O MENINO, O BURRO E O CACHORRO
Um menino foi buscar lenha na floresta com seu burrico e levou junto seu cachorro de estimação. Chegando ao meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para o burro, e exclamou:
-Vou colocar uma carga de lenha de lascar nesse burro! Então, o jumento virou-se para ele e respondeu:
- É claro, não é você quem vai levar!
O menino, muito admirado com o fato de o burro ter falado, correu e foi direto contar tudo ao seu pai. Ao chegar em casa, quase sem fôlego, disse:
- Pai, eu tava na mata, juntando lenha e, depois de preparar uma carga para trazer, eu disse que ia colocar ela na garupa do burro. Acredite se quiser, ele se virou pra mim e disse: "É claro, não é você quem vai levar!".
O pai do menino olhou-o de cima para baixo e, meio desconfiado, repreendeu-o:
- Você tá dando pra mentir agora? Onde já se viu tal absurdo? Animais não falam! Nesse momento, o cachorro que estava ali presente saiu em defesa do garoto e falou:
- É verdade, eu também estava lá e vi tudinho!
Assustado, o pobre camponês, julgando que o animal estivesse endiabrado, pegou um machado que estava encostado na parede e ergueu-o para ameaçá-lo.
Foi então que aconteceu algo ainda mais curioso. O machado começou a tremer em suas mãos, e, então, virou-se para ele e disse:
- O senhor tenha cuidado, pois esse cachorro pode me morder! Fonte: O MENINO, o burro e o cachorro. In: Contos populares ilustrados. Disponível em:
* 1. A fala "O senhor tenha cuidado, pois esse cachorro pode me morder!" foi dita pelo
(A) burro.
(B) pai.
(C) menino.
(D) machado. Leia o texto e responda à questão.
AS ESTRELAS
Numa das noites daquele mês de abril estava Dona Benta na sua cadeira de balanço, lá na varanda, com olhos no céu cheio de estrelas. A criançada também se reunira ali.
Súbito, Narizinho, que estava em outro degrau da escada fazendo tricô, deu um berro.
-Vovó, Emília está botando a língua para mim!
Mas Dona Benta não ouviu. Não tirava os olhos das estrelas. Estranhando aquilo, os meninos foram se aproximando. E ficaram também a olhar para o céu, em procura do que estava prendendo a atenção da boa velha.
- Que é vovó, que a senhora está vendo lá em cima? Eu não estou enxergando nada. - disse Pedrinho. Dona Benta não pôde deixar de rir-se. Pôs nele os óculos e puxou-o para o seu colo e falou:
- Não está vendo nada, meu filho? Então olha para o céu estrelado e não vê nada?
- Só vejo estrelinhas. - murmurou o menino.
- E acha pouco, meu filho? Fonte: LOBATO, Monteiro. As estrelas. In: ______ . Viagem ao céu. 19. ed. São Paulo: Brasiliense, 1971. Fragmento.
2. A história contada se passa
(A) na varanda da casa de Dona Benta.
(B) na imaginação de Emília.
(C) na cozinha de Tia Anastácia.
(D) no céu inventado de Pedrinho.
Leia o texto e responda à questão.
Coqueiros
20-3-1936
Prezado senhor Monteiro Lobato
Agradeço imensamente a sua carta que muito me alegrou. Idéias boas como as da Emília não tive, mas gostaria que o senhor escrevesse mais algumas histórias de aventuras em que apareça Peter Pan.
Esta é a minha idéia:
Um dia, Pedrinho estava passeando no terreiro quando ouviu um zunido. Era Peter Pan que chegara da Terra do Nunca e vinha convidar os meninos para ir até lá. Depois de vários preparativos, partiram sem o con-sentimento de dona Benta que, como de costume, ficava horrorizada com essas viagens. Logo que lá chega-ram começou uma série de aventuras. Eis, pois, as minhas idéias, que eu não acho tão boas como as da Emília, mas talvez sirvam.
Queira aceitar um abraço da amiguinha
Tagea Bjórnberg Fonte: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto de Estudos Brasileiros. Arquivo Raul de Andrada e Silva. São Paulo, USP, [19-].
4. A parte da carta que apresenta uma despedida é:
(A) "Prezado senhor Monteiro Lobato".
(B) "Esta é a minha idéia".
(C) "Queira aceitar um abraço da amiguinha".
(D) "Tagea Bjórnberg". Leia o texto e responda à questão. MELHORES AMIGOS DA CIÊNCIA
Cães farejadores ajudam cientistas a saber mais sobre animais ameaçados de extinção É ainda madrugada quando Mason, Ally, Marvín e Gator saem para o trabalho. Apesar de terem pela frente de cinco a sete horas de labuta, os quatro não estão nem um pouco desanimados. Ao contrário: parecem em-polgados em começar mais um dia de atividades no Parque Nacional das Emas, em Goiás, embora a tarefa que os aguarde, aparentemente, não seja das mais entusiasmantes.
Os quatro têm quê localizar fezes de animais ameaçados de extinção, como o tamanduá-bandeira e a onça-pintada. O cocô, acredite se puder, é material fundamental para uma pesquisa que está sendo realizada por uma cientista americana na região, com o apoio de instituições brasileiras. Mas se você pensa que Mason, Ally, Marvin e Gator são também pesquisadores, cuidado para não ficar de queixo caído: na verdade, os quatro são cães farejadores - grandes amigos do homem que, agora, também se tornaram aliados da ciência. Fonte: Melhores amigos do homem. In: Revista
Acesso em: 25 jul. 2008. Ciência Hoje das Crianças. Disponível em:
5. Assinale a alternativa em que se evidencia uma opinião da enunciadora.
(A) Os quatro cães farejadores saem de madrugada para o trabalho.
(B) Os quatro cães farejadores trabalham de cinco a sete horas diárias.
(C) A atividade de Mason, Ally, Marvin e Gator não é muito entusiasmante.
(D) As fezes de alguns animais em extinção constituem importante material de pesquisa.
Leia o texto e responda à questão.
VOCÊ SABIA? A HISTÓRIA DA DENGUE NO BRASIL E NO MUNDO Desde o final do século 18, já eram registradas epidemias com descrição seme-lhante à da dengue na América do Norte e na Ásia. No entanto, o nome, que quer di-zer, "câimbra súbita causada por espíritos maus", só foi utilizado pela primeira vez em 1827 durante um surto da doença no Caribe.
Acredita-se que o mosquito
remontam a 1846. Devido às fortes dores musculares e nas articulações, por aqui a doença recebeu o nome popular de "febre quebra-ossos".
Durante muito tempo, o combate aos focos do mosquito no Brasil esteve relacionado à luta contra a febre amarela que, diferentemente da dengue, possui vacina eficaz. Hoje, enquanto esta se restringe a alguns Estados, em áreas de mata, a dengue se faz presente em quase todo o território nacional, sendo que aproximadamente 50% dos casos notificados localizam-se na região sudeste.
No mundo, a doença acomete mais de cem países em todos os continentes, exceto a Europa. Aedes aegypti, que também é vetor do vírus da febre amarela urbana, tenha chegado ao Brasil no período colonial. Os primeiros casos Fonte: A HISTÓRIA da dengue no Brasil e... Nova Escola, São Paulo, n. 216, out. 2008. Você sabia?. Fragmento. 6. As seguintes indicações presentes no texto,"18","1827"e"1846", apresentam
(A) as épocas em que a dengue apareceu.
(B) o número de pessoas com dengue.
(C) a quantidade de vezes em que a dengue surgiu.
(D) os lugares em que a dengue surgiu.
Leia o texto e responda à questão.
O CRAVO E A ROSA
Zé do Cravo se chamava Zé da Silva até que arranjou um cravo no pé, que doía o bastante para fazer man-car. Foi aí que ganhou o apelido. E gostou. Comprou um paletó de segunda mão e passou a usar um cravo na lapela. Pois bem. Ele se apaixonou pela Rosa assim que soube seu nome. De cara, a pediu em casamento.
Casaram? Que nada! Namoram e brigam. Brigam e namoram. Há anos. Põe anos nisto. Há décadas! A última briga foi debaixo de uma sacada. O Cravo saiu ferido e a Rosa despedaçada. O Cravo ficou doente. A Rosa foi visitar. O Cravo teve um desmaio e a Rosa pôs-se a chorar. O GATO MUDO Naquele dia, 19 de janeiro de 1981, às 6:15 da tarde, Zé do Cravo subia o morro quando parou para conver-sar com Dona Xica, que carregava no colo o seu gato mudo.
O assunto foi: medo de ladrão, falta de dinheiro, o preço do salame e o tanto que o gato gostava de salame. Conversaram mais ou menos meia hora
Zé do Cravo se despediu e seguiu para sua casa. Lá, encontrou a janela aberta, a geladeira vazia e um bilhete em código. Ficou tão furioso que começou a gaguejar. Só que em vez de gaguejar no princípio, como é corrente, gaguejava no final:
- Eu mato-to-to esse ladrão de sala-me-me! - gritava com um pedaço de pau na mão. Neste instante apareceu na janela o gato mudo da Dona Xica. e meia. NA DELEGACIA Ainda transtornado pela raiva, Zé do Cravo depôs na delegacia:
- Atirei o pau no gato-to-to, mas o gato-to-to não morreu-reu-reu... E o resto vocês já sabem. Fonte: LAGO, Angela. Uni duni e té.Belo Horizonte: Compor, 1996. •
14. O texto é engraçado, pois a autora usa personagens e trechos
(A) de cantigas de roda.
(B) de desenhos animados.
(C) de filmes do cinema.
(D) de novelas da TV.
Leia o texto e responda à questão.
BOLHAS DE SABÃO
A beleza, os formatos e as cores das bolhas de sabão encantam muita gente. Uma caracte-rística superbonita, que encanta todo mundo, são as cores que se distribuem na película de sabão. Se você fizer bolhas perto da luz, verá um verdadeiro arco-íris!
O primeiro passo é conseguir pedaços de arame, se possível, encapados. Depois, prepare uma solução de água e sabão. E muita, muita criatividade. Deixe a imaginação correr, crie bolhas maiores, menores, das mais variadas formas... Fonte: BOLHAS de sabão. Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, ano 12, n. 88, p. 9-10, jan./fev. 1999. 15. No texto percebemos que o autor se refere diretamente ao leitor em
(A) "Se você fizer bolhas perto da luz verá um verdadeiro arco-íris!".
(B) "Uma característica super bonita, que encanta todo mundo".
(C) "As cores das bolhas de sabão encantam muita gente".
(D) "O primeiro passo é conseguir pedaços de arame".
Leia o texto e responda à questão.
O MÁGICO ERRADO Arquibaldo era um mágico. Exatamente. Um homem capaz de realizar maravilhas. Ou de maravilhar outras pessoas, se preferir. Mas havia um probleminha. E probleminha é modo de dizer, porque ele achava um proble-mão. Arquibaldo era um mágico diferente. Um mágico às avessas, sei lá como dizer.
Esse era o problema de Arquibaldo. Ele não sabia. Não conseguia, por mais que se concentrasse. Ele tirava bichos da cartola e do lenço. Era capaz de passar o dia inteirinho tirando bichos. Mas, se falasse: "Vou tirar..." Pronto! Tirava tudo que era bicho, menos o bicho anunciado. Por isso, andava tristonho da vida.
Arquibaldo recordava-se dos espetáculos no circo. Embora preferisse nem lembrar. O apresentador apresentava com ar solene e voz emocionada.
- E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo! Fonte: GALDINO, Luiz. O mágico errado. São Paulo: FTD, 1996. Adaptado. Observe:
- E agora, com vocês, Ar-qui-bal-do, o maior mágico do mundo! 16. A palavra grifada foi dividida em sílabas para
(A) Imitar o modo como o apresentador fala em circo.
(B) Explicar direito como se pronuncia o nome Arquibaldo.
(C) Criar uma dúvida sobre os poderes do mágico.
(D) Indicar que a mágica será muito perigosa
Leia o texto para responder à questão.
O FIO DA MEADA
Acabou percebendo que o tal fio só era perdido quando, no meio de uma história ou conversa, alguém vinha com qualquer pergunta ou assunto diferente. Era o bastante: - Viu? Agora perdi o fio da meada... reclamava o contador do caso. Uma noite, olhos bem abertos, resolveu interromper a mãe, que contava uma 5 história para ele dormir. Não demorou muito e ela exclamou:
- Droga! Perdi o fio da meada. Fonte: GAMA, Rinaldo. Folhinha, FolhadeS. Paulo, 6 nov. 1983. 18. A expressão "perdi o fio da meada" (£.6) significa que a mãe
(A) contou uma mentira.
(B) desistiu do que ia falar. í
(C) esqueceu o que ia dizer.
(D) quis enganar o menino.
Leia o texto e responda à questão.
O MENINO DE BRODÓSQUI
Desde pequeno Cândido Portinari, o Candinho, gostava de desenhar. Nasceu em Brodósqui, uma pequena cidade do interior de São Paulo. Todos apreciavam muito seus desenhos: seus professores, seus colegas e até o padre da cidade. Ainda não tinha 10 anos quando ajudou a pintar as estrelinhas do teto da igreja.
Com 15 anos, pegou o trem e viajou para o Rio de Janeiro, para apren-der mais sobre pintura e desenho. Aos 26 anos, ganhou o Prêmio de Viagem da Exposição Geral de Belas Artes e foi para a França. Durante o tempo que passou lá, não parou de pensar no Brasil, na sua cidade e nas histórias de sua infância. Quando voltou, pintou uma porção de quadros, que mostram os trabalhadores e os jogos infantis.
Portinari pintou tanto, que as tintas lhe fizeram mal, envenenando-o. Ele morreu e deixou mais de 4 000 obras, entre desenhos, gravuras, pinturas e murais, no Brasil e no exterior. Fonte: BRASIL Ministério da Cultura; SESC. Trabalho e jogo. Brasília, DF, [2005?] Com cortes. 19. O trecho "Durante o tempo que passou lá, não parou de pensar no Brasil, na sua cidade e nas histórias de sua infância."significa que, quando estava na França, Portinari pensava no Brasil
(A) de vez em quando.
(B) muitas vezes.
(C) o tempo todo.
(D) poucas vezes.
Leia o texto e responda à questão.
A ÁRVORE DO DINHEIRO
Um dia de manhã, vendo-se apertado com a falta de dinheiro, Pedro Malasartes arranjou, com uma velha, um bocado de cera e algumas moedas de vintém, e caminhou por uma estrada afora. Chegando ao pé de uma árvore, parou e pôs-se a pregar os vinténs à folhagem, com a cera que levava.
Não demorou muito a aparecer na estrada um boiadeiro; e como o sol, já então levantado, fosse derretendo a cera e fazendo cair as moedas, Malasartes apanhava-as avidamente. O boiadeiro, curioso, perguntou-lhe o que fazia, e o espertalhão explicou que as frutas daquela árvore eram moedas legítimas, e que ele as estava colhendo.
O homem mostrou desejos de ficar com a árvore encantada e, engambelado por Malasartes, acabou trocando-a pelos boizinhos. Depois Malasartes pôs-se ao fresco, levando os bichos, e o boiadeiro ficou a arrecadar os vinténs que tombavam. Os vinténs acabaram-se logo, e o triste compreendeu que havia sido enganado. Fonte: AMARAL, Amadeu. A árvore do dinheiro. In: Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro, ano 6, n. 34, dez.1993. No texto, o personagem Pedro Malasartes é caracterizado como aquele que é o
A. curioso.
B. intrometido.
C. astuto. * D. indiscreto.
Leia o texto e responda às questões de números 21 e 22.
PAI E MÃE DIVIDEM RESPONSABILIDADES COM GUARDA COMPARTILHADA
Pai para um lado, mãe para o outro, e o filho, como fica? Em geral, quando os pais se separam, a criança fica com a mãe e só vê o pai de 15 em 15 dias. Mas não precisa ser assim.
Uma lei, que passou a valer recentemente, mostra uma outra forma de lidar com filhos de pais separados que alguns ex-casais já usam: a responsabilidade sobre o filho não tem que ser só da mãe.
O nome é complicado, "guarda compartilhada", mas é fácil de entender: é que o pai também pode estar mais pertinho do dia a dia do filho, em vez de só levá-lo para passear e brincar no fim de semana.
Os irmãos Vinícius Mendonça Costa, 9, e Otávio, 6, passam parte da semana na casa da mãe, Ana Tereza Toni, e a outra parte, na casa do pai, Gilberto Costa. Quando é dia de estar com a mãe, surpresa! Quem vai buscar as crianças na escola é o pai, e vice-versa. Assim, diz Ana, "nos vemos todos os dias".
Vinícius gosta do esquema:" É bom ter duas casas, a gente tem tudo em dobro e mais amigos diferentes". E se fosse para ver o pai só às vezes? "Eu iria ficar com saudade, querer saber como ele está. E ele também."
Mas Otávio prefere a casa da mãe. "Ele pergunta sempre se é dia de ir à casa dela", entrega o irmão.
Os pais de Amanda Marciano Rodrigues Paulino, 10, também são separados, mas ela não fica mudando de casa. Ela mora com a mãe em Goiânia (GO) e o pai dela vive em São Paulo.
Mas, graças ao "kit" MSN, Skype e telefone, eles se falam todos os dias. "Meu pai não pode vir para cá direto, mas, assim, me ajuda nas lições, tira as minhas dúvidas. E divido as coisas da minha vida com os dois, porque eu não amo só um deles", conta. Fonte: LAGO, Paula. Pai e mãe dividem... Folha deS. Paulo, São Paulo, 9 ago. 2008. Folhinha. Fragmento. 21. No trecho "Quando é dia de estar com a mãe, surpresa! Quem vai buscar as crianças na escola é o pai, e
(A) a mãe busca as crianças todos os dias na escola.
(B) no dia de estar com o pai, a mãe busca as crianças na escola.
(C) no dia de estar com o pai, o pai busca as crianças na escola.
(D) o pai busca as crianças todos os dias na escola.
22. De acordo com o trecho "graças ao 'kit' MSN, Skype e telefone, eles se falam todos os dias", ficamos sabendo que pai e filha se falam
(A) pessoalmente e por computador todos os dias.
(B) pessoalmente e por computador de vez em quando.
(C) por computador de vez em quando.
(D) por computador todos os dias. vice-versa", a expressão destacada significa que
Leia o texto e responda à questão.
A PORTA
Eu sou feita de madeira. Madeira, matéria morta. Mas não há coisa no mundo Mais viva do que uma porta.
Eu abro devagarinho pra passar o menininho. Eu abro bem com cuidado Pra passar o namorado. Eu abro bem prazenteira Pra passar a cozinheira. Eu abro de sopetão Pra passar o capitão.
Eu fecho a frente da casa, Fecho a frente do quartel. Fecho tudo no mundo, Só fico aberta no céu! Fonte:TOQUINHO; MORAES, Vinícius de. A porta. Disponível em:
Acesso em: 25 jan. 2009. 23. Apenas o último verso do poema termina com um ponto de exclamação. Isso acontece
(A) porque no último verso sempre se usa ponto de exclamação.
(B) para enfatizar a idéia de que as portas do céu estão abertas.
(C) porque está sendo dada uma ordem para que se abra uma porta.
(D) para demonstrar a tristeza da porta quando tem de ficar aberta.
Leia o texto e responda à questão.
BARQUINHA CARREGADINHA
O alfabeto é o principal elemento dessa brincadeira, difundida em todo o país. Era muito popular e de uso generalizado tanto entre crianças como entre rapazes e moças.
Os participantes dispõem-se à vontade e um deles inicia a brincadeira citando uma palavra que comece pela letra A, que constitui o primeiro arremesso.
- Lá vai a barquinha carregadinha de... anéis!
Assim dizendo, joga para outro a barquinha, que pode ser qualquer objeto: uma almofada, um papel amassado, uma bola etc. Quem a recebe responde imediatamente, atirando-a na direção de outra pessoa, citando agora uma palavra que comece por B:
- Lá vai a barquinha carregadinha de... batatas!
Assim, sucessivamente, a barquinha vai sendo arremessada, sempre "carregadinha" de uma palavra que comece pela letra imediata, na ordem alfabética.
Quem erra paga prenda, e a cada erro o brinquedo recomeça. Fonte: RODRIGUES, Ana Augusta. Barquinha Carregadinha. In:_______ . Rodas, brincadeiras e costumes. Brasília, DF: Plurarte, 1984. 24.Para se brincar de "Barquinha carregadinha" é necessário
(A) uma batata para ser escondida.
(B) um anel para passar de mão em mão.
(C) um barco de papel para carregar os objetos.
(D) um objeto qualquer para ser arremessado pelos jogadores.
5 comentários:
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