tempo”. Reuniu então todos os seus conselheiros e perguntou-lhes:
Onde pensais que eu possa encontrar um refúgio? Qual será o melhor lugar para me esconder?
Alguns opinaram que seria a mais alta montanha da Terra. Outros acreditavam que fosse o fundo do mar. Outros sugeriram a Lua. Lá ninguém O iria procurar.
Deus voltou-se então para o seu primeiro conselheiro e perguntou-lhe:
- Onde achas que posso estar bem escondido?
O conselheiro, sorrindo, respondeu:
- Esconde-te no coração humano: ali ninguém consegue penetrar!
O SABOR DE GANHAR
Um homem, em busca de santidade, resolveu subir uma alta montanha levando apenas a roupa do corpo, e ali permanecer meditando o resto de sua vida.
Logo percebeu que uma roupa não era suficiente, porque ficava suja muito rápido. Desceu a montanha, foi até a aldeia mais próxima, e pediu outras vestimentas. Como todos sabiam que o homem estava em busca de santidade, entregaram-lhe um novo par de calças e uma camisa.
O homem agradeceu e tornou a subir até a ermida que estava construindo no alto do monte. Passava a noite fazendo as paredes, os dias entregue à meditação, comia os frutos das árvores, e bebia a água de uma corrente próxima.
Um mês depois, descobriu que um rato costumava roer a roupa extra que deixava para secar. Como queria estar concentrado apenas em seu dever espiritual, desceu de novo até o vilarejo, e pediu que lhe arranjassem um gato. Os moradores, respeitando sua busca, atenderam ao pedido.
Mais sete dias, e o gato estava quase morto de inanição, porque não conseguia alimentar-se de frutas, e não havia mais ratos no local. Voltou à aldeia em busca de leite; como os camponeses sabiam que não era para ele - que, afinal de contas, resistia sem comer nada ale do que a natureza lhe oferecia, mais uma vez o ajudaram.
O Gato acabou rapidamente com o leite, de modo que o homem pediu que lhe emprestassem uma vaca. Como a vaca dava mais leite que o necessário, ele passou a bebê-lo também, para não desperdiçar. Em pouco tempo - respirando o ar da montanha, comendo frutas, meditando, bebendo leite, e fazendo exercícios - transformou-se em um modelo de beleza. Uma jovem que subia a montanha para procurar um cordeiro, terminou se apaixonando, e convenceu-o de que precisava de uma esposa para cuidar das tarefas da casa, enquanto meditava em paz.
Três anos depois, o homem estava casado, com dois filhos, três vacas, um pomar de árvores frutíferas, e dirigia um lugar de meditação, com uma gigantesca lista de espera de gente que queria conhecer o milagroso “templo da eterna juventude”.
Quando alguém lhe perguntava como havia começado tudo aquilo, ele dizia:
- Duas semanas depois que cheguei aqui, tinha apenas duas peças de roupa. Um rato começou a roer uma delas, e...
Mas ninguém se interessava pelo final da história; tinha certeza de que era um sagaz homem de negócios, tentando inventar uma lenda para poder aumentar ainda mais o preço da estadia no templo.
Arash Hejazi
Um homem, em busca de santidade, resolveu subir uma alta montanha levando apenas a roupa do corpo, e ali permanecer meditando o resto de sua vida.
Logo percebeu que uma roupa não era suficiente, porque ficava suja muito rápido. Desceu a montanha, foi até a aldeia mais próxima, e pediu outras vestimentas. Como todos sabiam que o homem estava em busca de santidade, entregaram-lhe um novo par de calças e uma camisa.
O homem agradeceu e tornou a subir até a ermida que estava construindo no alto do monte. Passava a noite fazendo as paredes, os dias entregue à meditação, comia os frutos das árvores, e bebia a água de uma corrente próxima.
Um mês depois, descobriu que um rato costumava roer a roupa extra que deixava para secar. Como queria estar concentrado apenas em seu dever espiritual, desceu de novo até o vilarejo, e pediu que lhe arranjassem um gato. Os moradores, respeitando sua busca, atenderam ao pedido.
Mais sete dias, e o gato estava quase morto de inanição, porque não conseguia alimentar-se de frutas, e não havia mais ratos no local. Voltou à aldeia em busca de leite; como os camponeses sabiam que não era para ele - que, afinal de contas, resistia sem comer nada ale do que a natureza lhe oferecia, mais uma vez o ajudaram.
O Gato acabou rapidamente com o leite, de modo que o homem pediu que lhe emprestassem uma vaca. Como a vaca dava mais leite que o necessário, ele passou a bebê-lo também, para não desperdiçar. Em pouco tempo - respirando o ar da montanha, comendo frutas, meditando, bebendo leite, e fazendo exercícios - transformou-se em um modelo de beleza. Uma jovem que subia a montanha para procurar um cordeiro, terminou se apaixonando, e convenceu-o de que precisava de uma esposa para cuidar das tarefas da casa, enquanto meditava em paz.
Três anos depois, o homem estava casado, com dois filhos, três vacas, um pomar de árvores frutíferas, e dirigia um lugar de meditação, com uma gigantesca lista de espera de gente que queria conhecer o milagroso “templo da eterna juventude”.
Quando alguém lhe perguntava como havia começado tudo aquilo, ele dizia:
- Duas semanas depois que cheguei aqui, tinha apenas duas peças de roupa. Um rato começou a roer uma delas, e...
Mas ninguém se interessava pelo final da história; tinha certeza de que era um sagaz homem de negócios, tentando inventar uma lenda para poder aumentar ainda mais o preço da estadia no templo.
Arash Hejazi
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
LEIA, É IMPORTANTE
O importante da amizade
O importante da amizade não é conhecer o amigo;
e sim saber o que há dentro dele!...
Cada amigo novo que ganhamos na vida, nos aperfeiçoa e enriquece, não pelo que nos dá, mas pelo quanto descobrimos de nós mesmos.
Ser amigo não é coisa de um dia.
São gestos, palavras,sentimentos que se solidificam no tempo e não se apagam jamais.
O amigo revela, desvenda, conforta.
É uma porta sempre aberta em qualquer situação.
O amigo na hora certa, é sol ao meio dia, estrela na escuridão.
O amigo é bússola e rota no oceano, porto seguro da tripulação.O amigo é o milagre do calor humano que Deus opera no coração.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
DATAS COMEMORATIVAS
A festa do carnaval é muito antiga
Dizem que sua origem vem das festas do início da primavera no Egito Antigo. Outros dizem que o carnaval surgiu a partir das festas greco-romanas realizadas para comemorar a colheita. Nessas ocasiões os escravos podiam brincar à vontade.
Enfim, o certo é que o costume chegou a Portugal no século XIV e recebeu o nome de Entrudo.
A idéia central do carnaval é brincar bastante antes de chegar a Quaresma, que se inicia na quarta-feira de cinzas e vai até a Páscoa. Isso por que, segundo as tradições da religião católica, a quaresma é um período de respeito em que não devem existir abusos e festejos.
[...]
O samba é o principal ritmo do carnaval e já era praticado nas senzalas, no tempo dos escravos.
Dizem que a palavra samba se originou da palavra africana semba, que significa "umbigada", um dos movimentos mais comuns que os participantes de uma roda de samba costumavam fazer. O lundu, espécie de "primo" do samba, também era praticado nas fazendas. [...]
SANTA ROSA, Nereide Schilaro. Festas e tradições. São Paulo: Moderna,2001.
A origem do CarnavalO Carnaval teve origem nas festas em que os gregos e os romanos comemoravam suas colheitas. Muitos séculos depois, a celebração acabou tornando-se uma brincadeira típica das cidades.
O Carnaval brasileiro surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. Seu nome era entrudo — palavra que vem do latim introitus e que designa as solenidades litúrgicas da Quaresma.
O Carnaval daqui foi, até a metade do século XIX, uma festa de muita sujeira e molhação. Os escravos a festejavam sujando-se uns aos outros com polvilho e farinha de trigo, ou espirrando água pelas ruas com o auxílio de uma enorme bisnaga de lata.
As famílias brancas, refugiadas em suas casas, brincavam o Carnaval fazendo guerras de laranjinhas —pequenas bolas de cera que se quebravam espalhando água perfumada—, ou então, jogando de suas janelas um líquido não tão cheiroso na cabeça dos passantes.
Por isso as pessoas evitavam sair às ruas durante os dias do entrudo. Isso fez com que os bailes de máscara, realizados apenas para a elite durante o Primeiro Império, e, a partir da década de 1840, para a classe média, fizessem muito sucesso.
Nesses bailes, que eram pagos e feitos em teatros e hotéis do Rio de Janeiro, não se dançava o samba, mas sim o schottische, as mazurcas, as polcas, as valsas e o maxixe, que era o único ritmo genuinamente nacional. Somente em 1869, quando o ator Correia Vasques adaptou a música de uma peça francesa e deu para essa adaptação o nome de Zé Pereira — mesma música que é cantada até os dias de hoje —, apareceu à primeira música de Carnaval. Até então, todas as músicas eram instrumentais ou em outro idioma.
O carnaval da rua, entretanto, quase não existia. Tudo à custa da violência que tinha o entrudo [há no Recife, atualmente, uma brincadeira sobrevivente do entrudo que se chama mela-mela].
Alguns jornalistas da época começaram a estimular a criação de carnavais que imitassem os de Roma e de Veneza, onde as pessoas saiam às ruas fantasiadas para tomar parte no corso ou para realizarem batalhas de flores ou de confete.
Um dos jornalistas que defendia ardorosamente esta forma de Carnaval era José de Alencar, o qual escreveu na sua coluna do "Jornal Mercantil" do Rio de Janeiro, às vésperas do Carnaval de 1855, a seguinte frase: "Confesso que esta idéia me sorri. Uma espécie de baile mascarado, às últimas horas do dia, à fresca da tarde, num belo e vasto terraço, com todo o desafogo, deve ser encantador". Foi assim, após uma campanha dos jornalistas contra o violento entrudo e a favor do elegante Carnaval veneziano, que os desfiles de rua começaram a acontecer.
A partir daí o Carnaval pode ser dividido em dois tipos distintos de manifestação: um feito pelas classes mais ricas nos bailes de salão, nas batalhas de flores, nos corsos e desfiles de carros alegóricos; outro feito pelas classes mais pobres nos maracatus, cordões, blocos, ranchos, frevos, troças, afoxés e, finalmente, nas escolas de samba.
A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio e se chamava Deixa Falar. A partir de então, outras foram surgindo até chegarmos à grande festa que vemos hoje.
NOME: __________________________________
É TEMPO DE ALEGRIA!!!
PINTE O PALHACINHO. RECORTE AS PARTES E MONTE-O EM SEU CADERNO.
LABIRINTO - CARNAVAL
Fevereiro Carnaval - Mini-projeto: Música de Carnaval
Pesquise com seus alunos as letras de músicas carnavalescas. Os ritmos mais conhecidos são as marchinhas, o frevo, o maxixe, o axé. Certamente são músicas interessantes para alegrar a festa dos foliões e até encenar uma dramatização.
Registrar a letra das músicas em papel sulfite (ou apenas o refrão) e elaborar painéis com desenhos dos alunos para enfeitar as paredes da sala de aula.
Cidade Maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade Maravilhosa
Coração do meu Brasil (BIS)
(...)
(Trecho da marcha Cidade Maravilhosa, de André Filho, 1934.)
Eu sou o pirata da perna de pau
Do olho de vidro
Da cara de mau
(...)
(Trecho da marcha Pirata da perna de pau, de João de Barro, 1946.)
Mamãe eu quero, mamãe eu quero,
Mamãe eu quero mamar, me dá chupeta, me dá chupeta
Me dá chupeta que é pro bebê não chorar! (BIS)
(...)
(Trecho da marcha Mamãe, eu quero, de Jararaca e Vicente Paiva, 1936)
Dizem que sua origem vem das festas do início da primavera no Egito Antigo. Outros dizem que o carnaval surgiu a partir das festas greco-romanas realizadas para comemorar a colheita. Nessas ocasiões os escravos podiam brincar à vontade.
Enfim, o certo é que o costume chegou a Portugal no século XIV e recebeu o nome de Entrudo.
A idéia central do carnaval é brincar bastante antes de chegar a Quaresma, que se inicia na quarta-feira de cinzas e vai até a Páscoa. Isso por que, segundo as tradições da religião católica, a quaresma é um período de respeito em que não devem existir abusos e festejos.
[...]
O samba é o principal ritmo do carnaval e já era praticado nas senzalas, no tempo dos escravos.
Dizem que a palavra samba se originou da palavra africana semba, que significa "umbigada", um dos movimentos mais comuns que os participantes de uma roda de samba costumavam fazer. O lundu, espécie de "primo" do samba, também era praticado nas fazendas. [...]
SANTA ROSA, Nereide Schilaro. Festas e tradições. São Paulo: Moderna,2001.
A origem do CarnavalO Carnaval teve origem nas festas em que os gregos e os romanos comemoravam suas colheitas. Muitos séculos depois, a celebração acabou tornando-se uma brincadeira típica das cidades.
O Carnaval brasileiro surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. Seu nome era entrudo — palavra que vem do latim introitus e que designa as solenidades litúrgicas da Quaresma.
O Carnaval daqui foi, até a metade do século XIX, uma festa de muita sujeira e molhação. Os escravos a festejavam sujando-se uns aos outros com polvilho e farinha de trigo, ou espirrando água pelas ruas com o auxílio de uma enorme bisnaga de lata.
As famílias brancas, refugiadas em suas casas, brincavam o Carnaval fazendo guerras de laranjinhas —pequenas bolas de cera que se quebravam espalhando água perfumada—, ou então, jogando de suas janelas um líquido não tão cheiroso na cabeça dos passantes.
Por isso as pessoas evitavam sair às ruas durante os dias do entrudo. Isso fez com que os bailes de máscara, realizados apenas para a elite durante o Primeiro Império, e, a partir da década de 1840, para a classe média, fizessem muito sucesso.
Nesses bailes, que eram pagos e feitos em teatros e hotéis do Rio de Janeiro, não se dançava o samba, mas sim o schottische, as mazurcas, as polcas, as valsas e o maxixe, que era o único ritmo genuinamente nacional. Somente em 1869, quando o ator Correia Vasques adaptou a música de uma peça francesa e deu para essa adaptação o nome de Zé Pereira — mesma música que é cantada até os dias de hoje —, apareceu à primeira música de Carnaval. Até então, todas as músicas eram instrumentais ou em outro idioma.
O carnaval da rua, entretanto, quase não existia. Tudo à custa da violência que tinha o entrudo [há no Recife, atualmente, uma brincadeira sobrevivente do entrudo que se chama mela-mela].
Alguns jornalistas da época começaram a estimular a criação de carnavais que imitassem os de Roma e de Veneza, onde as pessoas saiam às ruas fantasiadas para tomar parte no corso ou para realizarem batalhas de flores ou de confete.
Um dos jornalistas que defendia ardorosamente esta forma de Carnaval era José de Alencar, o qual escreveu na sua coluna do "Jornal Mercantil" do Rio de Janeiro, às vésperas do Carnaval de 1855, a seguinte frase: "Confesso que esta idéia me sorri. Uma espécie de baile mascarado, às últimas horas do dia, à fresca da tarde, num belo e vasto terraço, com todo o desafogo, deve ser encantador". Foi assim, após uma campanha dos jornalistas contra o violento entrudo e a favor do elegante Carnaval veneziano, que os desfiles de rua começaram a acontecer.
A partir daí o Carnaval pode ser dividido em dois tipos distintos de manifestação: um feito pelas classes mais ricas nos bailes de salão, nas batalhas de flores, nos corsos e desfiles de carros alegóricos; outro feito pelas classes mais pobres nos maracatus, cordões, blocos, ranchos, frevos, troças, afoxés e, finalmente, nas escolas de samba.
A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio e se chamava Deixa Falar. A partir de então, outras foram surgindo até chegarmos à grande festa que vemos hoje.
NOME: __________________________________
É TEMPO DE ALEGRIA!!!
PINTE O PALHACINHO. RECORTE AS PARTES E MONTE-O EM SEU CADERNO.
LABIRINTO - CARNAVAL
Fevereiro Carnaval - Mini-projeto: Música de Carnaval
Pesquise com seus alunos as letras de músicas carnavalescas. Os ritmos mais conhecidos são as marchinhas, o frevo, o maxixe, o axé. Certamente são músicas interessantes para alegrar a festa dos foliões e até encenar uma dramatização.
Registrar a letra das músicas em papel sulfite (ou apenas o refrão) e elaborar painéis com desenhos dos alunos para enfeitar as paredes da sala de aula.
Cidade Maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade Maravilhosa
Coração do meu Brasil (BIS)
(...)
(Trecho da marcha Cidade Maravilhosa, de André Filho, 1934.)
Eu sou o pirata da perna de pau
Do olho de vidro
Da cara de mau
(...)
(Trecho da marcha Pirata da perna de pau, de João de Barro, 1946.)
Mamãe eu quero, mamãe eu quero,
Mamãe eu quero mamar, me dá chupeta, me dá chupeta
Me dá chupeta que é pro bebê não chorar! (BIS)
(...)
(Trecho da marcha Mamãe, eu quero, de Jararaca e Vicente Paiva, 1936)
IDÉIAS:
Uma máscara legal
Imprima o modelo da máscara . Reproduza em cartolina branca ou preta na quantidade desejada. Recorte as máscaras.
Providencie papel picado, papel laminado, lantejoulas, purpurina, cola plástica colorida, bolinhas de papel crepom, canetas coloridas e outros materiais para os alunos enfeitarem as máscaras.
Por fim, fure nas laterais e amarre um elástico, dando um nó.
Baile de máscaras
Organize um baile de máscaras. Os alunos poderão brincar ao som de músicas e desfilar com as máscaras que criaram. Convide as crianças de outras salas para assistir ao desfile.
Pintura facial
Providenciar tintas guache, papel sulfite e pincéis de espessuras variadas, tintas atóxicas, próprias para pintar o rosto, algumas toalhas e uma bacia com água limpa. Informar aos alunos que eles poderão fazer um tipo de máscara diferente, pintando o rosto.
TEXTO INFORMATIVO
O Carnaval é a festa brasileira mais popular e tradicional que acontece nos meses de fevereiro ou março, durante quatro dias, terminando na Quarta-feira de Cinzas. As formas de brincar o Carnaval são muito variadas.
Nos tempos coloniais, as manifestações carnavalescas se resumiam ao Entrudo e aos cordões carnavalescos. O Entrudo, herança de Portugal, consistia na brincadeira de jogar água, ovos e farinha uns nos outros. Por volta de 1800 os cordões carnavalescos ganharam as ruas - as pessoas desfilavam em cortejo, fantasiadas, e brincavam cantando e dançando. Datam de 1871 os bailes de máscaras luxuosos que aconteciam nos teatros e clubes. Em 1900, o corso, os blocos carnavalescos e as escolas de samba contribuíram para o que o Carnaval ganhasse as ruas e se tornasse uma das grandes manifestações culturais do povo brasileiro. Em Natal, Maceió, Olinda, Recife e Salvador a festa acontece nas ruas, uma verdadeira confraternização popular que atrai milhares de turistas todos os anos.
As pessoas usam fantasias coloridas e brilhantes e dançam nas ruas e nos clubes. Há desfiles de escolas de samba e de grupos folclóricos.Na festa carnavalesca, assim como os adultos, os foliões-mirins também brincam de ser aquilo que não são (um super-herói) ou não parecem ser (um gigante).
Nota: Sugerimos que o tema seja tratado localmente, de acordo com as tradições carnavalescas de sua localidade - uma excelente oportunidade para pesquisa das tradições brasileiras com os alunos.
Uma máscara legal
Imprima o modelo da máscara . Reproduza em cartolina branca ou preta na quantidade desejada. Recorte as máscaras.
Providencie papel picado, papel laminado, lantejoulas, purpurina, cola plástica colorida, bolinhas de papel crepom, canetas coloridas e outros materiais para os alunos enfeitarem as máscaras.
Por fim, fure nas laterais e amarre um elástico, dando um nó.
Baile de máscaras
Organize um baile de máscaras. Os alunos poderão brincar ao som de músicas e desfilar com as máscaras que criaram. Convide as crianças de outras salas para assistir ao desfile.
Pintura facial
Providenciar tintas guache, papel sulfite e pincéis de espessuras variadas, tintas atóxicas, próprias para pintar o rosto, algumas toalhas e uma bacia com água limpa. Informar aos alunos que eles poderão fazer um tipo de máscara diferente, pintando o rosto.
TEXTO INFORMATIVO
O Carnaval é a festa brasileira mais popular e tradicional que acontece nos meses de fevereiro ou março, durante quatro dias, terminando na Quarta-feira de Cinzas. As formas de brincar o Carnaval são muito variadas.
Nos tempos coloniais, as manifestações carnavalescas se resumiam ao Entrudo e aos cordões carnavalescos. O Entrudo, herança de Portugal, consistia na brincadeira de jogar água, ovos e farinha uns nos outros. Por volta de 1800 os cordões carnavalescos ganharam as ruas - as pessoas desfilavam em cortejo, fantasiadas, e brincavam cantando e dançando. Datam de 1871 os bailes de máscaras luxuosos que aconteciam nos teatros e clubes. Em 1900, o corso, os blocos carnavalescos e as escolas de samba contribuíram para o que o Carnaval ganhasse as ruas e se tornasse uma das grandes manifestações culturais do povo brasileiro. Em Natal, Maceió, Olinda, Recife e Salvador a festa acontece nas ruas, uma verdadeira confraternização popular que atrai milhares de turistas todos os anos.
As pessoas usam fantasias coloridas e brilhantes e dançam nas ruas e nos clubes. Há desfiles de escolas de samba e de grupos folclóricos.Na festa carnavalesca, assim como os adultos, os foliões-mirins também brincam de ser aquilo que não são (um super-herói) ou não parecem ser (um gigante).
Nota: Sugerimos que o tema seja tratado localmente, de acordo com as tradições carnavalescas de sua localidade - uma excelente oportunidade para pesquisa das tradições brasileiras com os alunos.
Assinar:
Postagens (Atom)