quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

DATAS COMEMORATIVAS

A festa do carnaval é muito antiga

Dizem que sua origem vem das festas do início da primavera no Egito Antigo. Outros dizem que o carnaval surgiu a partir das festas greco-romanas realizadas para comemorar a colheita. Nessas ocasiões os escravos podiam brincar à vontade.
Enfim, o certo é que o costume chegou a Portugal no século XIV e recebeu o nome de Entrudo.
A idéia central do carnaval é brincar bastante antes de chegar a Quaresma, que se inicia na quarta-feira de cinzas e vai até a Páscoa. Isso por que, segundo as tradições da religião católica, a quaresma é um período de respeito em que não devem existir abusos e festejos.
[...]
O samba é o principal ritmo do carnaval e já era praticado nas senzalas, no tempo dos escravos.
Dizem que a palavra samba se originou da palavra africana semba, que significa "umbigada", um dos movimentos mais comuns que os participantes de uma roda de samba costumavam fazer. O lundu, espécie de "primo" do samba, também era praticado nas fazendas. [...]
SANTA ROSA, Nereide Schilaro. Festas e tradições. São Paulo: Moderna,2001.


A origem do CarnavalO Carnaval teve origem nas festas em que os gregos e os romanos comemoravam suas colheitas. Muitos séculos depois, a celebração acabou tornando-se uma brincadeira típica das cidades.
O Carnaval brasileiro surge em 1723, com a chegada de portugueses das Ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. Seu nome era entrudo — palavra que vem do latim introitus e que designa as solenidades litúrgicas da Quaresma.
O Carnaval daqui foi, até a metade do século XIX, uma festa de muita sujeira e molhação. Os escravos a festejavam sujando-se uns aos outros com polvilho e farinha de trigo, ou espirrando água pelas ruas com o auxílio de uma enorme bisnaga de lata.
As famílias brancas, refugiadas em suas casas, brincavam o Carnaval fazendo guerras de laranjinhas —pequenas bolas de cera que se quebravam espalhando água perfumada—, ou então, jogando de suas janelas um líquido não tão cheiroso na cabeça dos passantes.
Por isso as pessoas evitavam sair às ruas durante os dias do entrudo. Isso fez com que os bailes de máscara, realizados apenas para a elite durante o Primeiro Império, e, a partir da década de 1840, para a classe média, fizessem muito sucesso.
Nesses bailes, que eram pagos e feitos em teatros e hotéis do Rio de Janeiro, não se dançava o samba, mas sim o schottische, as mazurcas, as polcas, as valsas e o maxixe, que era o único ritmo genuinamente nacional. Somente em 1869, quando o ator Correia Vasques adaptou a música de uma peça francesa e deu para essa adaptação o nome de Zé Pereira — mesma música que é cantada até os dias de hoje —, apareceu à primeira música de Carnaval. Até então, todas as músicas eram instrumentais ou em outro idioma.
O carnaval da rua, entretanto, quase não existia. Tudo à custa da violência que tinha o entrudo [há no Recife, atualmente, uma brincadeira sobrevivente do entrudo que se chama mela-mela].
Alguns jornalistas da época começaram a estimular a criação de carnavais que imitassem os de Roma e de Veneza, onde as pessoas saiam às ruas fantasiadas para tomar parte no corso ou para realizarem batalhas de flores ou de confete.
Um dos jornalistas que defendia ardorosamente esta forma de Carnaval era José de Alencar, o qual escreveu na sua coluna do "Jornal Mercantil" do Rio de Janeiro, às vésperas do Carnaval de 1855, a seguinte frase: "Confesso que esta idéia me sorri. Uma espécie de baile mascarado, às últimas horas do dia, à fresca da tarde, num belo e vasto terraço, com todo o desafogo, deve ser encantador". Foi assim, após uma campanha dos jornalistas contra o violento entrudo e a favor do elegante Carnaval veneziano, que os desfiles de rua começaram a acontecer.
A partir daí o Carnaval pode ser dividido em dois tipos distintos de manifestação: um feito pelas classes mais ricas nos bailes de salão, nas batalhas de flores, nos corsos e desfiles de carros alegóricos; outro feito pelas classes mais pobres nos maracatus, cordões, blocos, ranchos, frevos, troças, afoxés e, finalmente, nas escolas de samba.
A primeira escola de samba foi fundada em 1928 no bairro do Estácio e se chamava Deixa Falar. A partir de então, outras foram surgindo até chegarmos à grande festa que vemos hoje.



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É TEMPO DE ALEGRIA!!!
PINTE O PALHACINHO. RECORTE AS PARTES E MONTE-O EM SEU CADERNO.









LABIRINTO - CARNAVAL




Fevereiro Carnaval - Mini-projeto: Música de Carnaval
Pesquise com seus alunos as letras de músicas carnavalescas. Os ritmos mais conhecidos são as marchinhas, o frevo, o maxixe, o axé. Certamente são músicas interessantes para alegrar a festa dos foliões e até encenar uma dramatização.
Registrar a letra das músicas em papel sulfite (ou apenas o refrão) e elaborar painéis com desenhos dos alunos para enfeitar as paredes da sala de aula.
Cidade Maravilhosa
Cheia de encantos mil
Cidade Maravilhosa
Coração do meu Brasil (BIS)
(...)
(Trecho da marcha Cidade Maravilhosa, de André Filho, 1934.)
Eu sou o pirata da perna de pau
Do olho de vidro
Da cara de mau
(...)
(Trecho da marcha Pirata da perna de pau, de João de Barro, 1946.)

Mamãe eu quero, mamãe eu quero,
Mamãe eu quero mamar, me dá chupeta, me dá chupeta
Me dá chupeta que é pro bebê não chorar! (BIS)
(...)
(Trecho da marcha Mamãe, eu quero, de Jararaca e Vicente Paiva, 1936)

IDÉIAS:
Uma máscara legal
Imprima o modelo da máscara . Reproduza em cartolina branca ou preta na quantidade desejada. Recorte as máscaras.
Providencie papel picado, papel laminado, lantejoulas, purpurina, cola plástica colorida, bolinhas de papel crepom, canetas coloridas e outros materiais para os alunos enfeitarem as máscaras.
Por fim, fure nas laterais e amarre um elástico, dando um nó.
Baile de máscaras
Organize um baile de máscaras. Os alunos poderão brincar ao som de músicas e desfilar com as máscaras que criaram. Convide as crianças de outras salas para assistir ao desfile.
Pintura facial
Providenciar tintas guache, papel sulfite e pincéis de espessuras variadas, tintas atóxicas, próprias para pintar o rosto, algumas toalhas e uma bacia com água limpa. Informar aos alunos que eles poderão fazer um tipo de máscara diferente, pintando o rosto.


TEXTO INFORMATIVO
O Carnaval é a festa brasileira mais popular e tradicional que acontece nos meses de fevereiro ou março, durante quatro dias, terminando na Quarta-feira de Cinzas. As formas de brincar o Carnaval são muito variadas.
Nos tempos coloniais, as manifestações carnavalescas se resumiam ao Entrudo e aos cordões carnavalescos. O Entrudo, herança de Portugal, consistia na brincadeira de jogar água, ovos e farinha uns nos outros. Por volta de 1800 os cordões carnavalescos ganharam as ruas - as pessoas desfilavam em cortejo, fantasiadas, e brincavam cantando e dançando. Datam de 1871 os bailes de máscaras luxuosos que aconteciam nos teatros e clubes. Em 1900, o corso, os blocos carnavalescos e as escolas de samba contribuíram para o que o Carnaval ganhasse as ruas e se tornasse uma das grandes manifestações culturais do povo brasileiro. Em Natal, Maceió, Olinda, Recife e Salvador a festa acontece nas ruas, uma verdadeira confraternização popular que atrai milhares de turistas todos os anos.
As pessoas usam fantasias coloridas e brilhantes e dançam nas ruas e nos clubes. Há desfiles de escolas de samba e de grupos folclóricos.Na festa carnavalesca, assim como os adultos, os foliões-mirins também brincam de ser aquilo que não são (um super-herói) ou não parecem ser (um gigante).

Nota: Sugerimos que o tema seja tratado localmente, de acordo com as tradições carnavalescas de sua localidade - uma excelente oportunidade para pesquisa das tradições brasileiras com os alunos.















Um comentário:

Anônimo disse...

professora adorei beijo de sua aluna Taluane