VÁRIAS SUGESTÕES DE PEQUENOS PROJETOS DE LEITURA:
SUGESTÃO Nº.1
VIAJANDO NA SACOLA
MÁGICA DA LEITURA
Apresentação:
Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artística, literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico, o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir suas relações diante do mundo.
Trata-se de um projeto de prática de leitura onde os alunos levarão para casa uma sacola contendo alguns livros de estórias infantis e um caderno de registro, onde terão que registrar e recontar a estória lida; usando escrita, colagem, desenhos e tudo que a imaginação mandar.
Depois, cada aluno apresentará sua criação aos colegas.
Justificativa:
As estórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de estórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.
Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as estórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato regular dos pequenos com os textos, desde cedo, e de sua participação freqüente em situações diversas de conto e leitura. Sabe-se que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço para isso.
Esse projeto visa fazer com que o aluno tenha prazer em ler e consiga transmitir ao outro o que leu.
Assim, o livro deve ser mostrado e aberto com dimensão do prazer e da alegria, para que o aluno perceba que ler é uma viagem maravilhosa e não apenas mais uma das atividades de escola.
Público-alvo:
Todos os alunos do ensino fundamental.
Apresentação:
Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artística, literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico, o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir suas relações diante do mundo.
Trata-se de um projeto de prática de leitura onde os alunos levarão para casa uma sacola contendo alguns livros de estórias infantis e um caderno de registro, onde terão que registrar e recontar a estória lida; usando escrita, colagem, desenhos e tudo que a imaginação mandar.
Depois, cada aluno apresentará sua criação aos colegas.
Justificativa:
As estórias estão presentes em nossa cultura há muito tempo e o hábito de contá-las e ouvi-las tem inúmeros significados. Está relacionado ao cuidado afetivo, à construção da identidade, ao desenvolvimento da imaginação, à capacidade de ouvir o outro e à de se expressar. Além disso, a leitura de estórias aproxima a criança do universo letrado e colabora para a democratização de um de nossos mais valiosos patrimônios culturais: a escrita.
Por isso, é importante favorecermos a familiaridade das crianças com as estórias e a ampliação de seu repertório. Isso só é possível por meio do contato regular dos pequenos com os textos, desde cedo, e de sua participação freqüente em situações diversas de conto e leitura. Sabe-se que os professores são os principais agentes na promoção dessa prática – e a escola, o principal espaço para isso.
Esse projeto visa fazer com que o aluno tenha prazer em ler e consiga transmitir ao outro o que leu.
Assim, o livro deve ser mostrado e aberto com dimensão do prazer e da alegria, para que o aluno perceba que ler é uma viagem maravilhosa e não apenas mais uma das atividades de escola.
Público-alvo:
Todos os alunos do ensino fundamental.
Objetivos:
• Proporcionar situações de leitura compartilhada.
• Aproximar os alunos do universo escrito e dos portadores de escrita (livros e revistas) para que eles possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionarem texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
• Fazer com que construam o hábito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de estórias.
• Familiarizá-los com estórias e ampliar seus repertórios.
• Participação em situação de conto e leitura de estórias.
• Escuta atenta e interessada de estórias.
• Observação e manuseio de livros.
• Desenvolver no aluno a facilidade de se expressar em público, inicialmente, perante aos colegas de sala.
• Proporcionar situações de leitura compartilhada.
• Aproximar os alunos do universo escrito e dos portadores de escrita (livros e revistas) para que eles possam manuseá-los, reparar na beleza das imagens, relacionarem texto e ilustração, manifestar sentimentos, experiências, idéias e opiniões, definindo preferências e construindo critérios próprios para selecionar o que vão ler.
• Fazer com que construam o hábito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvem a leitura de estórias.
• Familiarizá-los com estórias e ampliar seus repertórios.
• Participação em situação de conto e leitura de estórias.
• Escuta atenta e interessada de estórias.
• Observação e manuseio de livros.
• Desenvolver no aluno a facilidade de se expressar em público, inicialmente, perante aos colegas de sala.
Metodologia básica:
• Haverá uma sacola com diferentes livros de estórias e um
caderno de registros. Os alunos, que serão sorteados, levarão a sacola para
casa, por três dias. O aluno deverá ler um ou mais livros da sacola e depois
fazer um registro no caderno, que poderá ser através da escrita, de desenhos,
montagem, colagem ou alguma outra forma criativa que ele preferir.
• Depois, na sala de aula, o aluno poderá apresentar para os colegas o livro que leu e o seu registro.
• Também poderá ser apresentado na forma teatral, se o aluno quiser.
Conteúdo dos trabalhados
• Português – literatura através da leitura e do registro que ele terá que fazer.
• Produção textual – o aluno poderá produzir outros textos usando o que foi lido, em forma de poesia, narrativa e teatro.
Cronograma:
• Durante todo o ano letivo de 2.007
Avaliação:
Ocorrerá durante todo o processo, a partir da observação direta das atitudes do aluno-leitor no seu cotidiano, e da avaliação de leitura e interpretação de texto do aluno, no dia-a-dia.
• Depois, na sala de aula, o aluno poderá apresentar para os colegas o livro que leu e o seu registro.
• Também poderá ser apresentado na forma teatral, se o aluno quiser.
Conteúdo dos trabalhados
• Português – literatura através da leitura e do registro que ele terá que fazer.
• Produção textual – o aluno poderá produzir outros textos usando o que foi lido, em forma de poesia, narrativa e teatro.
Cronograma:
• Durante todo o ano letivo de 2.007
Avaliação:
Ocorrerá durante todo o processo, a partir da observação direta das atitudes do aluno-leitor no seu cotidiano, e da avaliação de leitura e interpretação de texto do aluno, no dia-a-dia.
SUGESTÃO Nº. 2
Consiste em uma espécie de livrinho com fichas, que contém
dados como: Nome do livro, do autor, da editora, do ilustrador, data em que o
livro foi lido pelo aluno e um espaço para registro (escrito ou desenho) da
história lida. Essas fichas são preenchidas a cada empréstimo de livros feito
na biblioteca da escola pelo aluno. Sugestão: emprestar um livro por semana. No
final do ano, o professor terá o controle de quantos livros o aluno leu.
SUGESTÃO Nº.3
MURAL DE INDICAÇÕES
O professor confecciona um mural no pátio e os alunos recebem fichas com os seguintes dizeres: "Indico o livro____________ porque_______________", que deverão preencher com o nome de um livro que leram e indicá-lo aos amigos, justificando a indicação. As fichas são coladas no mural para que todos da classe tenham acesso a elas.
SUGESTÃO Nº.4
PROJETO CONTE OUTRA VEZ
Todo final de semana o aluno leva um livro diferente para a casa. O livro deve ser sorteado pelo aluno(a professora faz fichinhas com os nomes dos livros para que sejam sorteadas).
Em casa,a família deverá participar da leitura do livro e juntos, após preencherem uma ficha com o título. personagens,etc,o aluno produzirá um outro texto com base no livro lido. Desenvolverá portanto,a prática de leitura,a interpretação e a criatividade ao produzir outra história.Além é claro da participação da família!
Todo final de semana o aluno leva um livro diferente para a casa. O livro deve ser sorteado pelo aluno(a professora faz fichinhas com os nomes dos livros para que sejam sorteadas).
Em casa,a família deverá participar da leitura do livro e juntos, após preencherem uma ficha com o título. personagens,etc,o aluno produzirá um outro texto com base no livro lido. Desenvolverá portanto,a prática de leitura,a interpretação e a criatividade ao produzir outra história.Além é claro da participação da família!
SUGESTÃO Nº.5
CINDERELA BRASILEIRA
Justificativa: o conto de fada Cinderela é conhecido em muitas versões. A autora de Cinderela Brasileira nos traz uma versão deste conhecido conto com uma singularidade: sua origem advém da cultura indígena brasileira –dos índios Tenetehara, que vivem na região da floresta amazônica.
O projeto procura aliar o prazer da leitura à busca de novos conhecimentos sobre a diversidade cultural do Brasil. Com essa proposta elaboramos atividades em que os alunos protagonizem momentos de reflexão, conhecimento e ação, tendo como objetivo a conscientização e o respeito às diversas manifestações culturais.
Os trabalhos contemplam momentos individuais, em pares, em grupo. O sucesso do projeto torna-se realidade com a ação coletiva, já que integra as atividades desenvolvidas nas diferentes áreas do saber em um único produto final.
As atividades caracterizam-se pelo aspecto interdisciplinar, portanto, são correlacionadas e interdependentes. O projeto inicia-se com a leitura do texto e das imagens, formando o universo a ser interpretado e recriado.
Posteriormente, os alunos interpretam o texto e o analisam em relação à cultura popular, regional e geográfica, aspectos que caracterizam a brasilidade do texto. Os conhecimentos referentes às ciências exatas são explorados no aproveitamento de materiais recicláveis e em atividades em que cálculos e medidas se fazem necessários.
Os recursos tecnológicos são utilizados em pesquisas na internet, bem como para a apresentação dos conhecimentos adquiridos na elaboração e execução das atividades do projeto.
Embora as atividades apresentem indicações e sugestões para sua execução, o professor é livre para adaptá-las aos interesses educacionais de sua turma, bem como para propor novos desdobramentos para o tema.
PROJETO
INTERDISCIPLINAR:
A diversidade sociocultural no conto de fada – releitura que
se faz na tradição oral.
Conteúdos abordados: estruturas textuais: da narrativa à dramatização; aspectos socioculturais, econômicos e geofísicos; uso de material reciclável; cálculos e medidas.
Temas Transversais: Ética, Cidadania e Meio Ambiente.
Público indicado: alunos do Ensino Fundamental II.
Objetivos
• Estabelecer relações entre a leitura e a realidade vivida;
• Promover o trabalho e a colaboração entre grupos;
• Conhecer manifestações culturais diferentes do seu contexto social;
• Respeitar as diferenças socioculturais;
• Protagonizar projetos escolares;
• Integrar o conhecimento advindo das diferentes áreas do saber;
• Valorizar suas produções, a partir da socialização do conhecimento adquirido.
Obras correlacionadas:
As aventuras de Pinóquio. De Carlo Collodi. A leitura deste e de outros contos de fadas poderá incentivar o trabalho de recriação de histórias tradicionais de acordo com aspectos socioculturais.
Coleção (Re) fabulando. Vol. I ao VII. Essa coleção apresenta narrativas herdadas da rica cultura popular brasileira, encantadas pelo tempo, reescritas de maneira poética e simples.
Meu Brasil de A a Z. De Ulisses Tavares e Maria Galas. Neste livro o leitor tem um panorama da diversidade cultural brasileira em versos e em obras de arte.
Conteúdos abordados: estruturas textuais: da narrativa à dramatização; aspectos socioculturais, econômicos e geofísicos; uso de material reciclável; cálculos e medidas.
Temas Transversais: Ética, Cidadania e Meio Ambiente.
Público indicado: alunos do Ensino Fundamental II.
Objetivos
• Estabelecer relações entre a leitura e a realidade vivida;
• Promover o trabalho e a colaboração entre grupos;
• Conhecer manifestações culturais diferentes do seu contexto social;
• Respeitar as diferenças socioculturais;
• Protagonizar projetos escolares;
• Integrar o conhecimento advindo das diferentes áreas do saber;
• Valorizar suas produções, a partir da socialização do conhecimento adquirido.
Obras correlacionadas:
As aventuras de Pinóquio. De Carlo Collodi. A leitura deste e de outros contos de fadas poderá incentivar o trabalho de recriação de histórias tradicionais de acordo com aspectos socioculturais.
Coleção (Re) fabulando. Vol. I ao VII. Essa coleção apresenta narrativas herdadas da rica cultura popular brasileira, encantadas pelo tempo, reescritas de maneira poética e simples.
Meu Brasil de A a Z. De Ulisses Tavares e Maria Galas. Neste livro o leitor tem um panorama da diversidade cultural brasileira em versos e em obras de arte.
SUGESTÕES DE
ATIVIDADES POR ÁREA DO SABER
DIÁLOGO COM A CLASSE SOBRE O PROJETO: explique aos alunos que o objetivo principal da leitura da obra será a elaboração e apresentação do texto em dramatização teatral. Para tanto, várias atividades serão desenvolvidas, principalmente em grupo. Dentre as atividades, os alunos farão leituras, interpretação, pesquisas sobre a origem do texto e adaptação para a linguagem do gênero dramático.
DIÁLOGO COM A CLASSE SOBRE O PROJETO: explique aos alunos que o objetivo principal da leitura da obra será a elaboração e apresentação do texto em dramatização teatral. Para tanto, várias atividades serão desenvolvidas, principalmente em grupo. Dentre as atividades, os alunos farão leituras, interpretação, pesquisas sobre a origem do texto e adaptação para a linguagem do gênero dramático.
Linguagem
1. Leitura do livro: antes da leitura da obra, recorde com os alunos a história de Cinderela. Explique-lhes que há muitas versões para este conto de fada. Informe-lhes que ao escrever Cinderela Brasileira, a autora baseou-se numa versão da tradição indígena Tenetehara, tribo que vive na floresta tropical do Estado do Maranhão, parte da Bacia Amazônica. Portanto, os costumes, a cultura e o modo de vida dos índios Tenetehara são retratados neste conto de fada.
Disponibilize um tempo para que façam a leitura individual do texto. Em seguida, proponha a leitura expressiva (em voz alta). Distribua as “falas” dos personagens, ou seja, na leitura expressiva cada aluno lerá o texto que corresponde a um personagem, procurando entoar a voz de acordo com a situação vivida. Um aluno lerá todas as “falas” do narrador da história.
2. Correlação entre ilustração e texto: divida a classe em 07 grupos. Distribua duas ilustrações da obra para cada grupo. O trabalho de cada grupo consistirá em:
a) Descrever a ilustração (aspectos que caracterizam o ambiente e as personagens);
b) Relacionar a situação ilustrada à passagem de texto correspondente;
c) Nomear a ilustração (ou seja, intitulá-la).
Incentive-os a reproduzir ou a fazer uma releitura das ilustrações em guache ou usando lápis de cor. Ao término dos trabalhos, os grupos deverão apresentar seus resultados aos colegas de sala.
3. Caracterização das personagens: como seriam as personagens da história? Novamente em grupos, solicite que os alunos caracterizem os aspectos físicos e psicológicos de cada personagem textual. Como são as roupas? O comportamento? A apresentação física? Os sentimentos íntimos? O tom de voz? O andar? Oriente-os para que fiquem atentos aos detalhes.
4. Caracterização do ambiente em que se passa a história: peça aos grupos de trabalho que descrevam os espaços e ambientação da história. Quais objetos, quais paisagens fazem parte de cada ambiente?
Se puderem, sugira que apresentem o trabalho com os dados escritos e ilustrados. Explique-lhes que servirá para compor o cenário da peça.
Criação de diálogos: na obra há muitas situações narradas que podem ser expressas em “falas” dos personagens. Divida a classe em grupos de trabalho e solicite aos alunos que criem diálogos para as diversas situações narradas. Por exemplo: o diálogo entre Maria e seu pai; o diálogo de Maria com as irmãs ao conhecê-las, tentando ser gentil e sendo desprezada. Estipule um prazo para a apresentação escrita e oral dos diálogos.
5. Reescrita coletiva do texto com os novos diálogos: proponha que a turma forme um novo texto que incorpore os diálogos criados pelos grupos. Em trabalho coletivo, selecionem os melhores diálogos dentre os apresentados, para que possam formar um texto único de recriação da história com diálogos. De acordo com a situação narrada, conforme os alunos forem indicando as falas dos personagens, escreva-as na lousa e peça que façam o mesmo nos cadernos.
6. Mudança de gênero - do narrativo para o dramático: agora que o texto foi acrescido dos diálogos criados e selecionados pelo grupo, o professor poderá iniciar os trabalhos de mudança da estrutura narrativa para a estrutura dramática. Para tanto, explique aos alunos que no texto dramático não há narrador. As rubricas e os diálogos entre os personagens substituem o texto do narrador.
O ambiente em que se passa a cena é apresentado no texto para indicar o cenário da peça teatral. A fala de cada personagem é precedida do seu respectivo nome. A indicação de suas ações, sentimentos e emoções aparecem entre parênteses no texto (rubricas).
Com a turma, reescreva o texto incorporando as indicações de cenário, mudança de cena e fala dos personagens, suas ações, sentimentos e emoções. Oriente-os para o uso da rubrica.
7. Atividade Integrada: dramatização
O texto teatral está pronto. É hora de distribuir os papéis para a montagem da peça. Além dos “atores”, o grupo precisará eleger a equipe de cenografia (responsável pela elaboração do cenário), de sonoplastia (que selecionará as músicas de fundo para as cenas), de direção, a equipe responsável pela caracterização física dos personagens (roupas e maquilagem). Alguns alunos podem ficar responsáveis pela divulgação da apresentação teatral, cuidando da elaboração de cartazes e convites.
Faz-se necessário o agendamento de ensaios, desde a leitura dramatizada do texto a encenação. Os professores de Língua Portuguesa, Arte e Educação Física podem se unir na orientação aos alunos.
8. Gravação das falas: como um exercício de verificação da entonação adequada da voz e clareza na fala, sugiro que em um dos ensaios de leitura dramatizada o texto seja gravado e ouvido pelos alunos, a fim de corrigir possíveis falhas.
1. Leitura do livro: antes da leitura da obra, recorde com os alunos a história de Cinderela. Explique-lhes que há muitas versões para este conto de fada. Informe-lhes que ao escrever Cinderela Brasileira, a autora baseou-se numa versão da tradição indígena Tenetehara, tribo que vive na floresta tropical do Estado do Maranhão, parte da Bacia Amazônica. Portanto, os costumes, a cultura e o modo de vida dos índios Tenetehara são retratados neste conto de fada.
Disponibilize um tempo para que façam a leitura individual do texto. Em seguida, proponha a leitura expressiva (em voz alta). Distribua as “falas” dos personagens, ou seja, na leitura expressiva cada aluno lerá o texto que corresponde a um personagem, procurando entoar a voz de acordo com a situação vivida. Um aluno lerá todas as “falas” do narrador da história.
2. Correlação entre ilustração e texto: divida a classe em 07 grupos. Distribua duas ilustrações da obra para cada grupo. O trabalho de cada grupo consistirá em:
a) Descrever a ilustração (aspectos que caracterizam o ambiente e as personagens);
b) Relacionar a situação ilustrada à passagem de texto correspondente;
c) Nomear a ilustração (ou seja, intitulá-la).
Incentive-os a reproduzir ou a fazer uma releitura das ilustrações em guache ou usando lápis de cor. Ao término dos trabalhos, os grupos deverão apresentar seus resultados aos colegas de sala.
3. Caracterização das personagens: como seriam as personagens da história? Novamente em grupos, solicite que os alunos caracterizem os aspectos físicos e psicológicos de cada personagem textual. Como são as roupas? O comportamento? A apresentação física? Os sentimentos íntimos? O tom de voz? O andar? Oriente-os para que fiquem atentos aos detalhes.
4. Caracterização do ambiente em que se passa a história: peça aos grupos de trabalho que descrevam os espaços e ambientação da história. Quais objetos, quais paisagens fazem parte de cada ambiente?
Se puderem, sugira que apresentem o trabalho com os dados escritos e ilustrados. Explique-lhes que servirá para compor o cenário da peça.
Criação de diálogos: na obra há muitas situações narradas que podem ser expressas em “falas” dos personagens. Divida a classe em grupos de trabalho e solicite aos alunos que criem diálogos para as diversas situações narradas. Por exemplo: o diálogo entre Maria e seu pai; o diálogo de Maria com as irmãs ao conhecê-las, tentando ser gentil e sendo desprezada. Estipule um prazo para a apresentação escrita e oral dos diálogos.
5. Reescrita coletiva do texto com os novos diálogos: proponha que a turma forme um novo texto que incorpore os diálogos criados pelos grupos. Em trabalho coletivo, selecionem os melhores diálogos dentre os apresentados, para que possam formar um texto único de recriação da história com diálogos. De acordo com a situação narrada, conforme os alunos forem indicando as falas dos personagens, escreva-as na lousa e peça que façam o mesmo nos cadernos.
6. Mudança de gênero - do narrativo para o dramático: agora que o texto foi acrescido dos diálogos criados e selecionados pelo grupo, o professor poderá iniciar os trabalhos de mudança da estrutura narrativa para a estrutura dramática. Para tanto, explique aos alunos que no texto dramático não há narrador. As rubricas e os diálogos entre os personagens substituem o texto do narrador.
O ambiente em que se passa a cena é apresentado no texto para indicar o cenário da peça teatral. A fala de cada personagem é precedida do seu respectivo nome. A indicação de suas ações, sentimentos e emoções aparecem entre parênteses no texto (rubricas).
Com a turma, reescreva o texto incorporando as indicações de cenário, mudança de cena e fala dos personagens, suas ações, sentimentos e emoções. Oriente-os para o uso da rubrica.
7. Atividade Integrada: dramatização
O texto teatral está pronto. É hora de distribuir os papéis para a montagem da peça. Além dos “atores”, o grupo precisará eleger a equipe de cenografia (responsável pela elaboração do cenário), de sonoplastia (que selecionará as músicas de fundo para as cenas), de direção, a equipe responsável pela caracterização física dos personagens (roupas e maquilagem). Alguns alunos podem ficar responsáveis pela divulgação da apresentação teatral, cuidando da elaboração de cartazes e convites.
Faz-se necessário o agendamento de ensaios, desde a leitura dramatizada do texto a encenação. Os professores de Língua Portuguesa, Arte e Educação Física podem se unir na orientação aos alunos.
8. Gravação das falas: como um exercício de verificação da entonação adequada da voz e clareza na fala, sugiro que em um dos ensaios de leitura dramatizada o texto seja gravado e ouvido pelos alunos, a fim de corrigir possíveis falhas.
Ciências Humanas
1. Origem do conto: essa versão do conto de fada traz elementos característicos da cultura e do modo de vida dos índios Tenetehara. Para compreender as situações narradas, bem como os aspectos que diferem do original, como por exemplo, a substituição do encontro de Cinderela com seu príncipe no baile realizado no palácio, como consta do original, pelo encontro com o soldado na igreja, os alunos devem conhecer melhor a história da catequização dos índios.
Ao final do conto, a autora disponibiliza (In:Nota da Autora) dados pertinentes ao seu contexto de origem sociocultural. Peça aos alunos que leiam essas informações e procurem formar um panorama da cultura dos índios Tenetehara.
Vários sites da internet disponibilizam mais dados sobre o assunto. Solicite que complementem as informações do livro com pesquisas nesses sites.
Estipule uma data para a apresentação dos resultados e para a realização de um debate. O debate terá como objetivo relacionar a versão do conto ao contexto sociocultural e econômico dos índios Tenetehara.
2. Formação de material explicativo sobre a origem indígena do conto: ao divulgar a apresentação da peça teatral, os alunos também podem divulgar informações sobre a origem do conto. Sugiro a confecção de cartazes e/ou folhetos explicativos sobre a cultura e o modo de vida dos índios. Após a apresentação da peça, poderão reservar um momento para o debate sobre a sua origem sócio-histórica, compartilhando o conhecimento adquirido.
Ciências Exatas: os professores desta área poderão auxiliar na elaboração dos cenários, no que diz respeito à sua estruturação arquitetônica, bem como no uso de materiais recicláveis.
TEMAS TRANSVERSAIS
DIVERSIDADE CULTURAL: proponha momentos de reflexão e debate sobre o contexto sociocultural do grupo indígena que originou o conto. O objetivo do debate centraliza-se na apreciação da diversidade cultural brasileira e no respeito às suas manifestações. O debate, ao final da apresentação teatral, deve refletir o alcance deste objetivo junto aos alunos participantes do projeto.
AVALIAÇÃO: A proposta é que a avaliação seja desenvolvida com comentários qualitativos e criticas construtivas, formuladas visando melhorar o que foi apresentado. Abra espaço para a auto-avaliação e para sugestões de reelaboração das estratégias de trabalho.
Cada aluno traz o livro que mais gosta e durante o ano fazem um rodízio semanal.
1. Origem do conto: essa versão do conto de fada traz elementos característicos da cultura e do modo de vida dos índios Tenetehara. Para compreender as situações narradas, bem como os aspectos que diferem do original, como por exemplo, a substituição do encontro de Cinderela com seu príncipe no baile realizado no palácio, como consta do original, pelo encontro com o soldado na igreja, os alunos devem conhecer melhor a história da catequização dos índios.
Ao final do conto, a autora disponibiliza (In:Nota da Autora) dados pertinentes ao seu contexto de origem sociocultural. Peça aos alunos que leiam essas informações e procurem formar um panorama da cultura dos índios Tenetehara.
Vários sites da internet disponibilizam mais dados sobre o assunto. Solicite que complementem as informações do livro com pesquisas nesses sites.
Estipule uma data para a apresentação dos resultados e para a realização de um debate. O debate terá como objetivo relacionar a versão do conto ao contexto sociocultural e econômico dos índios Tenetehara.
2. Formação de material explicativo sobre a origem indígena do conto: ao divulgar a apresentação da peça teatral, os alunos também podem divulgar informações sobre a origem do conto. Sugiro a confecção de cartazes e/ou folhetos explicativos sobre a cultura e o modo de vida dos índios. Após a apresentação da peça, poderão reservar um momento para o debate sobre a sua origem sócio-histórica, compartilhando o conhecimento adquirido.
Ciências Exatas: os professores desta área poderão auxiliar na elaboração dos cenários, no que diz respeito à sua estruturação arquitetônica, bem como no uso de materiais recicláveis.
TEMAS TRANSVERSAIS
DIVERSIDADE CULTURAL: proponha momentos de reflexão e debate sobre o contexto sociocultural do grupo indígena que originou o conto. O objetivo do debate centraliza-se na apreciação da diversidade cultural brasileira e no respeito às suas manifestações. O debate, ao final da apresentação teatral, deve refletir o alcance deste objetivo junto aos alunos participantes do projeto.
AVALIAÇÃO: A proposta é que a avaliação seja desenvolvida com comentários qualitativos e criticas construtivas, formuladas visando melhorar o que foi apresentado. Abra espaço para a auto-avaliação e para sugestões de reelaboração das estratégias de trabalho.
Cada aluno traz o livro que mais gosta e durante o ano fazem um rodízio semanal.
do contacto com a
escrita podendo criar uma situação de interação quando lemos, questionamos e
comentamos o livro. Strickland & Morrow (1993) propõem
SUGESTÃO Nº.6
LEIA SEMPRE PRA SEUS
ALUNOS:
ANTES DE LER
Mostre a capa do livro à criança para que ela tente adivinhar o seu conteúdo.
Converse acerca do autor e ilustrador.
Fale sobre o tipo de texto que vão ouvir (poesia, história, lenda, fábula, etc.)
Faça com que haja uma intencionalidade para as crianças ouvirem a história.
Fale sobre a apresentação do texto que acompanha a imagem.
DURANTE A LEITURA:
Encoraje as crianças para comentarem a história enquanto ouvem.
Ajude as crianças a perceberem a linguagem escrita da história.
Faça perguntas ocasionalmente para testar a compreensão da história.
Sublinhe com o dedo as frases do texto enquanto se lê.
Nos momentos chave, pergunte às crianças o que vai acontecer a seguir.
Permita que a criança dê a sua interpretação pessoal da história.
DEPOIS DA LEITURA
Reveja os momentos principais da história.
Ajude as crianças a estabelecerem ligações entre a história e as suas vivências pessoais.
Arranje situações para pôr a criança a pensar sobre o texto.
Reconte a história alterando elementos da história (personagens, locais, etc.).
SUGESTÃO Nº.7
LEITURA COMPARTILHADA
A "leitura compartilhada", ao meu ver, é fundamental pois oferece aos alunos modelos de textos bem escritos, amplia o vocabulário e dá bases sólidas para que ele escreva seus próprios textos com maior autonomia, com coesão, coerência, criatividade e sequência.
Todos os dias, ao entrar na sala de aula, a primeira atividade é a leitura compartilhada. Leia diferentes gêneros e sempre exponha aos seus aluno o portador deles.
Quando os alunos se sentem mais à vontade eles mesmos trazem os textos e os leem para a turma.
Também é importante haver na sala um cantinho de leitura. Não precisa ser um local muito elaborado, o principal é expor o acervo escolar (pode ser livros da escola, do professor ou mesmo dos alunos). Assim, a criança pode manusear livremente os livros, escolher o que lhe chama a atenção...
Dependendo de sua criatividade e, principalmente, boa vontade, você conseguirá excelentes resultados. Se quer alunos leitores, precisa dar o exemplo. É bom que o professor mostre aos alunos que tem prazer em ler, deixe que os alunos vejam os livros, jornais e revistas que ele costuma ler.Procure incentivar a leitura. Pegue um livro, mostre a capa e faça com que as crianças imaginem o texto observando as "dicas" da capa. Leia com diferente entonação de voz, faça suspense, peça que tentem descobrir o que vai acontecer. Crie e recrie formas de ler, inove, transforme, analise os resultados, observe as preferências de cada um ou do grupo, deixe que indiquem leituras aos demais, leve-os a discutir sobre a história, a criatividade do autor e do ilustrador.
Projeto Histórias Infantis
- Objetivos:
•Conhecer diversas Histórias infantis;
•Utilizar a técnica de dramatizar e fazer recontos;
•Oportunizar a criatividade, imaginação, humor, ilusionismo;
•Desenvolver habilidades sociais;
•Desenvolver o hábito de ouvir com atenção;
•Enriquecer e ampliar o vocabulário;
•Intervir, posicionar, julgar e modificar subvenções sociais;
•Desenvolver o pensamento lógico e a rapidez de raciocínio;
•Criar atitudes desejáveis;
•Permitir a livre expressão.
- Formulação dos Problemas:
•Quais são as leituras que vocês preferem: gibis, livros de histórias, histórias em quadrinhos, poemas, etc.?
•Vocês sabem algum história?
•Vocês lêem jornais ou revistas? Quais?
Tempo da Atividade: 36 horas (módulos de 3 horas)
Material
Para as oficinas: usar material reciclado como retalhos de tecido, papéis coloridos, pratos de papelão, saquinhos de embalagens, fitas, brocal, embalagens diversas, durex colorido, tinta guache, cola colorida, lápis de cor, giz de cera, canetinhas hidrocor, lã, etc.
Para as apresentações das histórias: vídeo, aparelho de som, livros de literatura, C.D.,teatro, (apresentações feitas por turmas mais velhas, da própria escola).
Para a apresentação da teia de histórias: tapete, almofadões, aparelho de som com música suave, incenso, baú ou caixa grande de papelão enfeitada com brilho, estrelas, lua.
Para a avaliação: Papel, lápis, lápis de cor, giz de cera.
Planejamento
Apresentação:
1º Módulo:
Procurar conhecer quais as histórias infantis que mais interessam à turma.
Planejar oito histórias e a maneira de serem apresentadas:
* Branca de Neve e os Sete Anões – vídeo
* Dona Baratinha – Contada
* João e Maria – Leitura
* Os Três Porquinhos -C D
* Cinderela – vídeo
* A Bela e a Fera – teatro
* O Príncipe Sapo – contada
* Chapeuzinho Vermelho – teatro
(Cada história será apresentada em um dia, e o procedimento será o mesmo, em todas as apresentações)
Apresentar a história;
Fazer o reconto conjunto, interpretando a história;
Traçar o perfil dos personagens principais;
Copiar o nome da história no caderno ilustrando-a.
2 º ao 9º Módulo: apresentação e interpretação das histórias.
10º e 11º Módulos:
Preparar material de artes para a dramatização das histórias. Serão duas oficinas de fantoches, máscaras, acessórios e objetos que caracterizam as histórias apresentadas. Exemplo: maçã da Branca de Neve, máscara do Lobo Mau, chapéu de Bruxa, varinha mágica da Fada, espelho mágico da Madrasta, Sapatinho da Cinderela, Caixinha com moeda de Dona Baratinha, Coroa do Príncipe Sapo, Fantoches dos Três Porquinhos, capa do Chapeuzinho Vermelho, rosa encantada da Fera, saquinho com as pedrinhas de Joãozinho, coroa de Princesa.
Temas Transversais
Ética: Diálogo, respeito mútuo, responsabilidade, cooperação, organização, solidariedade. Trabalho coletivo, compartilhar descobertas.
Pluralidade Cultural: Educação – Diferentes formas de transmissão de conhecimento: práticas educativas e educadores nas diferentes culturas; Cidadania: Direitos e deveres individuais e coletivos. Literatura e tradição: línguas, dialetos, variantes e variação linguística.
Desenvolvimento:
Das oficinas: Usar material reciclado para confeccionar as fantasias e adereços. Os moldes já serão entregues devidamente riscados e cortados. Os alunos se dividirão em grupos de trabalho e orientados por professora e estagiárias, executarão as atividades estipuladas.(Algumas peças já se encontravam à disposição da turma, adquiridas anteriormente, pela escola).
Das apresentações das histórias: Propiciar aos alunos um ambiente aconchegante e confortável para conhecer as histórias, observando o planejamento das atividades.
Da teia de histórias: Desafiar os alunos a fazerem o reconto de todas as histórias ao mesmo tempo, numa mistura aleatória de personagens. Fazendo uso do tapete, almofadas, música e incenso, preparar um ambiente propício e agradável.
Colocar no baú as fantasias e acessórias confeccionados e numeradas, afixando na tampa do mesmo, uma lista apenas com o número de peças nele contidas.(Ao colocar as peças , exibi-las novamente às crianças relembrando a quem pertencem, de que história foi retirada, seu uso na história, etc).
Quando todas as crianças estiverem acomodadas no tapete, a professora iniciará a história:
Era uma vez, num bosque rodeado de lindas montanhas, onde dezenas de pássaros cantavam nos galhos floridos das árvores e agitavam suas asinhas num voo apressado na busca de frutinhas para alimentar seus filhotes a piar nos ninhos. Naquela tarde ensolarada e perfumada de primavera, debaixo de um ipê amarelo, bem ao lado de um límpido lago, encontrei...
Aí a professora toca uma das crianças e ela dirá um número, retirando do baú a peça correspondente, continuando a história com o que lhe remete na lembrança, o objeto vindo do baú. A criança dará asas a sua imaginação para colocar o objeto ou o personagem sorteado na história, continuará contando um pedacinho, depois tocará outra criança e esta deverá dar seqüência com outro objeto. A história prossegue até todos os objetos e personagens forem usados ou até quando as crianças permanecerem interessadas.
Avaliação:
Ao final de cada módulo, professor e alunos farão suas observações e avaliações, oralmente. Terminando por desenharem o que sentiram com as atividades, o que mais gostaram, ou como gostaria...
Bibliografia:
BARRIE, J. M..Peter Pan e outras histórias. Rio de Janeiro, Gamma.
Histórias da Carochinha. São Paulo, Ática,1987,p.23-
PROJETO: VIVENCIANDO CONTOS DE FADAS
Justificativa: Os contos fazem parte da cultura da criança desde os primeiros anos de sua vida, em todos os tipos de sociedade, e significativamente na formação de seu imaginário. Toda criança encontra nos contos uma prazer especial para a compreensão do mundo, sendo este um recurso importante para a educação da criança.
Objetivos Gerais: Possibilitar a criança uma interação significativa, vivenciado situações que a estimulará a desenvolver sua percepção e imaginação.
Objetivo específico:
-Possibilitar a criança conhecer alguns contos de fada;
- Estimular a criança a expressar seus sentimentos emoções;
-Incentivar a criança a identificar personagens, locais e seqüência de fatos;
-Exercitar a oralidade, através de relato sobre os contos;
-Visualização, contato e manuseio de diferentes matérias e objetos;
-Incentivar a iniciativa e criatividade das crianças para que recontem os contos a sua maneira.
-Brincar.
Conteúdos:
-Participação em situações de brincadeiras nas quais as crianças escolhem os parceiros, os objetos, os temas, o espaço e os personagens.
Procedimentos:
-Uma vez por mês cada sala será o cenário de um conto de fadas até o final do ano.
-Todas as turmas e educadores serão responsáveis pela confecção dos figurinos e materiais necessários, as tarefas serão divididas.
-Todos os educadores (e os demais funcionários se quiserem) deverão representar pelo menos um personagem durante o desenvolvimento do projeto.
Encaminhamentos:
-Escolher com as crianças as histórias a serem trabalhadas;
-Confecção do figurino e decoração da sala conforme o conto, castelos, etc.
-Caracterização de um educador (ou mais) sobre o conto a ser trabalhado;
-Contar a história como se tivesse acontecido com a pessoa;
-Conversar com as crianças sobre o conto;
-O que elas mais gostaram no conto;
-Quais os personagens do conto, quantos são.
-Quais os sons que o conto continha;
-Onde aconteceu a história;
-Representar o conto através de desenho;
Confeccionar os personagens principais em dobradura;
-Escolher um personagem da história para ficar na sala neste dia;
-Incentivar a criança a levar um personagem para casa, por uma noite;
-Ouvir e cantar músicas que falem do conto;
-Confecção de doces;
-Confeccionar cartaz/painel referente ao conto
Sugestões:
Chapeuzinho Vermelho.
-Confecção de docinho pelas crianças, degustação de frutas que o chapeuzinho trará na cesta. (Ênfase com na importância de uma alimentação saudável).
-Confeccionar um lobo e incentivar a criança a levá-lo para casa.
Alice No País das Maravilhas.
-Identificar as cores e a magia da fadas;
-Decorar a sala com fadas e cores diversas, criando um universo encantado;
-Encapar latinhas de refrigerante e pintar criando os personagens, magos e fadas;
-Confeccionar cartaz com os personagens do conto
-Utilizar a casinha de EVA ou outra para simbolizar a casa da bruxa, e identificar nesta as formas geométricas.
Sítio do Picapau-Amarelo.
-Caracterização dos personagens, Emília e Visconde.
-Transformar a sala em sítio, usando materiais diversos, sucatas, aquário, etc.
-Construir maquete com os personagens;
-Ouvir e brincar com a música Goiabada e preparar doces;
-Realizar teatro de fantoche com fatos reais do cotidiano.
Circo:
-Confeccionar, perucas, nariz,
-Pintar cartaz com palhaços;
-Caracterização e Representação de um palhaço para as crianças;
-Balões coloridos;
-Confecção de palhaço gigante no papel bobina colorido com bolinhas de crepom;
-Construção de um circo com blocos de madeira e matérias diversos explorando as cores; (tamanho a critério da turma).
-Fazer com as crianças a maça do amor, lavar as maças e colocar na calda já pronta;
-Providenciar algodão doce.
Avaliação: Observação da participação da criança, sua curiosidade, seqüência de relatos, participação nas atividades sugeridas, emoções, expressão e gestos.
Projeto Cinderela Brasileira
PROJETO DE LEITURA
Título: CINDERELA BRASILEIRA
27x21 cm
32 páginas
Autoria: MARYCAROLYN FRANCE
Ilustrações: GRAÇA LIMA
Projeto Pedagógico: ANA MARIA PEREIRA
JUSTIFICATIVA: o conto de fada Cinderela é conhecido em muitas versões. A autora de Cinderela Brasileira nos traz uma versão deste conhecido conto com uma singularidade: sua origem advém da cultura indígena brasileira –dos índios Tenetehara, que vivem na região da floresta amazônica.
O projeto procura aliar o prazer da leitura à busca de novos conhecimentos sobre a diversidade cultural do Brasil. Com essa proposta elaboramos atividades em que os alunos protagonizem momentos de reflexão, conhecimento e ação, tendo como objetivo a conscientização e o respeito às diversas manifestações culturais.
Os trabalhos contemplam momentos individuais, em pares, em grupo. O sucesso do projeto torna-se realidade com a ação coletiva, já que integra as atividades desenvolvidas nas diferentes áreas do saber em um único produto final.
As atividades caracterizam-se pelo aspecto interdisciplinar, portanto, são correlacionadas e interdependentes. O projeto inicia-se com a leitura do texto e das imagens, formando o universo a ser interpretado e recriado.
Posteriormente, os alunos interpretam o texto e o analisam em relação à cultura popular, regional e geográfica, aspectos que caracterizam a brasilidade do texto. Os conhecimentos referentes às ciências exatas são explorados no aproveitamento de materiais recicláveis e em atividades em que cálculos e medidas se fazem necessários.
Os recursos tecnológicos são utilizados em pesquisas na internet, bem como para a apresentação dos conhecimentos adquiridos na elaboração e execução das atividades do projeto.
Embora as atividades apresentem indicações e sugestões para sua execução, o professor é livre para adaptá-las aos interesses educacionais de sua turma, bem como para propor novos desdobramentos para o tema.
INFORMAÇÕES GERAIS
Projeto interdisciplinar: a diversidade sociocultural no conto de fada – releitura que se faz na tradição oral.
Conteúdos abordados: estruturas textuais: da narrativa à dramatização; aspectos socioculturais, econômicos e geofísicos; uso de material reciclável; cálculos e medidas.
Temas Transversais: Ética, Cidadania e Meio Ambiente.
Público indicado: alunos do Ensino Fundamental II.
Objetivos
Levar o aluno a:
• Estabelecer relações entre a leitura e a realidade vivida;
• Promover o trabalho e a colaboração entre grupos;
• Conhecer manifestações culturais diferentes do seu contexto social;
• Respeitar as diferenças socioculturais;
• Protagonizar projetos escolares;
• Integrar o conhecimento advindo das diferentes áreas do saber;
• Valorizar suas produções, a partir da socialização do conhecimento adquirido.
OBRAS CORRELACIONADAS
As aventuras de Pinóquio. De Carlo Collodi. A leitura deste e de outros contos de fadas poderá incentivar o trabalho de recriação de histórias tradicionais de acordo com aspectos socioculturais.
Coleção (Re) fabulando. Vol. I ao VII. Essa coleção apresenta narrativas herdadas da rica cultura popular brasileira, encantadas pelo tempo, reescritas de maneira poética e simples.
Meu Brasil de A a Z. De Ulisses Tavares e Maria Galas. Neste livro o leitor tem um panorama da diversidade cultural brasileira em versos e em obras de arte.
SUGESTÕES DE ATIVIDADES POR ÁREA DO SABER
DIÁLOGO COM A CLASSE SOBRE O PROJETO: explique aos alunos que o objetivo principal da leitura da obra será a elaboração e apresentação do texto em dramatização teatral. Para tanto, várias atividades serão desenvolvidas, principalmente em grupo. Dentre as atividades, os alunos farão leituras, interpretação, pesquisas sobre a origem do texto e adaptação para a linguagem do gênero dramático.
LINGUAGEM
1. Leitura do livro: antes da leitura da obra, recorde com os alunos a história de Cinderela. Explique-lhes que há muitas versões para este conto de fada. Informe-lhes que ao escrever Cinderela Brasileira, a autora baseou-se numa versão da tradição indígena Tenetehara, tribo que vive na floresta tropical do Estado do Maranhão, parte da Bacia Amazônica. Portanto, os costumes, a cultura e o modo de vida dos índios Tenetehara são retratados neste conto de fada.
Disponibilize um tempo para que façam a leitura individual do texto. Em seguida, proponha a leitura expressiva (em voz alta). Distribua as “falas” dos personagens, ou seja, na leitura expressiva cada aluno lerá o texto que corresponde a um personagem, procurando entoar a voz de acordo com a situação vivida. Um aluno lerá todas as “falas” do narrador da história.
2. Correlação entre ilustração e texto: divida a classe em 07 grupos. Distribua duas ilustrações da obra para cada grupo. O trabalho de cada grupo consistirá em:
a) Descrever a ilustração (aspectos que caracterizam o ambiente e as personagens);
b) Relacionar a situação ilustrada à passagem de texto correspondente;
c) Nomear a ilustração (ou seja, intitulá-la).
Incentive-os a reproduzir ou a fazer uma releitura das ilustrações em guache ou usando lápis de cor. Ao término dos trabalhos, os grupos deverão apresentar seus resultados aos colegas de sala.
3. Caracterização das personagens: como seriam as personagens da história? Novamente em grupos, solicite que os alunos caracterizem os aspectos físicos e psicológicos de cada personagem textual. Como são as roupas? O comportamento? A apresentação física? Os sentimentos íntimos? O tom de voz? O andar? Oriente-os para que fiquem atentos aos detalhes.
4. Caracterização do ambiente em que se passa a história: peça aos grupos de trabalho que descrevam os espaços e ambientação da história. Quais objetos, quais paisagens fazem parte de cada ambiente?
Se puderem, sugira que apresentem o trabalho com os dados escritos e ilustrados. Explique-lhes que servirá para compor o cenário da peça.
Criação de diálogos: na obra há muitas situações narradas que podem ser expressas em “falas” dos personagens. Divida a classe em grupos de trabalho e solicite aos alunos que criem diálogos para as diversas situações narradas. Por exemplo: o diálogo entre Maria e seu pai; o diálogo de Maria com as irmãs ao conhecê-las, tentando ser gentil e sendo desprezada. Estipule um prazo para a apresentação escrita e oral dos diálogos.
5. Reescrita coletiva do texto com os novos diálogos: proponha que a turma forme um novo texto que incorpore os diálogos criados pelos grupos. Em trabalho coletivo, selecionem os melhores diálogos dentre os apresentados, para que possam formar um texto único de recriação da história com diálogos. De acordo com a situação narrada, conforme os alunos forem indicando as falas dos personagens, escreva-as na lousa e peça que façam o mesmo nos cadernos.
6. Mudança de gênero - do narrativo para o dramático: agora que o texto foi acrescido dos diálogos criados e selecionados pelo grupo, o professor poderá iniciar os trabalhos de mudança da estrutura narrativa para a estrutura dramática. Para tanto, explique aos alunos que no texto dramático não há narrador. As rubricas e os diálogos entre os personagens substituem o texto do narrador.
O ambiente em que se passa a cena é apresentado no texto para indicar o cenário da peça teatral. A fala de cada personagem é precedida do seu respectivo nome. A indicação de suas ações, sentimentos e emoções aparecem entre parênteses no texto (rubricas).
Com a turma, reescreva o texto incorporando as indicações de cenário, mudança de cena e fala dos personagens, suas ações, sentimentos e emoções. Oriente-os para o uso da rubrica.
7. Atividade Integrada: dramatização
O texto teatral está pronto. É hora de distribuir os papéis para a montagem da peça. Além dos “atores”, o grupo precisará eleger a equipe de cenografia (responsável pela elaboração do cenário), de sonoplastia (que selecionará as músicas de fundo para as cenas), de direção, a equipe responsável pela caracterização física dos personagens (roupas e maquilagem). Alguns alunos podem ficar responsáveis pela divulgação da apresentação teatral, cuidando da elaboração de cartazes e convites.
Faz-se necessário o agendamento de ensaios, desde a leitura dramatizada do texto a encenação. Os professores de Língua Portuguesa, Arte e Educação Física podem se unir na orientação aos alunos.
Chris
8. Gravação das falas: como um exercício de verificação da entonação adequada da voz e clareza na fala, sugiro que em um dos ensaios de leitura dramatizada o texto seja gravado e ouvido pelos alunos, a fim de corrigir possíveis falhas.
CIENCIAS HUMANAS
1. Origem do conto: essa versão do conto de fada traz elementos característicos da cultura e do modo de vida dos índios Tenetehara. Para compreender as situações narradas, bem como os aspectos que diferem do original, como por exemplo, a substituição do encontro de Cinderela com seu príncipe no baile realizado no palácio, como consta do original, pelo encontro com o soldado na igreja, os alunos devem conhecer melhor a história da catequização dos índios.
Ao final do conto, a autora disponibiliza (In:Nota da Autora) dados pertinentes ao seu contexto de origem sociocultural. Peça aos alunos que leiam essas informações e procurem formar um panorama da cultura dos índios Tenetehara.
Vários sites da internet disponibilizam mais dados sobre o assunto. Solicite que complementem as informações do livro com pesquisas nesses sites.
Estipule uma data para a apresentação dos resultados e para a realização de um debate. O debate terá como objetivo relacionar a versão do conto ao contexto sociocultural e econômico dos índios Tenetehara.
2. Formação de material explicativo sobre a origem indígena do conto: ao divulgar a apresentação da peça teatral, os alunos também podem divulgar informações sobre a origem do conto. Sugiro a confecção de cartazes e/ou folhetos explicativos sobre a cultura e o modo de vida dos índios. Após a apresentação da peça, poderão reservar um momento para o debate sobre a sua origem sócio-histórica, compartilhando o conhecimento adquirido.
CIÊNCIAS EXATAS: os professores desta área poderão auxiliar na elaboração dos cenários, no que diz respeito à sua estruturação arquitetônica, bem como no uso de materiais recicláveis.
TEMAS TRANSVERSAIS
DIVERSIDADE CULTURAL: proponha momentos de reflexão e debate sobre o contexto sociocultural do grupo indígena que originou o conto. O objetivo do debate centraliza-se na apreciação da diversidade cultural brasileira e no respeito às suas manifestações. O debate, ao final da apresentação teatral, deve refletir o alcance deste objetivo junto aos alunos participantes do projeto.
AVALIAÇÃO: proponho que a avaliação seja desenvolvida com comentários qualitativos e criticas construtivas, formuladas visando melhorar o que foi apresentado. Abra espaço para a auto-avaliação e para sugestões de reelaboração das estratégias de trabalho.
Algumas idéias...
- Organizar fichas de leitura com diferentes fábulas:
- Distribuir fichas para grupos de alunos a fim de que leiam;
- Pedir aos alunos para socializar com a turma a fábula lida (eles podem somente ler para a turma ou fazer uma dramatização da mesma - depende da série)
- Deixar que os alunos levem para a casa as fichas de leitura para compartilharem com a família (sugerir pesquisas de outras fábula em livros; levar os livros e ler para a turma);
- Trabalhar com versões diferentes de uma mesma fábula;
- Pedir que elaborem um novo final para uma fábula conhecida;
- No caso de alunos de 3ª e 4ª série, pedir que leiam fábulas para os alunos de 1ª e 2ª série (para isso, deverão levar o livro da fábula para casa, ler, "ensaiar", apresentar para os colegas da sala primeiro);
- Escolher por meio de votação no mínimo três fábulas que os alunos mais gostaram;
- Trabalhar com as fábulas escolhidas: a moral, interpretação, reescrita, dramatização- a da Cigarra e a Formiga é legal p/ dramatizar...
- Organizar uma coletânea com as fábulas preferidas dos alunos (para isso, propor a eles que façam reescritas da mesma, depois fazer uma revisão e passar a limpo para compor a coletânea)
Projeto Monteiro Lobato
O SÍTIO DO PICA-PAU AMARELO
Metas traçadas
•Desenvolver um projeto coletivo envolvendo as turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
•Estabelecer uma parceria constante entre os profissionais, afim de obter cooperatividade.
•Instigar a curiosidade dos alunos e abrir espaço permanente para suas colocações.
•Proporcionar a integração entre as turmas na busca e na socialização dos conhecimentos.
•Atualizar a biblioteca escolar na medida em forem surgindo as necessidades.
•Envolver a comunidade e funcionários no projeto de pesquisa escolar.
Questão Orientadora
É viável associar os conteúdos programáticos com a Literatura de Monteiro Lobato?
A obra de Monteiro Lobato poderá ser uma alternativa para despertar o interesse pela pesquisa, sem que seja descaracterizado o "ler pelo prazer de ler"?
Objetivo
•Levar a Literatura de Monteiro Lobato ao conhecimento das crianças, demonstrando a importância da leitura, ajudando-as a perceber o quanto podem aprender de forma prazerosa.
•Oportunizar aos alunos da Educação Infantil o contato com a obra de Monteiro Lobato e os personagens do Sítio do Pica- Pau Amarelo.
•Estimular o interesse pela pesquisa.
•"Viajar" com a turma do Sítio do Pica- Pau Amarelo, em busca de novos conhecimentos
Nossa Caminhada
•Escolha do tema.
•Coleta de materiais.
•Organização do espaço.
•Apresentação da obra de Monteiro Lobato às crianças.
•Explanação aos pais sobre a Pesquisa como princípio educativo e o tema a ser trabalhado.
•Desenvolvimento dos projetos em sala de aula.
“CERTEZAS PROVISÓRIAS”
•A obra infanto- juvenil de Monteiro Lobato é de excelente qualidade.
•Na obra de Monteiro Lobato existem histórias adequadas para crianças de 4 a 6 anos.
•As crianças se identificarão com os personagens das histórias.
DÚVIDAS TEMPORÁRIAS
•As histórias contadas em capítulos será uma atividade prazerosa para as crianças?
•As crianças conseguirão concentrar-se na leitura das histórias, visto as mesmas conterem poucas ilustrações?
•A fantasia, a curiosidade, a solução de problemas e a busca do conhecimento, fatores presentes nas histórias, despertarão o interesse pela pesquisa?
OS PRIMEIROS PASSOS
Tendo definido um tema comum para desenvolver os trabalhos na Unidade Escolar durante o ano 2000, iniciamos as atividades organizando cooperativamente o espaço, para recebermos os alunos, decorando a escola com motivos referentes ao Sítio do Pica- Pau Amarelo. Buscamos desta forma despertar a curiosidade das crianças sobre os estranhos personagens de Monteiro Lobato.
Num segundo momento, realizamos uma reunião com os pais para levar ao seu conhecimento a proposta de se trabalhar a Pesquisa Escolar como Princípio Educativo e o tema escolhido para dar suporte às atividades. Sabíamos que seria indispensável a compreensão e a colaboração destes, para que o trabalho a que nos propúnhamos realizar, realmente acontecesse.
Iniciando o trabalho em sala de aula, "apresentamos" Monteiro Lobato e sua obra às crianças, manuseando os livros e comentando as ilustrações. Os alunos da 3a série, usando as fantasias adquiridas pela APP - Associação de Pais e Professores, apresentaram os personagens para as turmas de Educação Infantil. Montamos um livro com as figuras e descrição destes personagens, utilizando o material encontrado na INTERNET, no site do Sítio do Pica- Pau Amarelo
Definimos as histórias a serem contadas e a forma com que isso aconteceria, visto serem extensas e com pouca ilustração. "Reinações de Narizinho", "Caçadas de Pedrinho" e "Viagem ao Céu" foram as histórias selecionadas e optou-se por contá-las em capítulos, logo no início das aulas.
Os três livros deram origem a três projetos diferentes:
"O Reino das Águas Claras" , "Bicho Fera, Bicho Bom", "Brincando com o Universo"
Encontramos em Monteiro Lobato e na Turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo grandes parceiros em nossos projetos de pesquisa!
As crianças, pesquisadores natos, se identificaram com estes personagens e utilizaram o espaço que o trabalho com projetos de pesquisa abre. Deixaram aflorar cada vez mais a sua curiosidade, buscando respostas a suas perguntas e encontrando nesta caminhada cada vez mais perguntas. Formou-se um maravilhoso círculo vicioso de querer saber... encontrar a resposta... e querer saber mais...
Paralelamente ao desenvolvimento dos projetos, a literatura de Monteiro Lobato abriu espaço para outras discussões, tais como: fantasia e realidade; o respeito e a valorização das diferenças; a solidariedade e o trabalho cooperativo.
O REINO DAS ÁGUAS CLARAS
O PONTO DE PARTIDA
As aventuras de Narizinho e seus amigos, no riacho existente no Sítio do Pica- Pau Amarelo despertou o interesse das crianças para o rio localizado nesta comunidade e desta forma foi definido o tema do nosso primeiro projeto de pesquisa deste ano.
Levantamos com as crianças o que sabiam e o que queriam saber sobre o assunto.
CERTEZAS PROVISÓRIAS
•Existe
•água em diversos lugares.
•A água do rio vem da cachoeira.
•Existe água de cores diferentes.
•Não podemos viver sem água.
•É perigoso tomar banho no rio.
•Existe peixes e outros bichos na água.
•O polvo e o tubarão são ferozes.
DÚVIDAS TEMPORÁRIAS
•De onde vem a água das cachoeiras e das lagoas?
•Por que a água do mar é diferente da água do rio?
•Como o rio enche quando chove se a água vai para o mar?
•Os bichos do mar podem vir até o nosso rio?
•Quais são os bichos perigosos e os que não são perigosos que vivem na água.
POR ONDE CAMINHAMOS
Buscamos respostas às nossas dúvidas nos livros, revistas e jornais; na INTERNET e Cd rooms; junto aos pais e familiares; com os demais alunos, professores e funcionários da escola.
Buscamos o contato com a água no rio da comunidade e na lagoa da casa de um dos alunos e organizamos um espaço com diversos tipos de água (do rio, do poço, da lagoa, da SAMAE, da cachoeira e do mar).
Fantasiamos com Monteiro Lobato montando num aquário o Reino da Águas Claras e experimentamos as receitas da Tia Anastácia, fazendo docinhos para as mães para o café que realizamos em sua homenagem. Confeccionamos nossos Viscondes de Sabugosa com as socas de milho trazidas por um dos alunos
No desenvolver do projeto buscamos nas diversas áreas do conhecimento os conteúdos necessários para resolver nossos problemas e esclarecer as nossas dúvidas. Estudamos a água (origem, diferenças, importância e cuidados) e os animais aquáticos (características e habitat). Trabalhamos com medidas de massa e capacidade. Contamos, juntamos e separamos. Registramos nossas descobertas através da escrita e do desenho. Expressamos o conhecimento adquirido através da fala, escrita, desenho, poesia, dramatização.
Encontramos as respostas para nossas dúvidas e aprofundamos o conhecimento das nossas certezas.
BICHO FERA, BICHO BOM !
O PONTO DE PARTIDA
A leitura de "Caçadas de Pedrinho" direcionou nosso segundo projeto de pesquisa para os animais selvagens. Era consenso no grupo que as feras também eram animais bons. Só precisavam serem deixadas em paz para não prejudicarem o homem. Conhecer mais sobre esses animais deixou o grupo agitado e predisposto à pesquisa. As crianças tiveram, neste momento, mais facilidade em organizar suas certezas e suas dúvidas, que ficaram assim estabelecidas:
CERTEZAS PROVISÓRIAS
•Os animais selvagens são perigosos.
•Na África tem muitos animais ferozes.
•As pessoas matam os bichos selvagens.
•Os filhotes dos animais são mansos.
•Tem muitos tipos de animais ferozes.
•Na mata do nosso bairro tem animais selvagens.
DÚVIDAS TEMPORÁRIAS
•Por que as pessoas matam os animais selvagens?
•Existem onças e leões na mata do nosso bairro?
•Por que não tem rinocerontes, elefantes, girafas e cangurus na floresta do Brasil?
•Por que alguns bichos matam os outros?
POR ONDE CAMINHAMOS
Buscamos respostas às nossas dúvidas nos livros, revistas e jornais; na INTERNET e Cdrooms; junto aos pais e familiares; com os demais alunos, professores e funcionários da escola.
Pesquisamos "in loco" o tema do nosso projeto e vivenciamos as aventuras da turma do Sítio do Pica- Pau Amarelo nos mais diferentes ambientes: no rio, no museu e no paraíso das aves do Seminário de Corupá, na casa de um dos alunos e na própria escola.
Fantasiamos com Monteiro Lobato construindo uma maquete sobre as Caçadas de Pedrinho. Encontramos outras alternativas para brincar com os estilingues dos pais e irmãos que não fosse atirar nos pássaros. Andamos de perna de pau, fugindo de feras imaginárias.
No desenvolver do projeto buscamos nas diversas áreas do conhecimento os conteúdos necessários para resolver nossos problemas e esclarecer as nossas dúvidas. Compreendemos a importância de preservarmos as florestas e conhecemos a diversidade de árvores existente. Conhecemos diversos animais, suas características e habitat. Trabalhamos com medidas comprimento, contamos, juntamos e separamos. Discutimos sobre os meios de comunicação e de transporte. Registramos nossas descobertas através da escrita e do desenho. Expressamos o conhecimento adquirido através da fala, escrita, desenho, dobraduras, poesia e dramatização.
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